sexta-feira, 11 de novembro de 2011

NUMEROLÓGOS E ESOTÉRICOS ANSIOSOS PARA O 11/11/11 às 11H11






Essa coincidência de relógio e calendário acontece uma vez a cada 100 anos

Os numerólogos esperam com ansiedade esta sexta-feira, 11 de novembro de 2011. Quando faltar 49 minutos para o meio dia, o relógio marcará 11H11 do 11/11/11, um raro número que, para os adeptos das ciências ocultas, pode indicar a ocorrência de eventos incomuns.

Para a maioria das pessoas é apenas uma coincidência de relógio e calendário que acontece uma vez a cada 100 anos, mas numerólogos e esotéricos procuram sinais do que isto pode significar.

Alguns acreditam no início de um humanismo renovado, de uma nova harmonia no mundo, a abertura de um portal para outra dimensão ou até, uma revolução da consciência.

Centenas de aficionados pelas ciências ocultas planejam se reunir neste dia para cerimônias e danças. Várias páginas dedicadas a esta data apareceram no facebook.

A Organização Nacional dos Cegos Espanhóis (ONCE) organizará uma loteria especial com um prêmio de 11 milhões de euros.

Os médiuns e sacerdotes paranormais mais renomados comentaram sobre a importância da sincronia das 11h11 do dia 11/11/11 como o israelense Uri Geller e o americano Solara.

Fanáticos do "Spinal Tap", um filme de 1984 baseado em fatos reais e imaginários que descreve uma banda de hard rock e onde o número 11 tem um significado especial, também ressaltaram essa importância.

"Ter um triplo número em uma data é, sem dúvida, de grande importância", disse Solara à AFP. "Vejo uma grande mudança na consciência do planeta e isto coincide com a data", acrescentou o médium.

Solara vive no Peru e mantém em segredo seus planos para o dia 11/11/11. Ele revelou que grupos em mais de 50 países vão aproveitar a ocasião para sentar em silêncio e meditar.

Alguns numerólogos atribuem ao número 11 poderes paranormais que criarão um canal de comunicação com o subconsciente. Outros sustentam que o número representa a dualidade do bem e do mal na Humanidade.

Na internet, blogueiros insistem no caráter místico do 11, que segundo eles pode estar associado aos desastres como os ataques do 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

A profecia de São Malaquias, que no século XI previu que existiriam 112 papas antes do apocalipse bíblico, também foi citado. O atual papa, Bento XVI, é o de número 111.

A data 11 é historicamente carregada de significados. Além dos atentados de 2001, o armistício da Primeira Guerra Mundial foi firmado às 11H00 da manhã do dia 11 de novembro de 1918.

"Existe uma sincronia interessante no fato de que muitos eventos estão associados com o número 11", observou Ellie Crystal, uma blogueira que se apresenta como exploradora da metafísica do mundo.

Para John Hoopes, professor de pensamento crítico na Universidade do Kansas, todas estas teorias pseudocientíficas são exemplos perfeitos do "viés de confirmação de hipóteses". É a tendência de privilegiar a informação que confirma as ideias pré-concebidas, sem levar em conta as outras que contradizem, afirmou.





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terça-feira, 1 de novembro de 2011

O FIM DO MUNDO E OS MAIAS

Saudações,



O prognóstico maia do fim do mundo foi um erro histórico de interpretação, segundo revela o conteúdo da exposição "A Sociedade e o Tempo Maia" inaugurada recentemente no Museu do Ouro de Bogotá.

O arqueólogo do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH) e um dos curadores da mostra, Orlando Casares, explicou à Agência Efe que a base da medição do tempo desta antiga cultura era a observação dos astros.

Eles se baseavam, por exemplo, nos movimentos cíclicos do sol, da lua e de Vênus, e assim mediam suas eras, que tinham um princípio e um final.

"Para os maias não existia a concepção do fim do mundo, por sua visão cíclica", explicou Casares, que esclareceu: "A era conta com 5.125 dias, quando esta acaba, começa outra nova, o que não significa que irão acontecer catástrofes; só os fatos cotidianos, que podem ser bons ou maus, voltam a se repetir".

Para não deixar dúvidas, a exposição do Museu do Ouro explica o elaborado sistema de medição temporal desta civilização.

"Um ano dos maias se dividia em duas partes: um calendário chamado 'Haab' que falava das atividades cotidianas, agricultura, práticas cerimoniais e domésticas, de 365 dias; e outro menor, o 'Tzolkin', de 260 dias, que regia a vida ritualística", acrescentou Casares.

A mistura de ambos os calendários permitia que os cidadãos se organizassem. Desta forma, por exemplo, o agricultor podia semear, mas sabia que tinha que preparar outras festividades de suas deidades, ou seja, "não podiam separar o religioso do cotidiano".

Ambos os calendários formavam a Roda Calendárica, cujo ciclo era de 52 anos, ou seja, o tempo que os dois demoravam a coincidir no mesmo dia.

Para calcular períodos maiores utilizavam a Conta Longa, dividida em várias unidades de tempo, das quais a mais importante é o "baktun" (período de 144 mil dias); na maioria das cidades 13 "baktunes" constituíam uma era e, segundo seus cálculos, em 22 de dezembro de 2012 termina a presente.

Com esta explicação querem demonstrar que o rebuliço espalhado pelo mundo sobre a previsão dos maias não está baseado em descobertas arqueológicas, mas em erros, "propositais ou não", de interpretação dos objetos achados desta civilização.

De fato, uma das peças-chave da mostra é o hieróglifo 6 de Tortuguero, que faz referência ao fim da quinta era, a atual, neste dezembro, a qual se refere à vinda de Bolon Yocte (deidade maia), mas a imagem está deteriorada e não se sabe com que intenção.

A mostra exibida em Bogotá apresenta 96 peças vindas do Museu Regional Palácio Cantão de Mérida (México), onde se pode ver, além de calendários, vestimentas cerimoniais, animais do zodíaco e explicações sobre a escritura.

Para a diretora do Museu do Ouro de Bogotá, Maria Alicia Uribe, a exibição desta mostra sobre a civilização maia serve para comparar e aprender sobre a vida pré-colombiana no continente.

"Interessa-nos de alguma maneira comparar nosso passado com o de outras regiões do mundo", ressaltou Maria sobre esta importante coleção de arte e documentário.

A exposição estará aberta ao público até o dia 12 de fevereiro de 2012, para depois ser transferida para a cidade de Medellín.

Ou seja, teremos Copa do Mundo no Brasil....

Só para registro e informação.

Fecha o pano.

