sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Novas esfinges são achadas em avenida que unia templos de Luxor e Karnak

Seg, 15 Nov, 06h53

Cairo, 15 nov (EFE).- Uma equipe de arqueólogos descobriu 12 novas esfinges, estátuas com corpo de leão e cabeça humana ou de carneiro, na antiga avenida que unia os templos faraônicos de Luxor e Karnak, a 600 quilômetros ao sul do Cairo.


Segundo um comunicado do Conselho Supremo de Antiguidades estas esculturas datam da época do último rei da 30ª dinastia (343-380 a. C.).


A avenida, ladeada por uma dupla fila de esfinges que representavam o deus Amon, tem cerca de 2.700 metros de comprimento e 70 de largura e foi construída por Amenhotep III (1372-1410 a.C.) e restaurada, posteriormente, por Nectanebo I (380-362 a.C.).


Por outro lado, os arqueólogos descobriram também um novo caminho que une a avenida onde foram achadas as estátuas, com o rio Nilo.


A nota explica que, até o momento, só foram desenterrados 20 metros dos 600 que compõem o novo caminho, e que continuam as escavações para descobrir o resto deste trajeto, construído com pedra de arenito, um sinal da importância que tinha em seu tempo, esclarece o comunicado.

O secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, Zahi Hawas, explicou que o caminho achado era o que se utilizava para transferir em procissão a imagem do deus Amon em sua viagem anual ao templo de Luxor, para se encontrar com a imagem de sua mulher Mut.

Além disso, esta via era utilizada pelo rei quando participava de cerimônias religiosas, segundo Hawas. EFE


A carta do Índio Noah Sealth ao presidente americano

   
 
 Quem é o Dono do Céu e do Brilho das Águas?
Carta escrita pelo Cacique índio Seattle, da tribo Duwamish, do Estado de Washington, dirigida ao Presidente dos Estados Unidos da América, Franklin Pierce, em 1855, na qual respondia à proposta do Governo de comprar a terra dos índios, pertencente à sua tribo.
O Grande Chefe mandou dizer que deseja comprar a nossa terra. O Grande Chefe assegurou-nos também de sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não precisa de nossa amizade.
 
Vamos, porém, pensar em sua oferta, pois sabemos que, se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará nossa terra. O Grande Chefe de Washington pode confiar no que o Chefe Seattle diz, com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na alteração das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas - elas não empalidecem.
 
Como pode querer comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia nos é estranha. Se não somos donos da pureza do ar ou do esplendor da água, como então pode comprá-los?
 
Cada torrão desta terra é sagrado para meu povo. Cada folha reluzente do pinheiro, cada praia arenosa, cada véu de neblina na floresta escura, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados nas tradições e na consciência do meu povo. A seiva que circula nas árvores carrega consigo as recordações do homem vermelho.
 
O homem branco esquece a sua terra natal, quando - depois de morto - vai vagar por entre as estrelas. Os nossos mortos nunca esquecem esta formosa terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs: o cervo, o cavalo, a grande águia - são nossos irmãos. As montanhas rochosas, as fragrâncias dos bosques, o calor que emana do corpo de um potro e o homem - todos pertencem à mesma família.
 
Portanto, quando o Grande Chefe de Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, ele exige muito de nós. O Grande Chefe manda dizer que irá reservar para nós um lugar onde possamos viver confortavelmente. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto vamos considerar a sua oferta de comprar a nossa terra. Mas não vai ser fácil, não. Porque esta terra é, para nós, sagrada.
 
Esta água brilhante que corre nos rios e regatos não é apenas água, mas sim o sangue de nossos ancestrais. Se lhe vendermos a terra, terá que se lembrar que ela é sagrada e terá de ensinar a seus filhos que é sagrada e que cada reflexo espectral na água límpida dos lagos conta os eventos e as recordações da vida de meu povo. O rumorejar da água é a voz do pai de meu pai.
 
