quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Poema Alma Gêmea


Vem de longe este amor, vem de terras longínquas, vem de épocas remotas. Tempo que já não nos pertence, pois por ele já passamos, deixando a nossa marca. Quantas e quantas vezes, já não nos encontramos, cada vez em um papel. Nem sempre éramos amantes, nem sempre vivenciamos este amor infinito. Muitas vezes nos perdemos, não merecíamos estar juntos, individualmente precisávamos crescer. Com o tempo ganhando merecimento, não nos encontrávamos na Terra, mas no infinito. Quando um retornava, o outro procurava, mesmo sem se lembrar. Era um vazio na alma, uma falta inexplicável, de alguém muito amado. Este sentimento, sempre nos unia, éramos como imãs. Hoje te sei encarnada, na labuta da vida, tentando evoluir. Sei que te sentes só, que a alma às vezes explode, e o corpo parece pequeno. Mas fizemos um trato, um pequeno sacrifício, para que juntos alcançássemos, o mesmo degrau na evolução. Você queria resgatar, acertar velhos débitos, o amor semear. Eu teria que me conter, pois meu resgate seria aqui, sem me intrometer ampará-la. Entender que o amor universal, é maior que qualquer um, e em prol dele, abrir mão de você. Mas sossegue o coração, tua alma é irmã da minha, lutamos pelos mesmos ideais, o amor entre nós é especial, mas sem prevalecer o amor universal, nosso amor não existiria.





Vem de épocas remotas, demoramos a entender, amor paixão é egoísmo, que o amor só vale se for para ser distribuído, que o corpo nada vale, nem o desejo da carne, que este se manifesta, por necessidade do corpo, mas que não é sinal de amor, apenas de atração. Para ser amor tem que ser fundamentado, tem que vir antes do desejo, geralmente começa por uma simpatia, depois um inexplicável sentimento de bem estar,e aos poucos vai crescendo, mas jamais sufoca, pelo contrário, abre caminhos dá espaços, se é feliz ao ver o amado feliz, mesmo que este jamais possa nesta vida estar realmente ao nosso lado, o que muito acontece pois afinal na maioria das vezes cada um está numa escala de evolução, e às vezes só um reconhece o amor verdadeiro, o outro é levado por paixões ou sentimentos mais pequenos.





Sim é difícil nesta terra almas gêmeas se encontrarem e unirem-se, normalmente as almas gêmeas muitas vezes se amparam nas encarnações por laços de amizade ou mais comumente de parentesco próximo, ou então como nós agora, um vai a Terra e o outro fica para amparar, e tu me perguntas, porque isto?





Eu te digo irmã minha porque esta Terra é escola, é aprendizado, e muitas vezes uma alma até alcançar o entendimento acaba fazendo por seu livre arbítrio opções erradas e cometendo sérios delitos, contraindo dívidas para com a humanidade, que devem ser resgatadas, e para isto na maioria das vezes torna-se necessário viver entre estes irmãos, para ajudá-los, para ser ajudada por eles, para criar-se um rol de convívio para o encarnado aonde ele possa resgatar suas dívidas para com a humanidade, e muitos resgates e missões compete só a um deles e não ao outro. Afinal almas gêmeas ou não, cada espírito é um individuo único, capaz de interagir com seu livre arbítrio, com um programa próprio evolutivo a seguir, determinado pelo uso que fez deste mesmo livre arbítrio quando encarnado.





Nosso Mestre disse que a felicidade não pertence a este mundo, e é sem dúvida uma dentre todas as Grandes Verdades que Ele ensinou.





Contudo Ele sempre nos ampara, e sempre nos dá alívio e bênçãos para que possamos ter forças de completar a nossa tarefa terrena. Com certeza o plantio que fazemos na Terra, será nossa colheita no mundo espiritual, e como o espírito é eterno, vale realmente a pena estes poucos anos que passamos na escola terrena.





Estou de teu lado, estarei sempre, quando não em presença, estarei em pensamento, como você sempre o está comigo, mesmo que inconscientemente, siga o caminho, não desanime e lembre-se o que realmente importa é o AMOR UNIVERSAL.







Desconheço o autor

A mais bela flor







O bosque estava quase deserto quando o homem se sentou para ler, debaixo dos longos ramos de um velho carvalho.