Paz e Luz

VOCÊ JÁ SE PEGOU OLHANDO O RELÓGIO NO EXATO MOMENTO 11:11?


Você já se pegou olhando o relógio no exato momento 11:11? De tempos em tempos acontece no planeta Terra um evento de grandes proporções. E dentro em breve um desses eventos irá ocorrer. Algumas dessas grandes mudanças que acontecem na Terra ocorrem níveis que podemos sentir na pele; outras podemos apenas nos sentar e assistir o desenrolar; outras ainda passam despercebidas pela imensa maioria das pessoas. Essas últimas são mais sutis por sua própria natureza, e os esotéricos as chamam de "portais".

Quando se fala em "portais" eu lembro logo do filme Stargate, onde um portal se abre pra outra dimensão (ou planeta), mas o nosso portal não tem nada a ver com isso. Os portais energéticos são "marcos", delimitações de um momento espiritual, como na filosofia temos a transição do Iluminismo pro Romantismo, por exemplo.

Devido à grande importância do calendário gregoriano no destino da raça humana, os engenheiros siderais estabeleceram que o dia 11 de novembro de 2011 (11/11/11) marcará o início da transição para uma nova Era. Se você já se pegou olhando várias vezes para o relógio no exato momento 11:11 saiba que estava apenas assistindo a uma campanha publicitária do evento do dia 11/11/11.





SIGNIFICADO

Quem começou falando de 11:11 foi Kryon, uma entidade Angélica que era canalizada pelo norte-americano Lee Carrol. Para ele ver o 11:11 significa um despertar espiritual para a humanidade, relacionado a mudanças magnéticas na Terra. Isso nos anos 80. De lá para cá muitas interpretações surgiram. Para George Barnard, 11:11 é "o chamado para criaturas que são meio anjos, meio humanas". O paranormal Uri Gueller diz que é uma fenda entre dois mundos. Para outros, o 11 simboliza a cadeia de DNA, e o 11:11 representa a ativação do DNA dormente para uma suposta ascenção. O profeta Edgar Cayce falou há décadas sobre algo relacionado ao 11:11, muito antes de virar modinha: "A primeira lição para seis meses deve ser Um-Um-Um-Um; Unicidade de Deus, Unicidade nas relações humanas, Unicidade de força, Unicidade de tempo, Unicidade de objetivo, Unicidade em cada esforço - Unicidade - Unicidade!" Embora ele fale Um-Um-Um-Um, ele cita seis exemplos, ou seja: 11-11-11.

O 11-11 se repete todo ano, mas o 11-11-11 só acontece uma vez a cada 100 anos. Se juntarmos numericamente esses dois elementos teremos 11+11 = 4 e 11 = 2, resultando no número místico 42, que todos sabemos que é a resposta para a Vida, o Universo e tudo mais. O 11 aparece também na soma da data final do Calendário Maia: 12+21+2012.

Na numerologia o 11 é considerado um número "mestre". Quando o número é duplicado, ele ganha a força do número também duplicada. O UM representa o início, enquanto o 11 pode ser interpretado como um novo início para duas pessoas, dois indivíduos. Representa também equilíbrio, refinamento, congruência e altos ideais.



O Portal 11/11 será uma oportunidade de crescimento para aquele que se conectar com as energias cósmicas que estarão em ebulição. Aqueles que se sintonizarem com essa energia experimentarão uma grande mudança em suas vidas, no campo pessoal e afetivo. Mas em qual hora você deve conectar-se para aproveitar os benefícios cósmicos? É aí que entra a tradição mística da Igreja Católica, que nos ensina que a Hora do Angelus (ou Toque das Ave-Marias, que corresponde às 06:00, 12:00 ou 18:00 horas) são o melhor momento para meditação. Infelizmente, no mundo de hoje, os horários de trabalho e agitação da vida não permitem o recolhimento e tranquilidade necessárias para uma efetiva meditação, restando o início da noite (18:00) como um momento mais propício à introspecção (hora em que até mesmo os animais se recolhem). Atentem para o fato de que o horário de verão é uma criação temporária, não estando carregada da egrégora que se formou ao longo dos séculos aqui no Brasil em determinada hora, então quem estiver sob influência do horário de verão deve procurar elevar seus pensamentos ao Cosmo às 19:00.

É interessante perceber que no catolicismo o 11 não é lá muito bem visto. DelDebbio fala a respeito:

Sobre o numero 11, alguns ocultistas, como Dion Fortune e seus seguidores, por exemplo, o associam a alguns aspectos pouco luminosos da criação, visto seu relacionamento com a assim chamada "não esfera", o "excesso" além da Criação de Deus. Tal rígida interpretação tem nas bases do fundamentalismo cristão a sua provável raiz. Até mesmo no julgamento de Santo Agostinho encontraremos referências ao numeral 11 como sendo um estandarte dos excessos humanos, o "Brasão do Pecado", dizia o pai da teologia cristã. O argumento que sustenta este ponto de vista sobre o 11 é curioso: se o número 10 compreende a totalidade da Criação de Deus, representando o Universo propriamente dito, aquilo que vier imediatamente após este número estará fora do Plano Divino, além da Vontade que tudo rege. Neste caso, o 11 aparece como sendo o ser humano integral e não mais como simples servo de Deus. Ele surgirá na forma de "algo" que excedeu os limites da Criação, que saiu do Paraíso perfeito e que agora caminha por vontade própria.

Por uma coincidência (ou não) a doutrina Thelêmica, de Aleister Crowley, tem na sua máxima "Do what thou wilt shall be the whole of the Law" (Faze o que queres há de ser o todo da Lei) 11 sílabas.

Estaria tudo isso relacionado com o provável "avanço" da raça humana? De certa forma isso nos parece mais um retrocesso, quando nos deparamos com tanta falta de amor no coração das pessoas, tanta religião falsa manipulando seus seguidores, tanta "culpa" e tanta morte jogada em cima da idéia "Deus" em tantos países... mas eu acredito que não podemos nos deter no caminho da evolução por medo de sofrer. O simbolismo do homem nu expulso do paraíso foi o primeiro "afastamento" do útero Divino, um início de separação traumática e que certas doutrinas ainda carregam como "culpa" em seu inconsciente. Deve ter sido uma barra pra Adão e Eva ter de se virarem sozinhos, mas isso os proporcionou autonomia e nos legou todo o avanço da raça humana até hoje - não sem dor e sacrifícios (na lenda de Prometeus temos uma idéia vagamente semelhante). A parábola do filho pródigo é clara quando mostra o "Pai" feliz pelo filho ter voltado, enquanto o outro queria que ele ficasse puto com o irmão por ter partido. Acredito que o 11/11 seja o início do tempo do Ser Humano Integral, sem depender de doutrinas, crenças e religiões, mas podendo tê-las, se assim desejar. É o filho que se afasta do Pai com liberdade (e vontade própria) pra voltar. É algo muito diferente do atual ateísmo de guerrilha de Dawkins, ou da sanha de conversão dos fanáticos religiosos.