Os rios são nossos irmãos, eles apagam nossa sede. Os rios transportam nossas canoas e alimentam nossos filhos. Se lhe vendermos nossa terra terá de se lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são irmãos nossos e seus, e terá de dispensar aos rios a afabilidade que daria a um irmão.
 
Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um lote de terra é igual a outro, porque ele é um forasteiro que chega na calada da noite e tira da terra tudo que necessita. A terra não é sua irmã, mas sim sua inimiga, e depois de a conquistar, ele vai embora. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados, e nem se importa. Arrebata a terra das mãos de seus filhos e não se importa. Ficam esquecidas a sepultura de seu pai e o direito de seus filhos à herança. Ele trata sua mãe - a terra - e seu irmão - o céu - como coisas que podem ser compradas, saqueadas, vendidas como ovelhas ou miçangas cintilantes. Sua voracidade arruinará a terra, deixando para trás apenas um deserto.
 
Não sei. Nossos modos diferem dos seus. A vista de suas cidades causa tormento aos olhos do homem vermelho. Mas talvez isto seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que de nada entende.
 
Não há um lugar sequer calmo nas cidades do homem branco. Não há lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o tinir das asas de um inseto. Mas talvez assim seja por ser eu um selvagem que nada compreende. O barulho parece apenas insultar os seus ouvidos. E que vida é aquela se um homem não pode ouvir a voz solitária do curiango ou, de noite, a conversa dos sapos em volta de um brejo? Sou um homem vermelho e nada compreendo. O índio prefere o suave sussurro do vento a sobrevoar a superfície de uma lagoa e o cheiro do próprio vento, purificado por uma chuva do meio-dia, ou rescendendo a pinheiro.
 
O ar é precioso para o homem vermelho, porque todas as criaturas respiram em comum - os animais, as aves, o homem. O homem branco parece não perceber o ar que respira. Como um moribundo em prolongada agonia, ele é insensível ao ar fétido. Mas se lhe vendermos nossa terra, terá de se lembrar que o ar é precioso para nós. Que o ar reparte seu espírito com toda a vida que ele sustenta. O vento que deu ao nosso bisavô o seu primeiro sopro de vida, também recebe seu último suspiro. E se lhe vendermos nossa terra, deverá mantê-la reservada, feito um santuário, como um lugar em que o próprio homem branco possa ir saborear o vento, adoçado com a fragrância das flores campestres.
 
Assim, pois, vamos considerar sua oferta para comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, farei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.
 
Sou um selvagem e desconheço que possa ser de outro jeito. Tenho visto milhares de bisões apodrecendo na pradaria, abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem em movimento. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante do que o bisão que (nós - os índios) matamos apenas para o sustento de nossa vida.
 
O que é o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Porque tudo quanto acontece aos animais, logo acontece ao homem. Tudo está relacionado entre si.
 
O Grande Chefe deve ensinar a seus filhos que o chão debaixo de seus pés são as cinzas de nossos antepassados. Para que tenham respeito ao país, conte a seus filhos que a riqueza da terra são as vidas dos nossos parentes. Ensine a seus filhos o que temos ensinado aos nossos: que a terra é nossa mãe. Tudo quanto fere a terra, fere os filhos da terra. Se os homens cospem no chão, cospem sobre eles próprios.
 
De uma coisa sabemos: a terra não pertence ao homem: é o homem que pertence à terra. Disto temos certeza. Todas as coisas estão interligadas, como o sangue que une uma família. Tudo está relacionado entre si.
 
Tudo quanto agride à terra, agride os filhos da terra. Não foi o homem quem teceu a trama da vida; ele é meramente um fio da mesma. Tudo que ele fizer para a trama, à si próprio fará.
 
