sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O Universo sempre responde.


Se você quer ajudar alguém, o Universo
dá-lhe as forças positivas para tal.
Se quer adquirir vibrações de alegria,
paz ou prosperidade, ele as envia.
Mas se quer prejudicar alguém,
isso não é do agrado do Universo.
Grandes vibrações de amor e de entusiasmo
chegam a você, vindas do Universo.
Elas estão no que o faz feliz, à luz do dia
ou na calada da noite,
nos burburinhos ou nos espaços silenciosos.
Elas são a vida construtiva em ação.
O Universo ama.
Sentir o amor universal é
realizar-se como filho de Deus.
Lourival Lopes
"Devemos todos sermos guardiões da Terra".
Circulo tradicional dos Anciãos


A Mãe Terra é a fonte de toda vida. Não devemos apenas nos preocupar com a parte da Terra em que vivemos, mas devemos estar preocupados com as partes da Terra que vivem outras pessoas. A Terra é um todo. Cada pessoa precisa conscientemente pensar sobre como eles respeitam a Terra. Eu estou assumindo a responsabilidade de ser um zelador da Terra?
Grande Espírito, hoje, eu vou estar ciente da Terra. Eu serei responsável.
Namastê Shalom
Célia Regina Prado

SERRA DO RONCADOR - BERÇO DA NOVA HUMANIDADE


Conforme vimos na matéria anterior, as “boas sementes” preservadas da catástrofe atlante deram prosseguimento em várias partes do globo à marcha das civilizações, tendo à frente seus chefes ou guias espirituais, verdadeiro sentido da alegoria bíblica da “Arca de Noé”; arca ou barca significando tudo o que deve ser guardado, mantido, preservado, neste caso, os valores da Sabedoria Iniciática das Idades; e Noé, que lido gramaticamente nos dá “Eon”, sufixo grego que quer dizer, Deus, ou seja, “A Sabedoria Arcaica dos Deuses”, aportando nos diversos pontos do planeta predestinados a servirem de berço para o desenvolvimento dos diversos estágios evolutivos da humanidade.
À este caminhar constante e cíclico da evolução humana pelos continentes, fazendo surgir e desaparecer aqui e acolá poderosas civilizações, dá-se o nome de Itinerário de I.O., ou de Isis e Osíris, a parelha divina que surgiu no Egito, à frente das primeiras levas de migrações atlantes, fundando a primeira dinastia dos faraós, que durante muito tempo foi o centro irradiador da iniciação egípcia. Outros centros migratórios de mesma natureza surgiram nas Américas, nas Índias e na costa do Mediterrâneo.

Brad Pitt será o verdadeiro Indiana Jones. Brad Pitt lidera a corrida para o papel de um explorador britânico que terá inspirado a personagem de Indiana Jones. O ator de 44 anos, foi a primeira escolha para fazer o papel de Percy Fawcet, o explorador que desapareceu na floresta Amazónia, em 1925, durante uma expedição em busca de uma cidade perdida.Brad Pitt, mostrou interesse em produzir e protagonizar «Lost City of Z», filme que contará a história da missão falhada de Fawcett há 83 anos.Várias gerações de exploradores tentaram encontrar a rota de Fawcett, numa tentativa de resolverem o mistério do seu desaparecimento, mas nunca o conseguiram.