Fiquem atentos porque o acontecimento do Portal 11/11 vai ser uma coisa GRANDE!

O CAMINHANTE E OS CAMINHOS



"Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio e eis que a verdade se me revela" - Albert Einstein.



Para o indivíduo que almeja por uma vida fora do lugar comum, que busca por experiências que lhe permitam comprovar que a sua ânsia interior é a certeza de que lhe falta algo que não se enquadra com a realidade que se apresenta à sua volta e contudo não identifica de onde vem essa sensação. Esse "há algo mais do que parece", que é um se sentir muito maior, mais especial e mais importante do que a pessoa que o seu meio o obriga a ser, o moverá a um caminho de busca para a expressão da sua espiritualidade, uma vez que o ser social não encontra conforto na realidade, a sua busca passa a ser pela expressão da espiritualidade, certeza de que encontrará o conforto interior.



Poderá provavelmente se orientar pela busca de material oficial e acadêmico, que o conduzirá aos registros históricos oficiais sobre outras culturas e povos que desenvolveram um relacionamento diferenciado com a vida, com o existir; poderá se conduzir a registros autênticos de teoria e de experimentação, de indivíduos ou de organizações religiosas e nessa segunda hipótese pode estar o início uma série de maus entendimentos, que poderão trazer muito mais decepções e infortúnios do que o tão esperado conforto.



Da mesma forma que é desejável buscar pelos registros oficiais para respaldar os estudos, é no mínimo razoável buscar nas escolas iniciáticas estabelecidas e nas pessoas idôneas o conhecimento téorico e a experimentação prática.



As escolas iniciáticas são continuadas por pessoas comprometidas com o objetivo maior que as rege. A despeito do módus operandis individual, nunca este poderá se opor aos propósitos da escola. Muitas renasceram ou reestruturaram no século XIX, ainda assim permanecendo uma continuidade pela manutenção dos conhecimentos e tradições fechadas para a proteção dos seus propósitos. Nem sempre essa proteção diz respeito aos ataques externos ou político-sociais. Pela natureza humana, é necessário que a segmentação seja controlada, mantendo a integridade dos conceitos coesos e a sua evolução condizente e embasada na experimentação consciente dos seus mestres.



Muitas pessoas já passaram por essas escolas e se tornaram mestres solitários, ainda assim sem ter perdido o vínculo com a sua matriz. Nem sempre a matriz de um mestre é da ordem física, mas ele sempre se apresentará como um simples. Nem sempre dócil, nem sempre rude, nem sempre decifrável, simples com certeza, pois o que importa é a manutenção da obra.



O saber, ousar e calar é um simbolísmo que sintetiza a postura do sábio não representando uma fórmula que leverá o estudioso instantaneamente a um estado de elevação e compreensão. Mais do que isso, esse simbolismo rege a uma postura completa, que é conquistada pelo indivíduo nos diversos campos da vida, fazendo parte do seu desenvolvimento enquanto ele se conduz a cada status necessário da sua jornada de busca pela sabedoria.



Essa postura no caminhar pelas vias do conhecimento e pelas estradas da vida é bem pouco relacionada com a aura de mistério, obscuridade e morbidez que glamurosamente se distribui por aí pois diz respeito diretamente a simplicidade e a alegria. Encontrada essa postura, esse estado de ser passa a ser um cartão de visitas, uma vestimenta que demonstra a realidade das suas intenções e lhe abre as portas, uma por vez, dos grandes salões do aprendizado.



O material indiscriminadamente distribuído fora do colegiado, sem a orientação, sem o acompanhamento de uma mestria tem a sua utilidade corrompida, qualquer estrutura simples de aprendizado é construída por etapas necessitando das preliminares que ajustam a capacidade cognitiva do aprendiz. Consequentemente, não basta a leitura de uma obra secreta para que se cruze portais e frequentemente são identificados grandes sacerdotes cruzadores dos portais criados pela própria ilusão.



A liberdade tão promovida também tem o seu entendimento deturpado, certamente todo aquele que se despe das ilusões interiores o tempo todo está livre de si mesmo, pois alcança o controle do ego, que antes de ser estigmatizado como o pior inimigo do homem, pode ser compreendido que ele oscila entre ser o pior inimigo e o pilar do poder interior, a integridade, que não faz parte do bem nem do mal. O ego desvendado passa a ser o aliado.



Ainda que livre das armadilhas internas pessoais, na coligação com uma potência superior, alimentando-a, mantendo-a. Seja um organismo, uma organização, um entidade, uma associação, a natureza, a mente superior, a grande teia, haverá sempre o compromisso com a integridade maior, que a sustenta. Leis, códigos de conduta. Suas normas são as contrapartes físicas da realidade metafísica da relação dos seres com algo maior e nesse campo, lamentavelmente, encontramos os seus desdobramentos equivocadamente traduzidos nas posturas góticas, vampíricas, sombrias e mórbidas.



Na grande espetáculo do parecer que é em detrimento do aprender a ser, o neo sofista vende o seu conhecimento em pacotes prontos plagiando pobremente as escolas iniciáticas e promovendo ainda mais enganos e ilusão para aqueles que preferem comprar pronto o que possivelmente já possuem mas não querem procurar aonde guardaram procrastinando o seu próprio direito de brilhar.



Imediatamente esclarecendo a idéia sobre o que possivelmente já se possui não deve gerar a agradável sensação de conforto. Não há aqui um endosso de que o conforto leva a algum lugar, ou que ao chegar a algum lugar trará o conforto. Ou que o caminho da sabedoria tem fim e um final feliz. O conforto é estéril, fixo. Em um caminho mais reto possível rumo à sabedoria, em nenhuma paragem haverá conforto. Ao se ter essa sensação, que se tenha a certeza de saiu do rumo.



Então a questão passa a ser em quanto a felicidade se relaciona com a sabedoria e o conforto. Se falta conforto haverá felicidade? Eu poderia dizer que grande parte da felicidade está implícita em se sentir preenchido, em outras palavras, a alternância entre a falta, o imenso desejo e o receber, o êxtase pleno, a se repetirem, cada vez mais intensamente.