Estava desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois o mundo estava tentando afundá-lo.



E, como se já não tivesse razões suficientes para arruinar o seu dia, um garoto chegou, ofegante, cansado de brincar.



Parou na sua frente, de cabeça baixa e disse, cheio de alegria:



Veja o que encontrei!



O homem olhou desanimado e percebeu que na sua mão havia uma flor.



Que visão lamentável! Pensou consigo mesmo.



A flor tinha as pétalas caídas, folhas murchas, e certamente nenhum perfume.



Querendo ver-se livre do garoto e de sua flor, o homem desiludido fingiu pálido sorriso e se virou para o outro lado.



Mas, ao invés de recuar, o garoto sentou-se ao seu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa:



O cheiro é ótimo, e é bonita também...



Por isso a peguei. Toma! É sua.



A flor estava morta ou morrendo, nada de cores vibrantes como laranja, amarelo ou vermelho, mas ele sabia que tinha que pegá-la, ou o menino jamais sairia dali.



Então estendeu a mão para pegá-la e disse, um tanto contrafeito:



Era o que eu precisava.



Mas, ao invés de colocá-la na mão do homem, ele a segurou no ar, sem qualquer razão.



E, naquela hora, o homem notou, pela primeira vez, que o garoto era cego e que não podia ver o que tinha nas mãos.



A voz lhe sumiu na garganta por alguns instantes...



Lágrimas quentes rolaram do seu rosto enquanto ele agradecia, emocionado, por receber a melhor flor daquele jardim.



O garoto saiu saltitando, feliz, cheirando outra flor que tinha na mão, e sumiu no amplo jardim, em meio ao arvoredo.



Certamente iria consolar outros corações que, embora tenham a visão física, estão cegos para os verdadeiros valores da vida.



Agora o homem já não se sentia mais desanimado e os pensamentos lhe passavam na mente com serenidade.



Perguntava-se como é que aquele garoto cego poderia ter percebido sua tristeza a ponto de aproximar-se com uma flor para lhe oferecer.



Concluiu que talvez a sua autopiedade o tivesse impedido de ver a natureza que cantava ao seu redor, dando notícias de esperança e paz, alegria e perfume...



E como Deus é misericordioso, permitiu que um garoto, privado da visão física, o despertasse daquele estado depressivo.



E o homem, finalmente, conseguira ver, através dos olhos de uma criança cega, que o problema não era o mundo, mas ele mesmo.



E, ainda mergulhado em profundas reflexões, levou aquela feia flor ao nariz e sentiu a fragrância de uma rosa...



* * *



Verdadeiramente cego é todo aquele que não quer ver a realidade que o cerca.



Tantas vezes, pessoas que não percebem o mundo com os olhos físicos, penetram as maravilhas que os rodeiam e se extasiam com tanta beleza.



Talvez tenha sido por essa razão que um pensador afirmou que o essencial é invisível aos olhos.







Redação do Momento Espírita com base em mensagem volante sem menção ao autor.

Disponível no livro Momento Espírita vol. 5, ed. Fep.

Em 26.08.2010.



Tenham um dia repleto de paz!



Beijos em vossos corações

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O Disco Dourado da Lemúria

A antiga civilização da Lemúria possuía um objeto poderoso e sagrado que, muitos anos após o desaparecimento do continente, veio parar na América do Sul.

