terça-feira, 1 de novembro de 2011

O FIM DO MUNDO E OS MAIAS

Saudações,



O prognóstico maia do fim do mundo foi um erro histórico de interpretação, segundo revela o conteúdo da exposição "A Sociedade e o Tempo Maia" inaugurada recentemente no Museu do Ouro de Bogotá.

O arqueólogo do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH) e um dos curadores da mostra, Orlando Casares, explicou à Agência Efe que a base da medição do tempo desta antiga cultura era a observação dos astros.

Eles se baseavam, por exemplo, nos movimentos cíclicos do sol, da lua e de Vênus, e assim mediam suas eras, que tinham um princípio e um final.

"Para os maias não existia a concepção do fim do mundo, por sua visão cíclica", explicou Casares, que esclareceu: "A era conta com 5.125 dias, quando esta acaba, começa outra nova, o que não significa que irão acontecer catástrofes; só os fatos cotidianos, que podem ser bons ou maus, voltam a se repetir".

Para não deixar dúvidas, a exposição do Museu do Ouro explica o elaborado sistema de medição temporal desta civilização.

"Um ano dos maias se dividia em duas partes: um calendário chamado 'Haab' que falava das atividades cotidianas, agricultura, práticas cerimoniais e domésticas, de 365 dias; e outro menor, o 'Tzolkin', de 260 dias, que regia a vida ritualística", acrescentou Casares.

A mistura de ambos os calendários permitia que os cidadãos se organizassem. Desta forma, por exemplo, o agricultor podia semear, mas sabia que tinha que preparar outras festividades de suas deidades, ou seja, "não podiam separar o religioso do cotidiano".

Ambos os calendários formavam a Roda Calendárica, cujo ciclo era de 52 anos, ou seja, o tempo que os dois demoravam a coincidir no mesmo dia.

Para calcular períodos maiores utilizavam a Conta Longa, dividida em várias unidades de tempo, das quais a mais importante é o "baktun" (período de 144 mil dias); na maioria das cidades 13 "baktunes" constituíam uma era e, segundo seus cálculos, em 22 de dezembro de 2012 termina a presente.

Com esta explicação querem demonstrar que o rebuliço espalhado pelo mundo sobre a previsão dos maias não está baseado em descobertas arqueológicas, mas em erros, "propositais ou não", de interpretação dos objetos achados desta civilização.

De fato, uma das peças-chave da mostra é o hieróglifo 6 de Tortuguero, que faz referência ao fim da quinta era, a atual, neste dezembro, a qual se refere à vinda de Bolon Yocte (deidade maia), mas a imagem está deteriorada e não se sabe com que intenção.

A mostra exibida em Bogotá apresenta 96 peças vindas do Museu Regional Palácio Cantão de Mérida (México), onde se pode ver, além de calendários, vestimentas cerimoniais, animais do zodíaco e explicações sobre a escritura.

Para a diretora do Museu do Ouro de Bogotá, Maria Alicia Uribe, a exibição desta mostra sobre a civilização maia serve para comparar e aprender sobre a vida pré-colombiana no continente.

"Interessa-nos de alguma maneira comparar nosso passado com o de outras regiões do mundo", ressaltou Maria sobre esta importante coleção de arte e documentário.

A exposição estará aberta ao público até o dia 12 de fevereiro de 2012, para depois ser transferida para a cidade de Medellín.

Ou seja, teremos Copa do Mundo no Brasil....

Só para registro e informação.

Fecha o pano.

Paz e Luz

VOCÊ JÁ SE PEGOU OLHANDO O RELÓGIO NO EXATO MOMENTO 11:11?


Você já se pegou olhando o relógio no exato momento 11:11? De tempos em tempos acontece no planeta Terra um evento de grandes proporções. E dentro em breve um desses eventos irá ocorrer. Algumas dessas grandes mudanças que acontecem na Terra ocorrem níveis que podemos sentir na pele; outras podemos apenas nos sentar e assistir o desenrolar; outras ainda passam despercebidas pela imensa maioria das pessoas. Essas últimas são mais sutis por sua própria natureza, e os esotéricos as chamam de "portais".