Márcia Nogueira - Alba
 
Mensagem recebida por e-mail.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

ERICH VON DÄNIKEN – O MUNDO NÃO ACABA EM 2012

O jornal digital suíço Swissinfo realizou uma entrevista com o famoso autor e ufólogo (também suíço) Erich Von Däniken, mundialmente conhecido pelo seu livro “Eram os Deuses Astronautas?” A entrevista, juntamente com as perguntas respondidas de alguns internautas foram publicadas ontem (12/07) no site do jornal. Ao contrário de entrevistas anteriores realizadas pelo mesmo jornal, em que em uma o jornalista parecia mais interessado em enfatizar que um “ex-garçom” sem título acadêmico tinha vendido muitos livros sobre uma teoria arqueológica “excêntrica” , esta nova entrevista está bem mais interessante e mais focada no trabalho atual e opiniões de Erich a respeito de temas da moda como 2012, SETI e a liberação dos arquivos secretos britânicos.







Trago então aqui no InconscienteColetivo a entrevista e as perguntas dos leitores (uma inclusive a respeito de Zecharia Sitchin). Agradeço ao leitor Jeff pela indicação do link!







O retorno prometido de extraterrestres em 23 de dezembro de 2012? O escritor e ufólogo suíço Erich von Däniken fala sobre esse outros mistérios em entrevista exclusiva à swissinfo.ch E revela que, em breve, sua obra será filmada por Hollywood em uma trilogia em 3-D, com um ex-James Bond no papel principal.











Ao receber o jornalista da swissinfo.ch no JungfrauPark em Interlaken, nos Alpes bernenses, um parque temático inspirado no seu trabalho, Erich von Däniken dava uma palestra a um pequeno grupo de vinte pessoas, uma das suas atividades preferidas. Apesar dos 76 anos, ele ainda mostra um vigor excepcional e nem abdica dos cigarros.



swissinfo.ch: Como célebre pesquisador de astronautas antigos, o senhor é conhecido mundialmente. Nessa idade, o que lhe motiva a continuar a trabalhar?



Erich von Däniken: O que me impulsiona é a curiosidade. Pode ser que tenha escrito muitos livros e trazido bastantes indícios, mas não tenho ainda nenhuma prova objetiva disso. Nunca encontrei algum objeto originado de uma civilização extraterrestre, mas em algum lugar ele deve estar. Seria bonito se alguém – não precisa ser o Erich von Däniken – encontrar essa prova objetiva.





swissinfo.ch: Em uma antiga entrevista, o senhor declarou ter dois sonhos: encontrar uma cápsula do tempo e cruzar com um disco voador. Falta muito ainda?



E.v.D.: A cápsula do tempo seria a prova exata da existência de extraterrestres. Eu acredito que ela foi deixada há milhares de anos para guardar uma mensagem. E nós é que precisamos encontrá-la. Mas antes disso precisamos procurar e ter as questões: o que estamos procurando? Eu não estou só nessa procura: existem outros também.



Quanto aos Óvnis, nunca vi algum. Porém adoraria ter essa experiência que parece ter ocorrido com outras pessoas. Gostaria de me comunicar com eles e perguntá-los se já estiveram aqui no planeta milhares de anos atrás. Se outros conhecidos deles já vieram e por quê? Também gostaria de saber como começou o universo. Na astrofísica falamos do “Big Bang”. Mas o que existia antes disso? Talvez os extraterrestres saibam a resposta e eu estaria satisfeito.







swissinfo.ch: Há dois anos o governo britânico divulgou seus arquivos secretos sobre Óvnis. O senhor já investigou esse material ou provas fornecidas por terceiros?









E.v.D.: Não. O que eu recebo são quilos e quilos de fotocópias. E nelas encontro muitas vezes o carimbo “top secret” e também as indicações de quando e como. Eu leio as coisas mais malucas nessa área, dos quais muitas ocorreram há décadas. Porém o que é atual, continua sob sigilo.



Eu conheço muito bem o astronauta americano Ed Mitchell. Meses atrás, estávamos sentados juntos discutindo sobre Óvnis. Apesar dele nunca ter visto um, existe o famoso caso “Roswell”. Trata-se de uma cidade no sul dos EUA, onde em 1947 teria caído um OVNI. Ed Mitchell, que vem dessa cidade, me contou que a história realmente ocorreu. O governo americano desmente oficialmente, declarando que foi a queda de um balão ou aparelho militar. Então eu fico entre os dois lados: em quem posso acreditar? Minha tendência é acreditar no Mitchell, pois já encontrei outras pessoas também dessa cidade e que estavam por lá quando o fato ocorreu.





O









swissinfo.ch: No mundo existem potentes sistemas de radiotelescópio como na Rússia, Austrália ou em Porto Rico. O senhor acredita que os governos responsáveis nunca teriam detectado sinais de extraterrestres?









E.v.D.: Oficialmente não. A União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês) tem um subdepartamento intitulado SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence). Os sistemas de radiotelescópios estão ligados a ele e seu objetivo é identificar esses sinais. Oficialmente até hoje nada foi detectado, nem chiados ou coisa parecida. Mas essa história tem um ponto de interrogação: os pesquisadores do SETI decidiram entre si, o que é provado por um documento oficial, que qualquer um que estiver de serviço no observatório e escutar durante algo artificial, não pode ir ao público diretamente. A exigência é que, primeiramente, uma série de grêmios compostos por representantes do governo e até da religião discutam sobre o fato até decidir se o público deve ser comunicado ou não.







swissinfo.ch: Na palestra o senhor disse que precisamos nos preparar para o primeiro contato com extraterrestres e que isso não será, necessariamente, algo de positivo para a humanidade. Por quê?







E.v.D.: Eu me ocupo de extraterrestres que já estiveram aqui há mais de mil anos. Na época eles eram prestativos. Eram como mestres, que ajudavam a humanidade. Mas quando os extraterrestres retornarem futuramente, não será possível inicialmente saber se serão os mesmos ou, sim, um grupo totalmente diferente. Mas acredito que, se uma civilização é tão adiantada na tecnologia a ponto de ser capaz de superar anos-luz, ela não será supostamente tão primitiva de utilizar métodos de faroeste e atirar contra outras formas inteligentes de vida. Não acredito que isso possa ocorrer, mas sim que serão prestativos. Porém esse contato será um choque para a humanidade.







swissinfo.ch: Pelo medo que causarão?