Ubiratan Schulz

Quando foi publicada a Sexto Sentido 27, muito me perguntaram sobre os sobreviventes de Mu, os seres altamente espiritualizados que, prevendo o afundamento do continente conhecido como Lemúria – porção final da grande massa de terra que chamamos Mu –, logo se apressaram em se estabelecer em outros locais mais seguros. Afinal, após os cataclismos, o que teria acontecido com eles, que caminho seguiram e onde estão hoje?
Como já sabiam o que iria acontecer, os sábios de Mu trabalharam sem o conhecimento da maioria das pessoas e iniciaram a coleta de preciosos registros e documentos em todas as bibliotecas. Posteriormente, seres escolhidos se dirigiram a diferentes partes do mundo para colocar essas obras a salvo e fundar escolas que preservassem o conhecimento científico e cultural. A princípio, essas escolas deveriam permanecer em segredo para os habitantes de todo o mundo, bem como suas reuniões e ensinamentos.
Nossa história começa quando um poderoso e sagrado objeto, o Disco do Sol, até então mantido no Sagrado Templo da Divina Luz, na Lemúria, é colocado a bordo de uma das aeronaves da época, em forma de agulha de prata (aeronave de carga e não de passageiros), e é levado para uma montanha da América do Norte conhecida até hoje como Monte Shasta. O Disco de Ouro ficava suspenso por cordas de ouro puro em uma das paredes no maior dos templos da Divina Luz, na metrópole de Mu. Aos seus pés existia um altar, que era um pilar esculpido em rocha sólida e onde ardia uma eterna e branca luz, a divina e ilimitada Luz da Criação. Essa chama se apagou quando o Disco foi removido.
O Disco era muito mais do que um objeto de adoração pura e simples, ou uma representação simbólica do sol. Era também um instrumento científico, e o segredo de seus poderes era oriundo de um passado ainda mais remoto, do tempo da raça antiga. De certo modo, pode ser considerado como um objeto de adoração, pois era usado no templo durante os rituais como foco ou ponto de concentração para aqueles que desejavam meditar. Servindo como uma representação do Grande Sol Central (Sol Cósmico que simboliza o Criador), como instrumento científico era utilizado em conexão com um complexo sistema de espelhos de ouro puro, refletores e lentes, a fim de tratar os corpos dos que haviam estado no interior do templo. Na realidade, era daí que vinha o nome de Templo da Divina Luz.
Além de todas essas funções, o Disco era o ponto focal para a concentração de uma qualidade dimensional e, ao ser tocado por um dos sacerdotes, emitia uma determinada vibração que poderia até mesmo provocar terremotos e maremotos e, se fosse prolongada, produziria modificações na própria rotação do planeta. Quando uma pessoa sintonizasse uma determinada freqüência, a vibração do Disco poderia transportá-la para onde quer que ela desejasse, comandada apenas pela imagem mental do interessado. Portanto era também um equipamento para transporte, feito de ouro translúcido similar ao metal, que permitia que se visse por dentro – qualidade que é comum na descrição dos discos voadores.
Quem já assistiu ao filme e ao seriado Stargate (1994) sabe do que estou falando. Quando os protagonistas encontraram um grande disco perto da pirâmide de Gizé, nem imaginavam o que os esperava. Seria apenas um filme, ou os escritores teriam copiado a vida real? No filme, quando o disco é conectado, o seu interior torna-se translúcido, como se fosse água. Assistam e dêem a sua opinião.

Sinais em Gobi
Um livro sagrado chinês chamado Shan-hai Ching nos relata, em um dos mais antigos tratados de geografia, O Clássico das Montanhas Orientais, detalhes sobre os altos picos que são repositórios de energia na Terra, local em que um disco sagrado é guardado desde tempos mitológicos por seres fantásticos. Aí aparece pela primeira vez a figura da venerada deusa Kuan Yin, ou Kuan Shih Yin, a guardiã do Disco nos primeiros tempos, a deusa da compaixão e do amor, cujo nome significa ‘aquela que dá ouvidos aos prantos do mundo’, filha de Avalokiteshvara (nome em sânscrito). A história diz que ela mora em uma alta montanha com o cume branco, de nome P’u T’o Shan, ou P’u-t’o-lo-k’a (do sânscrito “Potala”, cujo significado nada mais é que ‘o Paraíso de Kuan Yin’).
Em várias representações, a imagem dessa deusa é encimada por dois discos: os discos do Sol e da Lua. Ou então leva em seu peito um disco brilhante preso em uma corrente. Às vezes, leva em suas mãos um vaso de “orvalho doce” e uma jóia chamada “jóia da realização”, que nada mais é do que um Kamandalu onde repousa o néctar divino, o amrita, a bebida da imortalidade, a Água da Vida; e a jóia é a sagrada pedra Chintamini (leia Sexto Sentido 18, Santo Graal – O Misterioso Cálice de Cristo).
Um dado importante é a história de uma raça branca e européia que habitou o sul do deserto de Gobi, cuja capital se chamava Karakota. Essa cidade foi explorada por um arqueólogo russo, o professor Kosloff, que encontrou uma tumba, debaixo de quinze metros de rochas, pedregulhos e areia, na qual se encontraram lindos objetos. Sua descoberta foi publicada na revista American Weekly, e numerosas fotos revelam-nos uma pintura em seda com uma mulher parecendo uma deusa ou rainha, trazendo na cabeça o Disco do Sol de Mu. Esse império teve seu apogeu por volta de 14 mil anos atrás, alcançando um alto nível de civilização. E, se temos algo a pensar, é: de onde eles vieram? Antigas fontes tibetanas, chinesas e indianas apontam para Mu.
Essa cidade, habitada pelos uigurs caucasianos, foi tomada pelos mongóis de Gengis Khan (Gengis Kha Khan), o Imperador de Todos os Homens, como era chamado, ou simplesmente Temugin (‘o aço mais fino’). Depois, foi governada por Kublai Khan até os chineses marcharem, tomarem a cidade e arrasarem-na até a última pedra. Portanto, boa parte da história foi perdida.