Quando se fala em "portais" eu lembro logo do filme Stargate, onde um portal se abre pra outra dimensão (ou planeta), mas o nosso portal não tem nada a ver com isso. Os portais energéticos são "marcos", delimitações de um momento espiritual, como na filosofia temos a transição do Iluminismo pro Romantismo, por exemplo.

Devido à grande importância do calendário gregoriano no destino da raça humana, os engenheiros siderais estabeleceram que o dia 11 de novembro de 2011 (11/11/11) marcará o início da transição para uma nova Era. Se você já se pegou olhando várias vezes para o relógio no exato momento 11:11 saiba que estava apenas assistindo a uma campanha publicitária do evento do dia 11/11/11.





SIGNIFICADO

Quem começou falando de 11:11 foi Kryon, uma entidade Angélica que era canalizada pelo norte-americano Lee Carrol. Para ele ver o 11:11 significa um despertar espiritual para a humanidade, relacionado a mudanças magnéticas na Terra. Isso nos anos 80. De lá para cá muitas interpretações surgiram. Para George Barnard, 11:11 é "o chamado para criaturas que são meio anjos, meio humanas". O paranormal Uri Gueller diz que é uma fenda entre dois mundos. Para outros, o 11 simboliza a cadeia de DNA, e o 11:11 representa a ativação do DNA dormente para uma suposta ascenção. O profeta Edgar Cayce falou há décadas sobre algo relacionado ao 11:11, muito antes de virar modinha: "A primeira lição para seis meses deve ser Um-Um-Um-Um; Unicidade de Deus, Unicidade nas relações humanas, Unicidade de força, Unicidade de tempo, Unicidade de objetivo, Unicidade em cada esforço - Unicidade - Unicidade!" Embora ele fale Um-Um-Um-Um, ele cita seis exemplos, ou seja: 11-11-11.

O 11-11 se repete todo ano, mas o 11-11-11 só acontece uma vez a cada 100 anos. Se juntarmos numericamente esses dois elementos teremos 11+11 = 4 e 11 = 2, resultando no número místico 42, que todos sabemos que é a resposta para a Vida, o Universo e tudo mais. O 11 aparece também na soma da data final do Calendário Maia: 12+21+2012.

Na numerologia o 11 é considerado um número "mestre". Quando o número é duplicado, ele ganha a força do número também duplicada. O UM representa o início, enquanto o 11 pode ser interpretado como um novo início para duas pessoas, dois indivíduos. Representa também equilíbrio, refinamento, congruência e altos ideais.



O Portal 11/11 será uma oportunidade de crescimento para aquele que se conectar com as energias cósmicas que estarão em ebulição. Aqueles que se sintonizarem com essa energia experimentarão uma grande mudança em suas vidas, no campo pessoal e afetivo. Mas em qual hora você deve conectar-se para aproveitar os benefícios cósmicos? É aí que entra a tradição mística da Igreja Católica, que nos ensina que a Hora do Angelus (ou Toque das Ave-Marias, que corresponde às 06:00, 12:00 ou 18:00 horas) são o melhor momento para meditação. Infelizmente, no mundo de hoje, os horários de trabalho e agitação da vida não permitem o recolhimento e tranquilidade necessárias para uma efetiva meditação, restando o início da noite (18:00) como um momento mais propício à introspecção (hora em que até mesmo os animais se recolhem). Atentem para o fato de que o horário de verão é uma criação temporária, não estando carregada da egrégora que se formou ao longo dos séculos aqui no Brasil em determinada hora, então quem estiver sob influência do horário de verão deve procurar elevar seus pensamentos ao Cosmo às 19:00.

É interessante perceber que no catolicismo o 11 não é lá muito bem visto. DelDebbio fala a respeito:

Sobre o numero 11, alguns ocultistas, como Dion Fortune e seus seguidores, por exemplo, o associam a alguns aspectos pouco luminosos da criação, visto seu relacionamento com a assim chamada "não esfera", o "excesso" além da Criação de Deus. Tal rígida interpretação tem nas bases do fundamentalismo cristão a sua provável raiz. Até mesmo no julgamento de Santo Agostinho encontraremos referências ao numeral 11 como sendo um estandarte dos excessos humanos, o "Brasão do Pecado", dizia o pai da teologia cristã. O argumento que sustenta este ponto de vista sobre o 11 é curioso: se o número 10 compreende a totalidade da Criação de Deus, representando o Universo propriamente dito, aquilo que vier imediatamente após este número estará fora do Plano Divino, além da Vontade que tudo rege. Neste caso, o 11 aparece como sendo o ser humano integral e não mais como simples servo de Deus. Ele surgirá na forma de "algo" que excedeu os limites da Criação, que saiu do Paraíso perfeito e que agora caminha por vontade própria.