Segundo nos ensina a Tradição Iniciática, os primeiros povos que habitaram o Egito foram remanescentes dos Toltecas, a vigorosa sub raça atlante, cujo império se desenvolveu com todo o seu esplendor nas Américas, mas que teve alguns de seus ramos raciais povoando o antigo Egito, como o prova a semelhança da arquitetura das famosas Pirâmides de Gizé, com as ruínas de cidades pré-históricas de Macchu Pichu e Kuzco, por eles construídas, no Peru.
Os toltecas, dizem as Revelações, foram os primeiros habitantes das Américas do Sul e Central, e deles surgiram, com o passar do tempo, os Incas, Maias, Tupis, Caraíbas, Astecas, e todas as nações indígenas autóctones de pele vermelha. Aqui construíram diversas cidades e civilizações, sendo uma delas situada no planalto que se estende pelos confins da Amazônia, Mato Grosso, o atual Estado de Tocantins e Goiás; há muitos milhares de anos.
Raça soberba, que alcançou grande desenvolvimento nas artes e na arquitetura, os toltecas foram, essencialmente, exímios construtores. Mestres nesta arte, de suas mãos laboriosas surgiram verdadeiros impérios sinárquicos, com suas cidades ciclópicas, hoje soterradas pela ação do tempo, mas que vez por outra surge aos olhos da ciência oficial, na forma dos achados arqueológicos de restos de cidades colossais (Machu Pichu e Kuzco por exemplo); de objetos de cobre, bronze, prata e ouro artisticamente trabalhados; e de inscrições rupestres talhadas em rochas e cavernas, que só no Brasil se contam em mais de 3.000 descobertas, que desconsertam todas as teorias que se tinha até então sobre a história do Brasil e das Américas.
Ao tempo da Atlântida, segundo os ocultistas, os toltecas construíram e fundaram talvez a sua principal obra, a famosa e lendária “Cidade dos Telhados Resplandecentes”, ou “Cidade das Portas de Ouro”, ou “Matatu-Araracanga” na linguagem tupi. Seu ponto de destaque era o magnífico “Templo de Ouro”, edificado no cume de uma colina, que era ao mesmo tempo Templo e Palácio Governamental, sinalizando que os dois poderes – o Espiritual e o Temporal- ali estavam unidos. Engenhosos e sábios na arte de construir, os toltecas a teriam dotado com comunicação interna (galerias subterrâneas) com todas as outras cidades construídas pela sua portentosa civilização.
Por ter sido, juntamente com as Américas, regiões preservadas da catástrofe atlante, segundo revelação do Professor Henrique José de Souza, fundador da Sociedade Brasileira de Eubiose; muitos estudiosos acreditam estar esta e outras magníficas obras dos toltecas soterradas nas florestas brasileiras, mais especificamente na região da Serra do Roncador, em Mato Grosso; protegidas pelas flechas dos Xavantes, ou “Chave dos Andes”, conforme definição do próprio Professor; numa referência à Cordilheira que atravessa toda a América do Sul, chegando até próxima ao Mar do Caribe, ou dos Caraíbas, conforme já vimos.
Foi no encalço dos vestígios desta perdida civilização que o coronel inglês Percy Harrison Fawcett desapareceu, juntamente com seu filho Jak e um acompanhante, em local ignorado da Serra do Roncador, nos idos de 1.925, num acontecimento que causou grande repercussão na imprensa mundial, despertando calorosos debates sobre o enigma da região.
Foi sobrevoando esta mesma região que o ex-presidente Getúlio Vargas teria avistado um ponto luminoso perdido na selva, que o teria impulsionado a desencadear à toque de caixa o processo de ocupação do Centro Oeste brasileiro através da Marcha para o Oeste e da Expedição Roncador Xingu.
Foi explorando ouro nesta região que quatro bandeiras paulistas, chefiadas por Bartolomeu Bueno da Silva, Prado Siqueira, Felipe Bicudo e Pires de Campos, tiveram, no fim do século XVII, a lendária visão do “Morro dos Martírios”, reluzente em ouro e pedras preciosas que reproduziam os instrumentos da Paixão de Cristo, despertando a cobiça de portugueses e espanhóis em torno do “El Dourado” brasileiro.