Os nossos filhos viram os seus pais humilhados na derrota. Os nossos guerreiros sucumbem sob o peso da vergonha. E depois da derrota passam o tempo em ócio, envenenando seu corpo com alimentos adocicados e bebidas ardentes. Não tem grande importância onde passaremos os nossos últimos dias - eles não são muitos. Mais algumas horas, mesmo alguns invernos, e nenhum dos filhos das grandes tribos que viveram nesta terra ou que tem andado em pequenos bandos pelos bosques, sobrará para chorar, sobre nossos túmulos, um povo que um dia foi tão poderoso e cheio de confiança como o nosso.
 
Nem o homem branco, cujo Deus com ele passeia e conversa de amigo para amigo, pode ser isento do destino comum. Poderíamos ser irmãos apesar de tudo. Vamos ver. De uma coisa sabemos que o homem branco venha talvez, um dia a descobrir: nosso Deus é o mesmo Deus. Talvez julgue, agora, que o pode possuir do mesmo jeito como deseja possuir a nossa terra; mas não pode. Ele é Deus da humanidade inteira e é igual sua piedade para com o homem vermelho e o homem branco.
 
Esta terra é querida por ele e causar dano à terra é cumular de desprezo o seu criador. Os brancos vão acabar; talvez mais cedo do que todas as outras raças. Continuem poluindo as suas camas e hão de morrer uma noite, sufocados em seus próprios dejetos!
 
Porém, ao perecerem, eles brilharão com fulgor, abrasados pela força de Deus, que os trouxe a este país e, por algum desígnio especial, lhes deu domínio sobre esta terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é para nós um mistério, pois não podemos acreditar como será quando todos os bisões forem massacrados, os cavalos bravios domados, as brenhas das florestas carregadas de odor de muita gente e a vista das velhas colinas empanada por fios que falam. Onde ficará o emaranhado da mata? Terá acabado. Onde estará a águia? Irá acabar. Restará dar adeus à andorinha e à caça. O fim da vida é o começo da luta para sobreviver.
 
Compreenderíamos talvez, se conhecêssemos com o que sonha o homem branco, se soubéssemos quais as esperanças que transmite a seus filhos nas longas noites de inverno, quais as visões do futuro que oferece às suas mentes, para que possam formar desejos para o dia de amanhã. Somos, porém, selvagens. Os sonhos do homem branco são para nós ocultos. Por serem ocultos, temos que escolher nosso próprio caminho.
 
Se consentirmos em vender a nossa terra, será para garantir as reservas que nos prometeu. Lá talvez possamos viver nossos últimos dias, conforme desejamos. Depois que o último homem vermelho tiver partido e a sua lembrança não passar da sombra de uma nuvem a pairar acima das pradarias, a alma do meu povo continuará vivendo nesta floretas e praias, porque nós a amamos, como ama um recém-nascido o bater do coração de sua mãe.
 
Se lhe vendermos a nossa terra, ame-a como nós a amávamos. Proteja-a, como nós a protegíamos. Nunca esqueça de como era esta terra, quando dela tomou posse. E com toda a sua força, o seu poder e todo o seu coração: - conserve-a para seus filhos e ame-a como Deus nos ama a todos. De uma coisa sabemos: o nosso Deus é o mesmo Deus. Esta terra é por ele amada. Nem mesmo o homem branco pode evitar o nossos destino comum.
 
Noah Sealth  (1786-1866)