Temos basicamente no planeta dois grupos de pessoas. Um é religioso e aprendeu que Deus fez tudo: universo, as plantas, os animais, etc. Mas o ápice da criação divina é o ser humano. Já o outro grupo é o lado científico: eles conhecem evolução, as mutações e a seleção. Mas no ápice da espiral evolutiva está o ser humano. Nos dois casos somos os maiores, as melhores coisas que possam existir no universo. De alguma forma não queremos os extraterrestres, pois eles estariam além de nós. É um problema psicológico. Se, de fato, eles vierem, será um choque para a ciência e a religião.







swissinfo.ch: Erich von Däniken se declara crente e até que reza todas as noites. Não é uma contradição para um ufólogo?







E.v.D.: Estou convencido que, há mais de mil anos, extraterrestres estiveram no nosso planeta. Agora é preciso fazer a seguinte pergunta: de onde eles vieram? Alguns dizem que foi de outro sistema solar, mas que antes teriam viajado de outro lugar. Essa pergunta repete-se infinitamente nos últimos milhões de anos. Em algum momento chegamos ao fim dessa corrente e temos de ser mais humildes: aqui está a criação, aqui está Deus. Eu nunca perdi meu Deus. Eu sou uma das poucas pessoas que, até hoje, é extremamente crente e que ainda reza à noite. Não mais como antes. Antes rezava para a Mãe Maria. Hoje rezo para esse grandioso espírito da criação, para o que não conseguimos compreender e analisar. Mas a nossa compreensão nos diz que no início está Deus. Isso a gente não perde ao se ocupar com extraterrestres.







swissinfo.ch: Segundo sua obra, o próximo encontro com os extraterrestres seria em 23 de dezembro de 2012. Isso é verdade?







E.v.D.: Os Maias nos deram uma data: 23 de dezembro de 2012. Além disso, existem os livros maias de Chilam Balam escritos no século 18. Também existem as ruínas maias como Tortuguero, no México. Lá se veem as ruínas de uma pirâmide e, na base, uma inscrição lapidada na pedra. E ao ser decifrada pelos especialistas, ela revela que Bolon Yokte, um deus maia responsável pela criação do planeta, irá descer um dia do céu. Mais embaixo se vê uma data em hieróglifos maias, também decifrada pelos especialistas. Ela dá o dia de 23 de dezembro de 2012.



Assim temos, de fato, nos maias uma data e um nome, que também podem ser encontrados em outros documentos do passado como no Primeiro Livro de Enoque. Mas é preciso dizer que essa data não é correta, pois calculamos de forma errada. A base é o nosso calendário cristão, mas nem os novos cristãos sabiam exatamente quando Jesus nasceu. O que posso dizer é que eles virão, já diziam nossos antepassados.







swissinfo.ch: O senhor assistiu o filme 2012, do diretor alemão Roland Emmerich?







E.v.D.: Achei fantástico o filme, sobretudo pelos seus efeitos especiais. Mas pelo conteúdo trata-se de um monte de besteira. Nos maias não existe em lugar nenhum que o mundo vai acabar no ano de 2012. O que existe é que os deuses irão retornar nesse ano.







swissinfo.ch: É verdade que um dos seus mais conhecido livros – “Eram os



Deuses Astronautas?” – será filmado em uma trilogia em 3-D em Hollywood?







E.v.D.: Não se trata do meu primeiro livro (n.r.: lançado em 1968), mas dos temas de Erich von Däniken. O planejado é inicialmente filmar um livro e lançá-lo na primavera de 2013. É um projeto que deve custar 200 milhões de dólares. O ator principal será o Roger Moore (n.r.: ex-James Bond), que encontrei há pouco em Mônaco. Eu até já li o roteiro do filme, mas ressalta que não será um documentário, mas sim um filme de fantasia. Mas ele será tão bem feito, que aqueles que estiveram no nosso planeta há mil anos estarão presentes e também o que estará à caça deles. Será uma história bem excitante, que deve terminar como uma mensagem de paz: não estamos sozinhos no universo e não temos mais razão para brigar. No passado as pessoas sempre fizeram guerras por questões religiosas ou nacionalistas, sempre por questões de teimosia. Frente à presença de extraterrestres, precisamos compreender no planeta que todos somos seres humanos, seja preto ou branco, católicos ou muçulmanos. E agora chega algo de novo sobre nós, algo que vem de fora. (Alexander Thoele, swissinfo.ch)



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Leitores questionam Erich von Däniken













O famoso escritor e ufólogo suíço ainda tem uma legião de admiradores nos países lusófonos. swissinfo.ch pediu aos leitores que enviassem questões. Algumas delas foram selecionadas. E quem responde é Erich von Däniken, pessoalmente. As questões foram enviadas por e-mail ou através da rede social Facebook.









swissinfo.ch: O senhor conhece a obra de Zecharia



Sitchin sobre os deuses sumérios Annunakis?



(Pergunta de Alan Eric, Niterói, Brasil)









E.v.D.: Por muito tempo eu e o Zecharia Sitchin fomos bons amigos. Ele é um orientalista que conseguia decifrar a escrita cuneiforme dos sumérios. Ele escreveu uma longa séria de fantásticos livros e que tinham um tom parecido com os meus. Ele também diz que extraterrestres estiveram por aqui e deixaram pistas. Ele chama os extraterrestres de Annunaki. E, em um dos seus livros, ele afirma que Annunaki teria vindo de um planeta que pertence ao nosso sistema solar, mas que teria uma órbita de três mil e seiscentos anos, ou seja, o tempo que leva para passar pelo interior do nosso sistema. Essa ideia não considero muito boa, pois a astronomia nunca descobriu esse planeta. Não concordamos em algumas coisas, mas temos bastantes pontos em comum. Ele faleceu há pouco tempo.







swissinfo.ch: O senhor pensa que os “deuses” do



passado retornarão um dia ao nosso planeta e irão nos “julgar”?



(Pergunta de Raineri Silva, Paranavaí, Brasil)







E.v.D.: No passado, há milhares de anos, os nossos antepassados eram homens da Idade da Pedra. De um ponto de vista tecnológico éramos primitivos. Foi quando chegaram os extraterrestres e esses nossos antepassados não compreenderam. Erroneamente eles achavam que os extraterrestres eram deuses. Mas nós sabemos que não existem deuses. Existe apenas Deus, o grandioso espírito da criação como costumo dizer. Assim os deuses entraram nas lendas, nos mitos e, em parte, até nas antigas religiões e até na nossa, judaico-cristã. Na Bíblia encontramos várias descrições como, por exemplo, em Ezequiel: o do veículo que desce das nuvens. Encontramos descrições no profeta Enoque, em Abraão e outros. Esses chamados “deuses” irão retornar um dia, pois os prometeram. As pessoas perguntaram quando, e eles não eram capazes de respondê-los com exatidão já que estamos falando aqui de distâncias enormes em anos-luz. Nesse reencontro haverá um grande choque, mas não acredito que os extraterrestres serão malignos. O chamado “Juízo Final” irá ocorrer na Terra, pois as pessoas irão descobrir que, por milhares de anos, acreditavam em inverdades. Será o “Juízo Final” da consciência, na verdade, e não um onde o mundo termina.







swissinfo.ch: Os maias, egípcios e incas receberam



ajuda externa para construir suas obras?