A legendária civilização atlante, segundo relatos ocultistas, desenvolveu-se e existiu numa região grande parte dela localizada debaixo do atual Oceano Atlântico –que não por acaso leva o seu nome-; e em algumas outras regiões que escaparam dos cataclismos que fizeram sucumbir o imenso continente; sendo uma dessas regiões o território onde hoje se acha o Brasil e as Américas.
Embora tais fatos não sejam, por enquanto, comprovados pela ciência oficial –sempre consumida pela cegueira espiritual e pela ignorância (no sentido de ignorar) certas verdades transcendentais, que estão acima do postulado de São Tomé – do “ver para crer”-; há no entanto uma vasta literatura a respeito, na pena de respeitadíssimos autores do mundo ocidental já citados no presente estudo, como Platão, Sólon, Pitágoras, Heródoto, Helena Petróvna Blavatsky e Dr. Mário Roso de Luna, sem contar o Professor Henrique José de Souza, fundador da Sociedade Brasileira de Eubiose; autores que produziram trabalhos hoje acessíveis para consultas de estudiosos no assunto; alguns de cunho altamente esotérico, só disponíveis aos iniciados nos mistérios maiores da história da humanidade.
Segundo essas revelações, a raça Atlante teve o seu desenvolvimento, apogeu e queda, há cerca de 4.000.000 milhões de anos, e foi a quarta raça mãe do total de sete raças mães que compõem a trajetória completa da evolução do homem na face da Terra, cada uma destas raças divididas em sete sub-raças, sendo que no momento estamos finalizando a quinta sub-raça da quinta raça mãe, a Ariana, que se seguiu à Atlântica.
O imenso império atlante era dividido em sete cidades ou cantões, dirigidos cada um por um Rei de estirpe Divina, já que na época a Divindade convivia com os homens, orientando-os e auxiliando-os na sua jornada evolucional, governados pela oitava cidade, onde ficava o poder central. Segundo a tradição, uma destas cidades, a quarta, revoltou-se contra o poder central, contra a Divindade manifestada, assassinando seus representantes, dando origem ao que ficou conhecido na história da humanidade como o grande Dilúvio Universal.
Assinalam os ocultistas que foi durante o desenvolvimento das três primeiras sub-raças –os Ramoals, Tlavaths e Toltecas-, que a civilização atlante alcançou o seu ápice, logrando grandes realizações principalmente no campo das artes e arquitetura, passando para a história como o período áureo, a idade de ouro da raça atlante.
Depois, nas sub-raças seguintes –os Turânios, Semitas, Acádios e Mongóis- veio a queda no materialismo e na magia negra, que resultou no castigo imposto pelos Deuses, não sem antes preservar as “boas” sementes de cada uma das sete sob-raças, para, em local seguro e preservado, dar continuidade a marcha das civilizações, que é verdadeiro sentido da alegoria bíblica da “Arca de Noé”.
Assim, conforme estudos disponíveis, da terceira sub- raça atlante, os toltecas, saíram correntes migratórias para as Américas (território preservado da catástrofe), mais especificamente para o Peru, México e Centro Oeste Brasileiro, dando origem, com o passar do tempo, aos Incas, Maias e Astecas.
E da sexta sub-raça, os Acádios, surgiu, no Mediterrâneo, os Pelasgos, Etruscos e Cartagineses, que falavam, conforme já vimos, a língua tupi (pelasgo-tupi), originária da Atlântida, uma vez que os aborígines em geral, de pele vermelha, são descendentes da Atlântida.
No Mediterrâneo formaram esses povos a Ordem dos Magos da Caldéia, de onde saiu CAR, fundador da Confederação dos Povos Cários, origem dos Caraíba-tupis que habitaram as Américas, e que juntamente com os Tupis (adoradores do Deus Pan –Tu-Pan, religião professada por CAR) e o Incas, formaram, na fusão da raça autóctone (poderíamos dizer, Atlântica), com o elemento ibero-europeu, a gênese da nossa raça, a raça do povo brasileiro.
Como já se disse, foram os toltecas os responsáveis pela fase de maior esplendor e glória daquela perdida civilização.
Raça soberba, formada por uma humanidade de belo porte e grande estatura, arquitetos e guerreiros, de pele castanho avermelhada (Cadernos Fiat Lux-pag.17-SBE), habitaram as Américas do Sul e Central, e nestas regiões construíram cidades ciclópicas, hoje soterradas pela ação do tempo, das quais as ruínas de Machu Pichu e Kuzco, no Peru, são apenas um pálido exemplo; do mesmo modo que a famosa e lendária Cidade dos Telhados Resplandecentes, ou Cidade das Portas de Ouro, por eles construída, e que para muitos, se situa na região da Serra do Roncador, onde aliás, em seu encalço, desapareceu o coronel inglês Percival Fawcet, no século passado, e de onde se conta muitas lendas, como a do Morro dos Martírios, reluzente em ouro que foi uma só vez vista por bandeirantes paulistas, etc., etc.