RECRIANDO O PARAÍSO NA TERRA

CrystalCannyon
Amados mestres, à medida que a humanidade e a Terra preparam-se para o próximo grande salto na evolução e expansão da consciência, tudo está sendo abalado até o mais profundo cerne da existência. Quanto mais elevado for o lugar que você alcançar em direção à iluminação, mais profundamente deve adentrar a essência nuclear de seu passado. À medida que acessa a memória celular de seu passado cósmico e torna-se cônscio de sua régia herança, você está também se recordando como as coisas ocorriam, era após era, em seu passado remoto quando sua realidade e o mundo pareciam estar de cabeça para baixo, e tudo o que era familiar rapidamente mudou de alguma forma ou foi removido, freqüentemente através de guerras entre raças e nações, ou por desastres ecológicos, através dos elementos da natureza: fogo, água, ar/vento e movimentos da terra.
Cada ser humano na Terra está no meio de uma crise evolucionária como, de alguma forma, multidões estão famintas para livrar-se dos padrões residuais de pensamento, hábitos e densidade de sua natureza animal/humana. Há também muitos de vocês que têm funcionado como "Seres" refinados da humanidade por muitas existências e estão avançando para os domínios de Seres Espirituais/humanos, onde sua Alma Imortal está brilhantemente ardendo e seu campo áurico está completamente iluminado pela Essência Eterna do Espírito de seu Deus Pai/Mãe.
Conforme afirmamos muitas vezes anteriormente, "DEUS/DEUSA NÃO PUNE". Todavia, à medida que o padrão universal de mudança torna-se mais vigoroso e a "Mudança das Eras" se acelera, tudo o que não está baseado na verdade, equilíbrio e harmonia será abalado até o seu núcleo. À medida que você está se tornando consciente, muitos governos e civilizações que foram construídos e permeados por freqüência de poder vibracional negativo de terceira dimensão, cobiça, controle e desonestidade, agora devem enfrentar seus delitos e a traição da confiança que lhes foi prestada está sendo revelada. Aqueles que insistem em construir ou viver nas áreas baixas litorâneas deveriam, nesse meio tempo, estar cônscios de que as mudanças radicais, que estão ocorrendo na Terra, continuarão e aumentarão por algum tempo, a menos que eles parem de construir sobre as areias movediças da negatividade e irresponsabilidade. As linhas costeiras mudaram muitas vezes antes e mudarão novamente, pois tudo isso faz parte dos ciclos da natureza e da limpeza da superfície da Terra. No passado, massas de terra submergiram apenas para emergirem novamente, restauradas, renovadas e rapidamente fervilhando com nova vida. A seca sobreveio àquelas áreas que foram exploradas e destruídas por pesticidas e produtos químicos, e desertos floresceram após serem deixados sem plantio por centenas de anos.
Você tem apenas que pesquisar a história da humanidade e da Terra para saber que isso é verdade, e então por que está tão surpreso quando você, uma vez mais, se move de um tempo de status-quo para um tempo de mudança? Sempre houve ciclos de morte e renascimento como parte do processo evolucionário e esses ciclos afetam cada faceta da criação.
Não queremos instilar medo ou dúvida. De fato, é exatamente isso que queremos dissipar, enquanto nos esforçamos para assegurá-lo de que você, e exclusivamente você, decidirá se avançará para a Nova Era com facilidade e graça, ou através de cataclismos e caos. Desejamos ajudá-lo a compreender o que lhe está reservado para esses meses e anos vindouros. A maioria dos que lêem essas mensagens está consciente de que esses são os tempos mais importantes que já viveram na Terra. As decisões que tomarem agora e as energias que irradiarem, a partir de vocês, que criam o campo de força no qual vivem, determinarão sua realidade e como experienciarão esses anos significativos de transição. É hora de decidir se avançarão na espiral de ascensão, através do dom do processo da vida ou das velhas energias do processo da morte. Não se enganem, cada ser humano no planeta está no meio desse processo de transformação, em algum nível e de alguma forma, estando consciente disso ou não.