(Pergunta de Alex Romildo, Brasil)







E.v.D.: Esses povos antigos construíram obras gigantescas. Eu penso nas belas pirâmides, templos e outras. A ciência diz que eles o fizeram para os deuses. Agora eu pergunto: para que deuses? Normalmente a ciência diz que eram os deuses da natureza, pois as pessoas não entendiam o que era um raio, trovão ou terremotos e, portanto, acreditavam serem essas forças divinas. Elas também não entendiam as estrelas, a lua ou um eclipse. Até aí tudo bem. Mas então eu digo: a natureza não fala e, em vários documentos históricos, os deuses falam. Por exemplo, eles deram instruções especiais para a criação de calendários, onde a Terra gira em torno do Sol em 365 dias. E para todas essas informações fornecidas não temos forças naturais. As pessoas eram informadas por povos estranhos que eles chamavam de deuses. E para voltar às pirâmides, é óbvio que elas foram construídas por seres humanos e não extraterrestres. Porém a tecnologia foi trazida de fora. Quéops, construtor da grande pirâmide há 2.500 anos antes do nascimento de Cristo: seu pai era Snefru, que praticamente saiu da Idade da Pedra. Falta o tempo necessário para uma evolução da tecnologia que permitisse construir uma obra nessas dimensões. Sou da opinião que as pessoas daquela época receberam ajuda externa, talvez ferramentas ou instrumentos de medida.







swissinfo.ch: Será que o senhor imaginou que essas civilizações



extraterrestres não poderiam ter tido origem aqui mesmo



no nosso planeta, antes da história conhecida?



(Pergunta de Amnyoteph, Brasil)









E.v.D.: Não é possível descartar completamente esta hipótese. Na arqueologia e tecnologia houve evoluções. Nossos antepassados, por exemplo, aprenderam a milhares de anos a fabricar flechas e arcos, ou como polir pedras. Eles também aprenderam como transportar grandes blocos de pedra ou construir casa. Há mil anos não tínhamos alta tecnologia no planeta. Nos textos históricos ela existia, mas pertencia aos deuses e não os seres humanos. Eu não acredito que tínhamos no passado uma cultura elevada originada dos seres humanos, mas talvez dos extraterrestres.



*



Fonte: revista digital Inconsciente coletivo.net -



http://inconscientecoletivo.net/



quarta-feira, 6 de julho de 2011

INSCRIÇÕES MAIAS REVELAM MIL ANOS DE PAIXÕES, INTRIGAS E GUERRAS

México, 5 jul (EFE).- As inscrições da escrita maia revelaram aos especialistas pelo menos mil anos da história de seus governantes, suas paixões, suas intrigas, as guerras em que se envolveram e os rituais que praticavam, disse à Agência Efe o arqueólogo Enrique Vela, editor da revista "Arqueología Mexicana".



O especialista explicou que o número de julho da revista, dedicado às cidades maias do período clássico (250-900 d.C.), mostrará detalhadamente a vida dos governantes de Yaxchilan, Calakmul, Palenque, Toniná, Copán e Tikal, entre outras cidades.



O arqueólogo lembrou que o pesquisador soviético Yuri Knorosov decifrou a escrita hieroglífica maia e a partir de seu trabalho foi possível conhecer o sentido das inscrições maias e através delas todas as histórias dos governantes.



Vela explicou que os europeus, ao chegar à América, ficaram surpresos ao encontrar sociedades estruturadas da mesma forma como as do Velho Continente, com um governante quase divino, sacerdote e comandante-em-chefe dos guerreiros.



No entanto, o arqueólogo advertiu que a informação deve ser considerada com reserva, pois ali está escrito o que queriam os reis, tudo deve ser visto como propaganda dos governantes e seus relatos devem ser comparados com os resultados das pesquisas.



"Às vezes as inscrições indicam que suas cidades eram enormes, mas os dados arqueológicos nos mostram que eram pequenas, ou mesmo que um governante tinha uns 80 anos, quando seus restos ósseos demonstram uma idade de 53 anos", exemplificou.



Vela declarou que os governantes se encarregavam de cumprir os rituais, entre eles os sacrifícios para perpetuar a continuidade dos ciclos naturais, e quando representavam as divindades os chefes usavam máscaras dos deuses.



"No caso dos maias eram auto-sacrifícios, os chefes doavam seu sangue, furavam a língua, o pênis, as orelhas... O sangue que brotava era o líquido sagrado", ressaltou.



O especialista esclareceu que, mesmo sem dados sobre sacrifícios humanos, nas pinturas de Bonampak, no estado de Chiapas, "existem imagens de decapitações onde se observa que do corpo de um sacrificado corre o sangue", aparentemente de uma extração de coração.



Segundo o antropólogo, os maias não eram nada pacíficos e estavam em guerra o tempo todo - todas estão registradas nas inscrições. "Agora sabemos como se chama cada um dos chefes em cada cidade, qual foi sua história, suas paixões e suas guerras recordadas nos escritos", considerou.



Sobre o abandono das cidades do período clássico maia e seu êxodo ao norte de Iucatã, Vela afirmou que não existe nenhum mistério, mas uma conjunção de fatores como o clima de guerra, a pressão demográfica e o esgotamento da terra por uma agricultura depredadora dos solos.



"Temos a ideia que existem várias cidades perdidas na floresta, algumas já exploradas, mas há muito mais, existem milhares de cidades sepultadas sob a selva, algumas de grande tamanho", concluiu. EFE

MACHU PICCHU ABRIGA DESENHOS OCULTOS QUE SÃO REVELADOS COM A LUZ DO SOL




EFE – 2 horas 8 minutos atrás tweet0Email Mónica Martínez R.



Lima, 6 jul (EFE).- Os construtores da cidadela inca de Machu Picchu, no sudeste do Peru, deixaram ocultos desenhos de condores, alpacas e lhamas em sua estrutura, que só podem ser vistos sob os raios do sol e em determinadas épocas do ano.



Há mais de 600 anos, os artífices da cidadela inca "foram guiados pelos astros, pelas montanhas e pelos rios" para escolher o local exato da construção do Machu Picchu, pois se tratava de um lugar "estratégico" para os incas, relatou à Agência Efe o pesquisador Zadir Milla.