Novo Mundo
Voltando ao Novo Mundo, em 1967, Manfred Metcalf encontrou um retângulo de arenito com pouco mais de vinte centímetros quadrados e, ao limpar a pedra, deparou-se com algo parecido a um pictograma, ou seja, uma seqüência de triângulos e círculos, além de linhas curvas e retas. Levou a pedra à cidade vizinha de Columbus, Geórgia, e mostrou-a a Joseph Mahan, historiador e arqueólogo do Museu de Artes e Ofícios.
Mahan, especialista em etnologia dos índios americanos, ligou a história à dos índios yuchi, que asseguravam ter sua origem em uma tribo bastante antiga pertencente a uma grande civilização espalhada por todo o mundo. Esses índios diziam: “Viemos como o sol chegou e fomos como o sol se foi”. Hoje sabemos que mais tarde eles migraram para o sul, como contaremos a seguir. Será que eles se referem ao Disco, sua chegada ao Monte Shasta e, depois, sua mudança para outro local, quando acompanharam o Disco?
Parte do famoso Livro de Mórmon é um relato tirado das placas de Nefi e foi escrito, ou melhor, traduzido das placas originais pelo profeta Joseph Smith. É um resumo dos anais do povo de Nefi e dos lamanitas, e cita três classes de placas de ouro encontradas em 1827, perto da vila de Manchester, condado de Ontário, no estado de Nova York, guardadas em uma caixa de pedra. Então, temos uma prova de que antigos textos foram guardados num passado remoto, bem como objetos e relíquias (frontispício do Livro de Mórmon).
Quando antigos exploradores começaram a chegar perto das Montanhas Rochosas, os guardiões do Disco de Ouro removeram-no para outra cadeia de montanhas na costa oriental da América do Sul, na antiga cidade de Tiahuanaco, na Bolívia – na época, um porto magnífico, de consideráveis proporções e de grande importância. Durante as mudanças geológicas que se seguiram, a cidade teve seu nível elevado até ver formado o lago Titicaca, hoje o mais alto lago navegável do mundo, a cerca de quatro mil metros acima do nível do mar. Às margens desse lago, na margem norte (peruana), foi construído um mosteiro, conhecido como Mosteiro da Irmandade dos Sete Raios, Vale da Lua Azul, ou Irmandade dos Iluminados.