Peço-lhe para projetar sua consciência para fora, para longe de si e do seu pequeno quadro de realidade. Assuma uma consciência expandida: imagine, se isso ajudar, que você está observando sua vida e as vidas daqueles ao seu redor a partir de nosso ponto de vista, que lhe dá a capacidade de observar a vista panorâmica do que está ocorrendo a cada momento. Olhe para trás, cerca de um ano, de vários anos. Você não fez grandes progressos? Não está muito mais sábio, mais compassivo e uma pessoa mais iluminada? Pode deixar de ver a perfeição ou pelo menos a justiça no que ocorreu em seu passado? Não está mais forte, mais sábio devido a suas provas e testes ao longo do caminho? Observe aqueles mais íntimos: eles avançaram e expandiram suas consciências ou estão ainda emperrados na monotonia da inércia, cheios de medo em sua visão estreita da vida? Você está se tornando mais capaz de liberar velhos e ultrapassados hábitos e padrões de pensamento? Não está mais fácil filtrar através da enorme quantidade de informações que vem a você e determinar o que é sua verdade e o que não serve mais ao seu bem maior?
Você está no processo de reestabelecer uma "conexão coração/mente" com o Espírito, o que leva o coração unificado e a mente para junto do poder coesivo de nosso Deus Pai/Mãe, e o amor incondicional é a chave mágica que dá ignição ao espantoso processo de Criação. O amor condicional tornou-se a norma à medida que a humanidade submergiu na densidade e a partir desses padrões negativos de pensamento, todos os outros auto-limitantes conceitos espalharam-se e tornaram-se sua verdade. Agora é hora de inverter, liberar e reestruturar sua realidade presente, uma nova realidade que abranja todas as lições em mestria que temos dado a vocês, através desses anos passados. Temos lhes oferecido os meios de monitorar seus pensamentos e tranqüilizar a mente para reprogramar as mentes subconsciente e consciente com a mais elevada sabedoria proveniente do seu Eu Divino. Temos ajudado a trazer as múltiplas mentes de seu sistema de chackras ao equilíbrio de modo que, mais uma vez, elas estejam trabalhando em harmonia, de maneira recíproca. Não se admire de que tenha estado em guerra com aqueles ao seu redor, pois estava lutando uma batalha perdida com seu próprio lado sombrio por tanto tempo.
Vocês é quem devem permitir que a Divina Força da Criação seja filtrada através de vocês, para dentro da Terra, e para fora, a partir do seu Centro Solar do Coração, de modo que esse extraordinário elixir possa gradualmente abranger a Terra e ajudar a despertar a humanidade. Virá o tempo em que as forças radicais da natureza não serão mais necessárias para purificar e trazer harmonia para a Terra. Vocês não vêem como é imensamente importante cada um de vocês nesse processo de limpeza e transformação? Seu objetivo não é apenas ascender, mas permitir ao seu Eu Espiritual descer, de modo que possa haver uma integração e fusão das suas muitas complexas facetas que foram criadas em suas diversas e magníficas jornadas por todo esse universo, galáxia e durante todas as suas experiências terrenas. Antes de descer através do universo multidimensional, como uma Centelha Divina de consciência, você teve um grande número de experiências, onde exemplificou todas as virtudes e qualidades do Criador em perfeita harmonia e em total alinhamento com a Vontade Divina. Em muitas outras experiências você usou suas imensas capacidades mentais quase exclusivamente para focalizar em uma forma específica de pensamento ou criação. Através de sua intenção consciente, você criou a necessária não-manifestada substância primordial da força de vida, e, como um raio laser, projetou adiante essa perfeita visão até que fosse miraculosamente manifestada no plano físico.
Você também teve muitas aventuras extraordinárias focalizando quase exclusivamente as facetas emocionais de seu Eu multidimensional. Utilizando as virtudes e atributos de sua natureza divina enquanto nos mais elevados domínios da existência, você alegremente fundiu sua consciência com o domínio angélico, desse modo experienciando a perfeição do amor da Criação em sua mais pura forma, à medida que partiu para ajudar na criação de mundos e realidades além da descrição. Todo o tempo em que estava experienciando essas diversas facetas do Criador, seu Eu Espiritual foi registrando e gravando cada experiência em seu imenso banco de memória, pois você sabia que viria o tempo em que necessitaria extrair de sua consciência toda a sabedoria que adquiriu no passado.