De acordo com os vestígios encontrados em Machu Picchu, um dos principais usos da cidadela era para o "culto à terra" porque em seus 1 mil metros de plataformas de estação os incas desenvolveram um centro de pesquisa para o melhoramento de sementes e cultivos, afirmou Milla.



Em segundo lugar, acrescentou o especialista, o santuário arqueológico era "um centro de peregrinação" onde se mostrava o cosmos a uma elite, além de "um observatório astronômico".



"A cultura andina é cosmocêntrica, onde tudo faz parte de uma harmonia integrada e os seres constituem uma família", disse Milla, autor da pesquisa "O código secreto de Machu Picchu".



O Machu Picchu foi uma escola para que seus governantes se preparassem para o conhecimento do universo e a única forma de fazê-lo era vê-lo em movimento, entre as montanhas, nas diversas estações do ano e sob os astros.



"Nossos antepassados foram tão fora de série que criaram um espaço cuja imagem vai mudando no transcurso do ano", destacou.



Quando alguém vê a cidadela arqueológica do alto, pode observar que a montanha de Machu Picchu tem a forma de um condor com as asas abertas, ave que representa o sol, o deus criador da vida e da fecundação.



Além disso, a parte alta do Huayna Picchu, outra montanha que rodeia o lugar, tem a forma de uma lhama olhando para o céu, que representa a terra.



"Há um lugar dentro da cidadela que chamam de prisões (porque parecem três celas de pedra) que se encontra sobre uma escultura de um condor levantando voo, e aos pés deste condor há uma mesa cerimonial de pedra que também reflete a mesma ave na altura do templo de Huiracocha", revelou.



Estas imagens podem ser vistas sob a luz do sol ao meio-dia de 21 de junho, mas o templo de Huiracocha conta também com uma serpente, esculpida em pedra, que só pode ser vista claramente sob o sol a partir de 30 de outubro.



Mila relatou que há outro ambiente conhecido como olhos que choram ou como sala dos espelhos astronômicos, onde, através de uma janela, se reflete a luz do equinócio nos dias 23 de março, 21 de junho e 21 de setembro.



Segundo o pesquisador, cada região do Machu Picchu, formada por diferentes templos, era visitada em distintas épocas do ano e, por isso, revela imagens diversas em momentos diferentes.



"São espaços de interatividade para as pessoas", destacou.



O templo do sol, por exemplo, tem uma mesa cerimonial ao centro, que a cada dia 21 de junho recebe a luz solar por uma janela que cai sobre a cabeça de uma escultura de condor.



Milla alertou, no entanto, que a cidadela de Machu Picchu, que em 7 de julho terá atos de comemoração pelo centenário de seu "descobrimento" pelo explorador americano Hiram Bingham, perdeu desde 1976 uma de suas esculturas mais representativas que marcava o cruzamento de dois eixos muito importantes.



Segundo ele, a enorme peça foi removida da esplanada da cidadela para que o rei da Espanha Juan Carlos I aterrissasse em um helicóptero para visitar o Machu Picchu, mas nunca foi recolocada no lugar. EFE

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Arqueólogos descobrem blocos com inscrições de antiga dinastia egípcia

Cairo, 27 jun (EFE).- Uma missão de arqueólogos franceses descobriu no Egito centenas de blocos de pedra com inscrições e desenhos de cores vivas que datam da dinastia XXII (945-712 a.C.), anunciou nesta segunda-feira o Ministério de Estado para as Antiguidades.



Descobertas na região de San el Hagar, na província de Sharqiya, no nordeste do país, as pedras foram reutilizadas por outras dinastias na construção do muro de um lago sagrado destinado ao templo do deus Mut.

Os arqueólogos devem continuar as escavações na área até localizar todos os blocos, cerca de 2 mil peças, para poder reconstruir o templo antigo do qual faziam parte seguindo as inscrições. Dos blocos recuperados, os arqueólogos limparam até agora 120 peças, das quais 78 possuem inscrições.



Há um ano, a missão de arqueólogos franceses tenta descobrir também o lago sagrado, que tem superfície de 30 metros, largura de 12 metros e profundidade de 6 metros.



Segundo o comunicado, a descoberta arqueológica atribui mais importância à localidade de San el Hagar, conhecida na antiguidade como o Luxor do norte do Egito. EFE

terça-feira, 31 de maio de 2011

Matias De Stefano - Ater Tumti - A Herança Universal (leg. português)


Matias De Stefano, Argentino, 22 anos, responde nesse vídeo às questões abaixo Sites de Matias De Stefano: www.ghan.com.ar www.educacionprohibida.com  Vídeo original YouTube acc: 21Davicinho

Como funciona o Universo? Existe o bem e o mal? Conhecemos realmente toda a história da humanidade? Como o Ser Humano apareceu? Deus existe?

O que é o Espírito? O que vai acontecer em 2012? Quem são as crianças índigo? Será que a Atlântida existiu? De onde viemos? Para onde vamos? Qual é o propósito de tudo isso?


FAZ DE CONTA






Recentemente uma professora, que veio da Polônia para o Brasil ainda muito jovem, proferia uma palestra e, com muita lucidez trazia pontos importantes para reflexão dos ouvintes.

Já vivi o bastante para presenciar três períodos distintos no comportamento das pessoas, dizia ela.

O primeiro momento eu vivi na infância, quando aprendi de meus pais que era preciso ser. Ser honesta, ser educada, ser digna, ser respeitosa, ser amiga, ser leal.

Algumas décadas mais tarde, fui testemunha da fase do ter. Era preciso ter. Ter boa aparência, ter dinheiro, ter status, ter coisas, ter e ter...

Na atualidade, estou presenciando a fase do faz de conta.

Analisando sob esse ponto de vista, chegaremos à conclusão que a professora tem razão.

Hoje, as pessoas fazem de conta e está tudo bem.

Pais fazem de conta que educam, professores fazem de conta que ensinam, alunos fazem de conta que aprendem.

Profissionais fazem de conta que são competentes, governantes fazem de conta que se preocupam com o povo e o povo faz de conta que acredita.

Pessoas fazem de conta que são honestas, líderes religiosos se passam por representantes de Deus, e fiéis fazem de conta que têm fé.

Doentes fazem de conta que têm saúde, criminosos fazem de conta que são dignos e a justiça faz de conta que é imparcial.

Traficantes se passam por cidadãos de bem e consumidores de drogas fazem de conta que não contribuem com esse mercado do crime.