Por uma coincidência (ou não) a doutrina Thelêmica, de Aleister Crowley, tem na sua máxima "Do what thou wilt shall be the whole of the Law" (Faze o que queres há de ser o todo da Lei) 11 sílabas.

Estaria tudo isso relacionado com o provável "avanço" da raça humana? De certa forma isso nos parece mais um retrocesso, quando nos deparamos com tanta falta de amor no coração das pessoas, tanta religião falsa manipulando seus seguidores, tanta "culpa" e tanta morte jogada em cima da idéia "Deus" em tantos países... mas eu acredito que não podemos nos deter no caminho da evolução por medo de sofrer. O simbolismo do homem nu expulso do paraíso foi o primeiro "afastamento" do útero Divino, um início de separação traumática e que certas doutrinas ainda carregam como "culpa" em seu inconsciente. Deve ter sido uma barra pra Adão e Eva ter de se virarem sozinhos, mas isso os proporcionou autonomia e nos legou todo o avanço da raça humana até hoje - não sem dor e sacrifícios (na lenda de Prometeus temos uma idéia vagamente semelhante). A parábola do filho pródigo é clara quando mostra o "Pai" feliz pelo filho ter voltado, enquanto o outro queria que ele ficasse puto com o irmão por ter partido. Acredito que o 11/11 seja o início do tempo do Ser Humano Integral, sem depender de doutrinas, crenças e religiões, mas podendo tê-las, se assim desejar. É o filho que se afasta do Pai com liberdade (e vontade própria) pra voltar. É algo muito diferente do atual ateísmo de guerrilha de Dawkins, ou da sanha de conversão dos fanáticos religiosos.

Fiquem atentos porque o acontecimento do Portal 11/11 vai ser uma coisa GRANDE!

O CAMINHANTE E OS CAMINHOS



"Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio e eis que a verdade se me revela" - Albert Einstein.



Para o indivíduo que almeja por uma vida fora do lugar comum, que busca por experiências que lhe permitam comprovar que a sua ânsia interior é a certeza de que lhe falta algo que não se enquadra com a realidade que se apresenta à sua volta e contudo não identifica de onde vem essa sensação. Esse "há algo mais do que parece", que é um se sentir muito maior, mais especial e mais importante do que a pessoa que o seu meio o obriga a ser, o moverá a um caminho de busca para a expressão da sua espiritualidade, uma vez que o ser social não encontra conforto na realidade, a sua busca passa a ser pela expressão da espiritualidade, certeza de que encontrará o conforto interior.



Poderá provavelmente se orientar pela busca de material oficial e acadêmico, que o conduzirá aos registros históricos oficiais sobre outras culturas e povos que desenvolveram um relacionamento diferenciado com a vida, com o existir; poderá se conduzir a registros autênticos de teoria e de experimentação, de indivíduos ou de organizações religiosas e nessa segunda hipótese pode estar o início uma série de maus entendimentos, que poderão trazer muito mais decepções e infortúnios do que o tão esperado conforto.



Da mesma forma que é desejável buscar pelos registros oficiais para respaldar os estudos, é no mínimo razoável buscar nas escolas iniciáticas estabelecidas e nas pessoas idôneas o conhecimento téorico e a experimentação prática.



As escolas iniciáticas são continuadas por pessoas comprometidas com o objetivo maior que as rege. A despeito do módus operandis individual, nunca este poderá se opor aos propósitos da escola. Muitas renasceram ou reestruturaram no século XIX, ainda assim permanecendo uma continuidade pela manutenção dos conhecimentos e tradições fechadas para a proteção dos seus propósitos. Nem sempre essa proteção diz respeito aos ataques externos ou político-sociais. Pela natureza humana, é necessário que a segmentação seja controlada, mantendo a integridade dos conceitos coesos e a sua evolução condizente e embasada na experimentação consciente dos seus mestres.