Desde a sua descida ao mundo da fisicalidade, seu Eu Espiritual tem-se esforçado para funcionar dentro do seu revestimento físico, à medida que você disputa o jogo da dualidade e da separação. Em numerosas existências, você se concentrou primariamente em sua natureza espiritual, enquanto excluía as outras facetas seu Ser. Em outras, o foco era quase exclusivamente sobre sua natureza mental, e, ainda em outras, sua natureza emocional era a força motriz. É hora de trazer todas essas diversas facetas de sua natureza de volta em harmonia, de modo que você possa funcionar em um estado de consciência unificada, uma vez mais.
Quando em funcionamento dentro do ambiente de ilusão da terceira/quarta dimensões, a faceta mais negligenciada de seu Ser foi sua mente intuitiva ou mente da alma. Ela é um dos maiores recursos que você possui, pois é sua conexão com o Eu Superior e finalmente com a Fonte Criadora. Sua mente da alma tem um suprimento inesgotável de idéias estimulantes e formas criativas de pensamento, apenas esperando para você as acesse. Sua mente intuitiva, ou essa pequena voz interior, sempre lhe indicará a direção certa e o ajudará a tomar a decisão correta, se você apenas ouvi-la. Desde a queda na densidade, a mente da alma foi quase totalmente fechada dentre a maioria da população em geral. Depois que essa voz interior foi ignorada por tantos milhares de anos, com grande tristeza, a alma retraiu-se/retirou-se no silêncio e dormência, como um observador, aguardando o tempo em que seria chamada de volta à ação, como sua parceira na jornada da vida. Ela está ardendo em radiância cada vez maior naqueles que se esforçam diligentemente para reconectar-se com sua alma, Eu Superior e Raio Divino (Presença EU SOU) e é agora uma constante e amável companhia que dirige, inspira, nutre e até os protege. Irá reconciliá-los com os membros de sua família de alma ou com aqueles com quem vocês têm algo importante a compartilhar. Inspirará e ajudará nos caminhos que abrirão os portões da torrente de abundância e na manifestação de suas visões mais elevadas, quando eles estiverem em alinhamento com o bem maior para todos. Pensamentos inspirados e idéias estimulantes e criativas serão derramadas facilmente à medida que você serve a si e aos outros, tornando-se um co-criador de tudo que é harmoniosamente belo, amoroso e da mais elevada ordem.
Pode não parecer assim, mas uma extraordinária nova visão, um poderoso "futuro provável" para a humanidade e a Terra tomou forma e está sendo reforçado e magnificado a todo o momento, um futuro por meio do qual toda humanidade, bem como os reinos mineral, vegetal, animal, humano, dévico e elemental co-existirão tranqüilamente na Terra, uma Terra que é antiga em sua beleza e que possui cintilantes águas claras e ar limpo e saudável para respirar, um mundo de abundância e fartura, onde ninguém sofre de falta de alimento adequado, abrigo ou oportunidade e um mundo por meio do qual diferentes raças, culturas, crenças e tradições são honradas e respeitadas, onde ninguém tenta impor suas crenças aos outros, ou negar aos outros o direito de viver suas próprias verdades e seguir seus próprios costumes. À medida que mais e mais de vocês vagarosamente retirarem sua atenção e pensamentos dos padrões auto-limitantes de pensamentos do passado, eles irão sendo gradualmente dissolvidos e tornam-se ineficazes. Temos dito repetidas vezes: "Pensamentos têm energia, positiva ou negativa e aquilo em que você se concentra é amplificado com sua energia".
Quando você permite que os atributos de seu Eu Divino venham à tona e a refinada energia do Espírito torna-se a força dominante em sua vida, o caminho é iluminado para você começar o processo de acessar os padrões de freqüência refinada do pleno espectro dos Doze Raios de seu núcleo diamantino da Célula Divina. Você também integrará os dons de miríades de partes de si próprio, aqueles fragmentos de alma que também fizeram a jornada para dentro da densidade, que estão prontos para compartilhar sua sabedoria e aventuras com você. Conseqüentemente, você não tem que ter todas as respostas, assim como não foi necessário experienciar cada faceta isolada da vida terrena. Suas almas companheiras divinas fazem isso por você, da mesma forma que você tem suas experiências singulares e sabedoria para compartilhar com elas.
Lembre-se, você, meu valente guerreiro, tem a fórmula para recriar o Paraíso na Terra. Estamos aqui para ajudá-lo com todas as forças do Céu à sua disposição. Medite/volte-se para dentro ou dirija-se para cima, nós responderemos. Com amor e gratidão, eu os saúdo, meus amados.
EU SOU o Arcanjo Miguel.
"RECREATING PARADISE ON EARTH" - dezembro, 2005
Canal -
 Ronna Hermanhttp://www.ronnastar.com/latestDec05.htm
copyright Imagem:  Gilbert Williams