O Disco Escondido
Esse templo subterrâneo foi utilizado pelos Estudantes da Vida, mestres, santos e sábios de todas as escolas, a fim de que pudessem ser transportados, para ir e vir, para se assentarem no Conselho dos Anciões ou para participarem de uma cerimônia qualquer. Quando os incas chegaram ao Peru, uma vez que nada tinham com os índios quíchuas, relatavam que também seus antepassados tinham vindo do oeste, além do grande oceano. Seus sacerdotes construíram o seu Templo do Sol exatamente acima de uma grande estrutura bem mais antiga. De antigos registros, sabiam da existência do Disco do Sol, de sua remoção para a nova terra e da construção do santuário.
Após sua chegada, os incas procuraram pelo Disco por um longo tempo, mas sem sucesso. O local onde ele estava guardado somente lhes foi revelado quando atingiram o ponto exato na “vereda espiritual” que lhes permitia utilizar o Disco em benefício de todo o povo, tal como fora usado em Mu. Foi então transferido para o Templo do Sol, em Cusco. Lá, o Disco foi colocado num local especial, suspenso por cordas de ouro, tal como na antiga Lemúria, e até hoje os orifícios por onde essas cordas passavam podem ser vistos no Convento de São Domingos, em Cusco, construído sobre as ruínas megalíticas do Templo do Sol.
Havia também templos menores com altares dedicados à lua, aos planetas e aos sete raios. A Irmandade dos Sete Raios tornou-se líder, como uma força espiritual na vida desse povo, utilizando os antigos registros deixados pelos mestres. O Disco permaneceu com os incas até que o conquistador Dom Francisco Pizarro desembarcou no Peru. Sabendo bem o que iria acontecer e sem pensar duas vezes, removeram o disco de Cusco e levaram-no para um local secreto. Conta uma lenda que um padre jesuíta chegou a ver o Disco, levando imediatamente a notícia aos conquistadores. Todavia, quando lá chegaram, só encontraram o prédio vazio. 
Tempos depois inúmeras expedições foram realizadas pelos espanhóis, sem nada encontrar. Primeiro, os incas transferiram-no para um local que, hoje, sabemos que ficava no alto dos Andes, acima de um lago transparente que refletia tanto a luz do sol como o reflexo do Disco, que estava em um prédio um pouco acima. Será que é daí que vem a lenda do lago dourado, o El Dorado? Ao avanço dos conquistadores, transferiram de novo para onde está guardado até hoje, bem no interior da floresta amazônica, em um santuário abaixo de uma grande edificação também muito antiga e coberta pela exuberante vegetação.

Novas Revelações
Já lhes falei da herança deixada aos homens nas espessas matas da Amazônia, uma floresta sagrada, herança que fica além da mais louca imaginação. Nas antigas câmaras subterrâneas será encontrado um conhecimento científico para ser usado no futuro; segredos de um passado remoto mudarão a história e a ordem das coisas. Os alunos que lá se encontravam foram então transferidos para o Himalaia, que é o contraponto do Peru, locais semelhantes a tal ponto que fotografias tiradas de um lado do mundo são tomadas pelo outro com muita facilidade. Como hoje já sabemos que os conhecimentos estão retornando ao Novo Mundo – não à América do Norte, como estava primeiro destinado, mas à América do Sul –, esperamos que em um futuro próximo o Disco Dourado possa voltar a funcionar como antes.
Só depende de nós expandirmos nossa consciência, meditarmos muito para transformar o Brasil na terra do futuro. Vários seres chegam de diversos lugares para esta missão, amigos da Grande Fraternidade Branca, e nada poderá deter a avalanche de energia que se despende no momento, propiciando amor e sabedoria a todos nós. Daqui por diante, retiros e santuários, escolas de mistérios e templos da Grande Fraternidade Branca trabalharão em colaboração mais estreita e abrirão suas portas aos que estiveram prontos para escalar a Vereda da Luz.
Estes esconderijos e retiros misteriosos têm sido, na realidade, um mistério para o mundo exterior, e têm operado em segredo para que a humanidade, em sua ignorância e superstição, não os tomasse de assalto e os destruisse. As diversas ordens espalhadas pelo mundo têm trabalhado para que os Estudantes da Vida sejam atraídos para a América do Sul, e o conhecimento, que antes era privilégio dos iniciados, seja aos poucos dado a conhecer ao povo em geral.
Um dia vou contar como surgiu cada raio, cada escola, como se desenvolveu e foi escolhida a cor de cada raio, e como os alunos faziam tranças da cor do raio em que estavam; como surgiram os 33 rishis, os kumaras, os 24 anciões e como eles cresceram junto com a humanidade sem contudo interferir no desenvolvimento do ser humano, mas nos ajudando com conhecimento adquirido mediante proteção dos Irmãos Maiores, ou, como também são chamados, Hierarquia Branca do Himalaia, Grande Irmandade Branca, GOM (Governo Oculto do Mundo), Fraternidade Branca Universal, Irmandade dos Sete Raios, Ordem do Manto Dourado, Loja Branca, Loja Oculta, Maçonaria Secreta. Em suma, toda a Ciência Mística Experimental ou Suddha Dharma Mandalam.