Pais fazem de conta que não sabem que seus filhos usam drogas, que se prostituem, que estão se matando aos poucos, e os filhos fazem de conta que não sabem que os pais sabem.

Corruptos se fazem passar por idealistas e terroristas fazem de conta que são justiceiros...

E a maioria da população faz de conta que está tudo bem...

Mas uma coisa é certa: não podemos fazer de conta quando nos olhamos no espelho da própria consciência.

Podemos até arranjar desculpas para explicar nosso faz de conta, mas não justificamos.

Importante salientar, todavia, que essa representação no dia-a-dia, esse faz de conta, causa prejuízos para aqueles que lançam mão desse tipo de comportamento.

A pessoa que age assim termina confundindo a si mesma e caindo num vazio, pois nem ela mesma sabe quem é, de fato, e acaba se traindo em algum momento.

E isso é extremamente cansativo e desgastante.

Raras pessoas são realmente autênticas.

Por isso elas se destacam nos ambientes em que se movimentam.

São aquelas que não representam, apenas são o que são, sem fazer de conta.

São profissionais éticos e competentes, amigos leais, pais zelosos na educação dos filhos, políticos honestos, religiosos fiéis aos ensinos que ministram.

São, enfim, pessoas especiais, descomplicadas, de atitudes simples, mas coerentes e, acima de tudo, fiéis consigo mesmas.

Você sabia?

Que a pessoa que vive de aparências ou finge ser quem não é corre sérios riscos de entrar em depressão?

Isso é perfeitamente compreensível, graças à batalha que trava consigo mesma e o desgaste para manter uma realidade falsa.

Se é fácil enganar os outros, é impossível enganar a própria consciência.

Por todas essas razões, vale a pena ser quem se é, ainda que isso não agrade os outros.

Afinal, não é aos outros que prestaremos contas das nossas ações, e sim a Deus e à nossa consciência.





Autor:
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

OS EFEITOS DE RECENTES LABAREDAS SOLARES - POR CÉLIA REGINA PRADO




Muita gente atualmente se sente agitada e inquieta.

As labaredas solares podem romper os velhos padrões que já não são necessários, para que possam surgir os novos. Isto pode fazer-nos sentir agitados e esgotados ao mesmo tempo. Também pode causar estragos com a tecnologia e nos computadores.

Temos começado a notar muitos sintomas novos:

- o tempo e o espaço estão começando a cambalear ainda mais erraticamente do que antes.

- parece que estamos perdendo facilmente a noção do tempo

- perdemos as palavras quando estamos falando

- o dia simplesmente desaparece

- não estamos dormindo muito bem... outra vez

- damos um monte de voltas na cama durante a noite e muitos estão tendo sonhos estranhos

- estamos sentindo que surge uma enorme energia no corpo, seguida de grandes baixas de energia

- recebemos muitas notícias de náuseas e dores no corpo, mal-estar e enjôo (como se estivéssemos á bordo)

- muitos sentem uma profunda dor

- alguns sentem como se estivessem caminhando sobre a água (sem razão aparente)

- outros dizem que quando fecham os olhos à noite, tudo fica girando

- há alterações visuais

_ problemas no ouvido interno, zumbido nos ouvidos-problemas na tireóide e garganta- pés frios

_ até um sintoma raro de secura na língua

Você tem experimentado alguns destes problemas ?

Não há o que temer... somente esteja consciente do que isso é, descanse mais e beba muita água.

Isto com o tempo passará ... Mantenha sua mente ativa, isso é importante!



Namastê Shalom




sábado, 29 de janeiro de 2011

A FREQUÊNCIA FIBONACCI E AS SUAS IMPLICAÇÕES NA ESTRUTURA MOLECULAR DA MATERIA EM TODO O UNIVERSO









Amadas crianças eu sou kryon do serviço magnético e 
minha comitiva.

Vamos hoje explanar sobre um tema pouco
 conhecido de fato 
no intimo
 da matéria de 
vossos corpos e estruturas de
 tudo que os cerca.

A seqüência fibonacci é a
 forma trina como 
a matéria se forma
 a partir de si mesma.

Mas como assim kryon,
 a matéria forma a
 partir de si mesma???
Isso é impossível, somente Deus Pai/Mãe, 
o incriado pode se
 dividir
 e
 expandir e
 criar novas estruturas!

Exatamente, bingo crianças,
 toda expansão e 
criação do Pai/Mãe
 tem o átomo 
semente que tem todo 
o projeto original de 
todo o universo,
ou vocês acreditam que 
o universo não se 
manifesta
 em cada partícula 
atômica espalhado
por aqui e mesmo por aí em 
sua terra?
Se prestarem atenção tudo 
se manifesta através
 da luz, som e 
da vibração das energias
 que também é matéria
 ou acreditam que
a matéria é 
somente aquilo que 
você pode ver e
 sentir com os
 5 buracos da 
caixa de 
pandora que
 guarda todo 
o universo e seus
 segredos
 dentro de 
seu âmago?

A seqüência fibonaci é a 
espiral divina da vida,
 tudo a sua volta
 é constituído
 e
 construído através
 da freqüência fibonacci, 
tanto de 
dentro como
para fora.

A matéria e sua chama trina 
interna em movimento
 espiral dentro
 de seu
 núcleo
 produzem 
a coesão e a gravidade perfeitas
 dentro do infinito de sua
 estrutura
 como átomo. 
Entenderam como funciona? 
Agora entendem porque os 
vossos chakras giram?

Porque eles também são um 
universo em
 si mesmo por isso 
falamos de
 linhas do tempo
 do agora, existem várias... 
é como rebobinar uma fita...
que também tem suas bobinas 
espiraladas, tudo remete à
 espiral divina da criação, 
que está adormecida
 dentro de seu 
osso sacro, lá dentro
 tem os 4 átomos semente,
 é lá que está a fonte de toda 
a regeneração e 
despertar da base neutrina
 que possibilita que toda a
sua capacidade se manifeste sem interferências
 de qualquer espécie, 
mas para manter estes aspectos
 é preciso muito trabalho, muita vigília, 
muita expansão de consciência
 e tudo isso é o caminho da espiral.

Recomendo que olhem ao seu redor e 
redescubram o seu
 poder transmutador
 e co-criador, para que a espiral da 
regeneração possa
trabalhar através de vocês.

Um grande abraço e muita luz em suas 
consciências e 
estejam com a espira
l em movimento dentro
 de si mesma 
em pleno crescimento.


Assim é.

Eu sou kryon do serviço
 magnético e juntamente 
com a minha comitiva 
em amor e
 verdade pelo
 crescimento de toda
 a humanidade.

Selah!