FARAÓS NO CONSULTÓRIO




As pirâmides não são o único legado do Antigo Egito. Graças a essa civilização, a Medicina começou a se organizar enquanto área da ciência.

O paciente entra na sala do médico e se queixa de dor de cabeça. Sai de lá aliviado, com a promessa de que seu mal terá fim. Para isso, garante-lhe o especialista, há uma receita infalível: beber, três vezes ao dia, a mistura de gordura de crocodilo, sêmen e fezes dissolvidas em urina. Consultas como essa eram comuns no Antigo Egito, em que a prosaica beberagem era, de fato, tão popular quanto os comprimidos de analgésicos, hoje em dia. 

Em diversos papiros, são citados medicamentos com ingredientes ainda mais estranhos do que os dessa prescrição contra dores de cabeça. Não que, ao longo da História, outras culturas não tenham criado remédios igualmente esquisitos. Mas, sem sombra de dúvida, os relatos da terra dos faraós são os mais antigos e ricos nesse sentido. Foi nos tempos em que se erguiam as pirâmides, também, mais de um milênio antes de Cristo, que a Medicina começou a se organizar. E, nesse sentido, poucas pessoas conhecem a importância dos antigos egípcios.

Costuma-se considerar a civilização do Antigo Egito um exemplo de morbidez, co-mo se ali só se pensasse na morte e na vida além-túmulo, sem dar importância para a saúde neste mundo. Mas, na verdade, os antigos egípcios nada tinham de mórbidos. Eles simplesmente acreditavam que a vida depois da morte era tão real e concreta quanto a terrena. E, esclareça-se, estudaram o tratamento de doenças como poucos povos contemporâneos. O médico no Antigo Egito era chamado de sunu, palavra equivalente a doutor. Só que, na realidade, os sunus se dividiam em três grupos de terapeutas. 

Existiam, em primeiro lugar, os sacerdotes da terrível deusa Sekhmet, acusada de ser a principal causadora de todos os males. O papel desses homens, que mantinham um bom relacionamento com a deusa, era aproveitar esse poder de influência para induzi-la a não punir determinada pessoa com doenças. 

Com esses sacerdotes, conviviam os magos, que tinham uma visão ligeiramente diferente do assunto. Para eles, a doença não era um simples castigo da deusa e, sim, a influência de um bando de maus espíritos - os quais, claro, eles tentavam exorcizar. Finalmente, a terceira categoria era a dos sunus, propriamente ditos, pessoas que recebiam instrução médica na chamada Per Ankh, que significa Casa da Vida. Era a faculdade de medicina da época, onde se podia aprender to-dos os princípios conhecidos sobre o funcionamento do organismo humano. Esses sunus, por sua vez, trabalhavam junto com os uts, como eram chamados os auxiliares de médicos - os primeiros enfermeiros de que se tem notícia.

Na prática, porém, todo sunu era também sacerdote da deusa ou mago à caça de maus espíritos. E essa combinação não bastava: pelos documentos que chegaram até os dias atuais, deduz-se que a maioria dos médicos ou sunus exercia paralelamente outras funções, como a de administrador, arquiteto ou escriba. Quer dizer, poucos arriscavam viver exclusivamente da medicina. Mesmo assim, quando o historiador grego Heródoto visitou o Egito, no século V a.C., espantou-se não apenas com o número de médicos, mas com o seu complexo grau de especialização. 