ESTAR DESPERTO

Um trecho do excelente livro “Vazio Luminoso” de Francesca Fremantle.

"Um ser vivente é uma combinação temporária de vários elementos, sempre mudando, assim como um rio é composto de incontáveis gotas de água, nunca permanecendo estático mesmo pelo menor momento imaginável de tempo. 

O sentido de continuidade que temos dia após dia, que experimentamos como um estado estático de ser, é na verdade um processo dinâmico, um fluir contínuo. Simplesmente não há necessidade de um ser, funcionamos perfeitamente bem sem ele. Nós somos esse fluir, a dança da vida, sem fixação ou solidez. Não precisamos procurar por alguém atrás disso.Ao mesmo tempo, existe uma verdade profunda em nossa busca por uma essência. Nossa essência é a potencialidade para a iluminação, “tathagatagarbha” em sânscrito, o embrião do buda, muitas vezes chamado de a natureza de buda. 

Assim que essa potencialidade começa a se manifestar, é conhecida como “bodhichitta”, o coração ou mente que desperta. De início, como bodhichitta relativo, ela é a aspiração em direção a iluminação para si e para todos os seres; finalmente, como bodhichitta final, é o próprio estado de estar desperto, o coração e a mente finalmente despertos.

O todo da existência não é nada mais que a natureza onipresente de buda. Ainda assim, falar da natureza de buda, mente de buda, buda primordial e assim por diante pode mais uma vez dar a impressão de algum tipo de substância ou entidade, quando na realidade isso está completamente além de todos os conceitos e não pode ser descrito por qualquer analogia.

É a condição de estar desperto: o estado budico, de despertar, da vigília. Não pode pertencer a ninguém; não é seu ou meu, mesmo que algumas vezes falemos vagamente dessa maneira. Realiza-se pelas pessoas individuais e se manifesta através das pessoas individuais e se manifesta através das pessoas individuais, no entanto não é pessoal ou individual..
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A dificuldade é que não podemos evitar pensar nisso como sendo nosso, e portanto distorcê-lo completamente.
Neste ponto vamos de encontro ao aspecto prático e emocional do que significa o ser: não é apenas um princípio abstrato, mas alguma coisa que nos toca muito profundamente. Nós instintivamente pensamos “esta é a minha natureza de buda” ou “este é o meu ser verdadeiro” sem abrir mão realmente do ser limitado, pessoal.
Ainda assim, não somos apenas nada. Não desaparecemos quando entramos na ausência de ser. Acreditar nisso seria niilismo, uma visão que o Buda condenava. Ele disse inclusive que o niilismo era mais difícil de superar do que o extremo oposto de acreditar em um ser eterno. Quando o ser é transcendido, a presença ainda está lá, o mundo ainda está lá, e a experiência ainda está lá. Alguém tem de estar lá para comunicar a verdade, para manifestar o amor e a compaixão, e para realizar atividades iluminadas.
(…) Portanto o grande ser transcende tanto o ser quanto a sua negação; ele passa completamente além do alcance de nossas concepções ordinárias de ser e de não ser. É uma condição de total paradoxo, que a mente conceitual, dualista, não consegue abranger.”


 

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A ESTRADA






Existem tantos seres que se dizem pobres porque não desfrutam de bens materiais. Só é pobre na terra que é pobre da graça divina, pobre da luz de Deus. Mas mesmo esses por bondade do Criador, podem, a qualquer momento, obter essa graça, bastando para tanto que a Deus se cheguem.



São amplas e claras as estradas que te levam a ele, irmão. Segues um caminho que sabes ser o certo, mas em determinado momento ponto da jornada imaginas que poderias encurtá-lo e tomas um atalho; só muito além compreende que errastes e procuras ansiosamente a ampla estrada que trocaste pelo atalho. Não a encontraras assim facilmente. Gastarás tua energia e ferirás teus pobres pés na ansiosa busca. Faz-se tarde. Dirás em desalento:



__ Já não mais conseguirei retornar àquela estrada que, sei me levaria um dia ao caminho do Criador.



Não desanimes. Soubesses tu, irmão, quantos altos mentores espirituais aptos a elevados ensinamentos, diretores de milhares de seres desencarnados em recuperação espiritual passaram por isso e mais ainda do que tu estás passando.