Muitas pessoas já passaram por essas escolas e se tornaram mestres solitários, ainda assim sem ter perdido o vínculo com a sua matriz. Nem sempre a matriz de um mestre é da ordem física, mas ele sempre se apresentará como um simples. Nem sempre dócil, nem sempre rude, nem sempre decifrável, simples com certeza, pois o que importa é a manutenção da obra.



O saber, ousar e calar é um simbolísmo que sintetiza a postura do sábio não representando uma fórmula que leverá o estudioso instantaneamente a um estado de elevação e compreensão. Mais do que isso, esse simbolismo rege a uma postura completa, que é conquistada pelo indivíduo nos diversos campos da vida, fazendo parte do seu desenvolvimento enquanto ele se conduz a cada status necessário da sua jornada de busca pela sabedoria.



Essa postura no caminhar pelas vias do conhecimento e pelas estradas da vida é bem pouco relacionada com a aura de mistério, obscuridade e morbidez que glamurosamente se distribui por aí pois diz respeito diretamente a simplicidade e a alegria. Encontrada essa postura, esse estado de ser passa a ser um cartão de visitas, uma vestimenta que demonstra a realidade das suas intenções e lhe abre as portas, uma por vez, dos grandes salões do aprendizado.



O material indiscriminadamente distribuído fora do colegiado, sem a orientação, sem o acompanhamento de uma mestria tem a sua utilidade corrompida, qualquer estrutura simples de aprendizado é construída por etapas necessitando das preliminares que ajustam a capacidade cognitiva do aprendiz. Consequentemente, não basta a leitura de uma obra secreta para que se cruze portais e frequentemente são identificados grandes sacerdotes cruzadores dos portais criados pela própria ilusão.



A liberdade tão promovida também tem o seu entendimento deturpado, certamente todo aquele que se despe das ilusões interiores o tempo todo está livre de si mesmo, pois alcança o controle do ego, que antes de ser estigmatizado como o pior inimigo do homem, pode ser compreendido que ele oscila entre ser o pior inimigo e o pilar do poder interior, a integridade, que não faz parte do bem nem do mal. O ego desvendado passa a ser o aliado.



Ainda que livre das armadilhas internas pessoais, na coligação com uma potência superior, alimentando-a, mantendo-a. Seja um organismo, uma organização, um entidade, uma associação, a natureza, a mente superior, a grande teia, haverá sempre o compromisso com a integridade maior, que a sustenta. Leis, códigos de conduta. Suas normas são as contrapartes físicas da realidade metafísica da relação dos seres com algo maior e nesse campo, lamentavelmente, encontramos os seus desdobramentos equivocadamente traduzidos nas posturas góticas, vampíricas, sombrias e mórbidas.



Na grande espetáculo do parecer que é em detrimento do aprender a ser, o neo sofista vende o seu conhecimento em pacotes prontos plagiando pobremente as escolas iniciáticas e promovendo ainda mais enganos e ilusão para aqueles que preferem comprar pronto o que possivelmente já possuem mas não querem procurar aonde guardaram procrastinando o seu próprio direito de brilhar.



Imediatamente esclarecendo a idéia sobre o que possivelmente já se possui não deve gerar a agradável sensação de conforto. Não há aqui um endosso de que o conforto leva a algum lugar, ou que ao chegar a algum lugar trará o conforto. Ou que o caminho da sabedoria tem fim e um final feliz. O conforto é estéril, fixo. Em um caminho mais reto possível rumo à sabedoria, em nenhuma paragem haverá conforto. Ao se ter essa sensação, que se tenha a certeza de saiu do rumo.



Então a questão passa a ser em quanto a felicidade se relaciona com a sabedoria e o conforto. Se falta conforto haverá felicidade? Eu poderia dizer que grande parte da felicidade está implícita em se sentir preenchido, em outras palavras, a alternância entre a falta, o imenso desejo e o receber, o êxtase pleno, a se repetirem, cada vez mais intensamente.



Márcia Nogueira - Alba
 
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