Enquanto, na Grécia Antiga, o médico perambulava de cidade em cidade, demonstrando em praça pública os seus conhecimentos, os médicos egípcios eram devidamente organizados e, geralmente, atendiam em endereço fixo. Ou seja, tinham consultórios, como manda o figurino moderno. O curioso é que o médico no Antigo Egito se especializava em alguma área do corpo humano, mal começava os estudos. E isso é exatamente o oposto da tendência apontada no decorrer da história dos mais diferentes povos. Normalmente, o estudante de Medicina adquire primeiro um conhecimento generalista sobre os organismos vivos e só depois opta por alguma especialidade. Os egípcios, nesse aspecto, foram exceção.

O mais antigo médico egípcio conhecido foi Hesy-Ra, que viveu por volta do ano 3000 a.C. e só cuidava de dentes. No entanto, sabe-se por documentos que Hesy-Ra tinha colegas que se dedicavam exclusivamente ao nariz, ao ânus, aos olhos e ao abdome. Deduz-se, desse modo, que a medicina tenha surgido no Antigo Egito como uma constelação de especialidades muito distintas e que essas, com o passar do tempo, acabaram se reunindo. Ao desvendar a anatomia e mostrar as relações entre as estruturas do corpo, a mumificação deve ter contribuído para essa unificação. 

Contudo, fique claro, a prática da mumificação rendeu conhecimentos anatômicos que nada têm a ver com as informações científicas de hoje em dia. O coração, é verdade, parece ter recebido um merecido destaque como centro da vida. No entanto, as demais vísceras eram desprezadas, na hora de fazer a múmia. Esta seguia para o outro mundo sem cérebro, por exemplo. Porque, segundo os antigos egípcios, a massa cinzenta, si-tuada na cabeça, não iria fazer a menor falta.

De seu lado, os vasos sangüíneos, chamados de mutus, eram considerados importantíssimos. Talvez, porque fizessem parte do mesmo sistema do coração. Daí que apalpar os pulsos era a principal técnica usada para examinar a quantas andava a saúde de uma pessoa. A medicina do Antigo Egito dava prioridade aos movimentos de fluidos e compostos vitais pelas veias e artérias. Alguns estudiosos suspeitam que essa concepção sobre a fisiologia humana tenha sido resultado direto da influência do Rio Nilo nessa civilização.

Os papiros egípcios também relatam várias doenças. Os médicos se impressionavam, por exemplo, com a possibilidade de o sangue coagular e de as artérias endurecerem, nos casos de aterosclerose. O ânus recebia igualmente um tratamento especial: tanto assim que todo faraó tinha um médico exclusivo para cuidar do seu - os vermes provocavam pânico. Como eram encontrados freqüentemente nas múmias, os egípcios acreditavam que esses micróbios eram legítimos mensageiros da morte. Além disso, quando apareciam, muitas vezes eram o anúncio de diarréias fatais. Quanto às cirurgias, há diversas referências, inclusive gravuras de casos de circuncisão - aliás, não se sabe o motivo, só os sacerdotes e nobres podiam se submeter a essa operação.

Como os demais povos da Antigüidade, os egípcios não tinham idéias precisas sobre os mecanismos da fecundação. Acreditavam que só o esperma tinha o poder de gerar e a tarefa feminina seria a de uma espécie de receptáculo. O teste de gravidez era à base da urina da mulher: a paciente urinava sobre um punhado de cereais; se, dali a alguns dias, eles crescessem, era sinal de que estava grávida. Ao menos, de acordo com os médicos egípcios. Quanto aos remédios, eles acreditavam que o organismo era capaz de produzir, ele próprio, os mais potentes medicamentos. Daí a mistura para dor de cabeça. O fato é que quase todos os povos receberam influência dessa medicina e copiavam suas receitas, por mais estranhas que fossem.





(PESQUISA - SUPER número 8 ,ano 6)
Por Francisco Moreno de Carvalho