Muitos tentaram acertar e erraram. Outros erraram decididamente. Mas, cada qual a seu tempo e com o fruto de seu esforço, trabalho e capacidade foram retornando à estrada, e, com devotada fé, hoje ajudam milhares de irmãos a retornar à luz do caminho.



Por isso eu te peço: Se saístes da estrada, busca a volta. Se nela nunca entraste, busca-a avidamente. Não, não é a mais suave de se caminhar. Mas que importa saber o sofrimento e o esforço que farás para chegares a ela, quando sabes que essa é a estrada da salvação?



Dirão alguns ingenuamente: Mas como encontrar esse caminho, essa estrada que me levarás aos pés de DEUS?



Tu a encontraras. Irmão, no sorriso que dás ao inocente, na mão que estendes caridosa, no suor de teu rosto, no teu trabalho produtivo, na bondade que dás graciosamente, na oração que elevas ao Pai em favor dos desvalidos, no amor que cultivas dentro de ti, amplificando-o para melhor poder amar teu semelhante.



Dentro de ti mesmo está a ampla e clara estrada. Com teu amor a encontrarás, com teu trabalho poderá caminhar sobre ela e quanto mais caminhares, mais clara e mais bela se tornará; flores e perfumes colherás ao longo do caminho e as amorosas sementes que fores deixando florescerão e se farão frondosas árvores e quanto mais caminhares, mais luzes encontrarás. E, um dia, essa estrada que começaste a pisar na terra te alçara ao astral e belo mundo, para ti desconhecidos, se descortinarão ante teus olhos deslumbrados. E abençoarás o dia em que conheceste a verdade.

Fomos criados. Irmãos, para, em provas e expiações, alcançarmos a perfeição junto ao Pai. Busquemos, pois, essa perfeição na paz que vive dentro de nós, no perdão e no amor.



Ora contrito ao Pai todos os dias; faz por melhorar-te, corrige-te antes, e depois amorosamente, tenta corrigir teu semelhante.



Lembra-te que, o que não conseguires com rispidez, facilmente conseguirá com preces e com amor. Que a luz divina faça-se sempre mais brilhante e que por ela possamos ser iluminados.



Assim seja.



ATANÁSIO.





A mensagem acima foi extraída do Livro Veredas Espirituais do espírito do Irmão Atanásio, psicografada pela médium Iris Bassani Cobo.

O EU SUPERIOR






Você é um ser composto por muitas partes. É um absurdo pensar que a alma é limitada em qualquer sentido. A alma não é humana. Ela é formada por vibrações e frequências que estão alám do reino físico. Cada vibração e cada frequência tem uma aparência diferente. Seu corpo está na parte mais baixa de sua alma. Ele é denso e se move devagar. Na parte mais elevada se encontra a sua parte mais pura. É o seu “Eu Superior”.



O Eu Superior é sua verdadeira natureza divina. Ele conecta você diretamente aos domínios espirituais e transcende sua consciência limitada. O Eu Superior é um eu de alegria, de amor, de compaixão, de felicidade. Ele contém os elementos mais virtuosos e não poluídos da sua alma que estão apenas esperando para serem descobertos e expressos. Toda vez que você diz “eu te amo” para outra pessoa, traz à tona elementos do e Eu Superior.



O Eu Superior é diferente do “eu inferior”, ou “eu do ego”, porque este é parte do ser “humano” O eu do ego é completamente focado em si mesmo. Se for mal utilizado ou estiver desequilibrado, fica aprisionado nas ilusões do mundo físico e deseja coisas que não pode ter. Há inúmeras pessoas que se empenham durante toda a vida em acumular riquezas, acreditando que isso lhes trará felicidade verdadeira. eo que acontece?

Apesar da fortuna amealhada, estão permanentemente insatisfeitas. Por mais que conquistem os objetos de seu desejo, experimentam uma sensação constante de vazio. Se essas pessoas se dispusessem a doar a maior parte do que possuem para beneficiar os mais necessitados, suas almas se sentiriam satisfeitas, porque a doação incondicional vem do Eu Superior.



Será que é assim tão difícil abandonar os desejos inferiores do ego e tomar consciência dos elementos mais elevados do seu verdadeiro eu?

Lembre-s: antes de mais nada, você já é espírito! Seu Eu Superior já existe. Em um nível profundo você sabe disso. De certo modo, vai apenas tomar consciência de uma realidade existente. O caminho para um estado de consciência mais elevado pode ser facilmente conquistado por meio da prática constante da meditação. Se você seguir o programa com regularidade, poderá transcender os aspectos inferiores de si mesmo e elevar suas vibrações.

Juntamente com a meditação, também acredito que seja benéfico rodear-se de coisas de que voc^egosta. Eu, por exemplo, amo a natureza, e por isso procuro sempre estar ao ar livre, em contato com coisas que me dãoalegria. A Lei Unioversal de que “os semelhantes se atraem” é a chave para compreender que o ambiente que nos cerca nos influencia de formas profundas e iluminadoras. Regar meu jardim e plantar flores me eleva a um estado de beleza e unidade com o Universo ao meu redor.



( do Livro “Espíritos entre nós”, de James Van Praagh)



A BUSCA DA SÍNTESE

Ó nobre príncipe, há dois caminhos que levam à Perfeição. O primeiro é o caminho do Conhecimento, e o segundo é o da Ação. Uns preferem o primeiro, e outros, o segundo desses caminhos; sabe porém que, considerados superiormente, ambos são um só caminho.” (Bhagavad Gita, III,3)


Caros:

A Visão de Mundo de uma pessoa, nem sempre poderá ser julgada por suas opiniões pontuais a respeito deste ou daquele assunto. Verdade que, grosso modo, as pessoas se dividem entre “realistas” e “idealistas”, práticas e sonhadoras, topistas e utopistas. Nisto, o grau de materialismo e o imediatismo, ou senão de espiritualidade e distanciamento, inerentes a cada um, tende a matizar estas posições.

Porém, em alguns casos –bastante raros, infelizmente-, se procura um equilíbrio entre estas duas tendências. Aí é que teremos os melhores resultados, alcançando uma harmonia entre o “real” e o “ideal”. O equilíbrio é uma coisa transformadora, porque dá profundidade de visão às coisas. O exemplo dos olhos, aliás, é bem ilustrativo. A visão de um só olho não dá perspectiva ou profundidade, enganando o observador que se vê limitado nas suas ações, a partir dos seus próprios limites de percepção. No simbolismo do Tao, notamos que a combinação de Ying e Yang origina dois outros princípios mais equilibrados. Esta cosmologia se repete no caso dos Quatro Elementos. Por esta razão, tal visão profunda também é chamada de Visão circular ou visão-da-quintessência.

Esta é, contudo, uma situação deveras rara, como dissemos, e demanda muito treinamento e aprendizado. O Caminho-do-Meio é dito ser a grande via da evolução –tão difícil que é chamada pelos budistas de “andar-na-navalha”-, e ele cresce e se afirma à medida em que recebemos a experiência dos contrários e as harmonizamos dentro e fora de nós. Para facilitar isto, tem sido apresentado o Inventário Dimensional, que demonstra os opostos a serem equilibrados, tais como:

1. Passado & Futuro = Eternidade

2. Interior & Exterior = Infinitude

3. Masculino & Feminino = Bem-Aventurança

4. Superior & Inferior = Iluminação

Tal coisa pode ser se relacionada a Iniciações, e já deixa bastante claro, que não existe senda de evolução sob o preconceito. A realização do aqui-e-agora se faz pela Síntese dos elementos.

Assim, estudar o passado e se preocupar com o futuro, prepara o nosso presente Eterno.

Da mesma forma, valorizar a vida interior sem descurar do mundo externo, concede o dom-de-mundo que conduz à Infinitude.

Logo, respeitar o gênero externo em direta atenção ao gênero interior, produz o amor que se traduz em Bem-Aventurança.

E enfim, prestar atenção à mensagem do maior juntamente com a necessidade do menor, traz o entendimento que redunda na Iluminação.



na PAX

Luís A. W. Salvi – LAWS

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