AUTO-ESTIMA - ONDE ESTÁ SUA ATENÇÃO???

Ando sem muito tempo para escrever, ultimamente. Dessa forma reedito um texto já antigo, mas sempre bem a ver com nosso dia-a-dia.
Nessa coisa de auto-desenvolvimento, de espiritualidade, de sermos alguém sempre em construção e de por consequência nunca estarmos PRONTOS, existe uma série de conceitos de ordem comportamental e/ou psicológica que se intercalam e constroem nossa personalidade e consequentemente, nosso sucesso ou insucesso.
Conceitos como auto-estima, auto-confiança, amor-próprio, propósito de vida, fé (no sentido de convicção), concentração, disciplina, bem estar físico e mental, equilíbrio de nossas funções na vida, entre muitos outros conceitos, são como as pedras que nos constroem. Se fossemos castelos, não permaneceriamos de pé sem alguma dessas pedras estar bem encaixada no seus devido lugar. Aqueles indivíduos que nos fazem perceber claramente que não estão em seus melhores momentos, com certeza lhes faltam uma dessas pedras em suas estruturas, como se faltassem algumas pedras em suas paredes e estivessem prestes a desmoronar.
Mas algo muito claro nessa vida é que nós mesmos nos construímos. As vezes nos abandonamos, e todo o sentido se esvai. A vida perde o rumo e tudo o mais desanda. Nós nos permitimos tal situação. Jamais diga que ALGUÉM lhe fez isso ou aquilo. Se entregamos nossa confiança a alguém e nos decepcionaram, tudo bem, não sabíamos. Mas se os erros se repetem, acredite, o problema está em você e não nos outros. Todos nós temos o PODER de reação e de auto-correção.
Uma das mais belas e profundas definições que já encontrei para alguma palavra foi a definição para ATENÇÃO em um dicionariozinho que veio parar na minha mão meio por acaso – o Novo dicionário escolar da língua portuguesa – Nele encontrei isso:
Atenção, s.f. Aplicação cuidadosa do espírito a; etc
Só algum tempo depois fui notar a profundidade do que foi dito, ao ler alguns livros da seicho-no-ie e de ver o filme O Segredo, no qual é divulgada sob o nome de Lei da Atração uma força da vida existente desde sempre e já notada por grandes personalidades do passado.
Os “conceitos” que citei acima têm todos uma certa semelhança. Todos eles na essência voltam nossa atenção para nós mesmos. Auto-estima, amor-próprio ou disciplina são mais ou menos isso: cuidarmos de nós mesmos; Cuidado quer dizer atenção, em primeiro lugar para nós mesmos. Quer dizer prezarmos nossa individualidade e não deixá-la à mercê do meio em que vivemos. Jamais poderemos fazer um bem real ao outro se não estivermos verdadeiramente bem em nosso íntimo.
A atenção humana traz consigo uma importância sempre ignorada. Meta-físicos afirmam que a energia flui para onde está nossa atenção. Daí surge a base do que se denomina lei da atração ou da fé como está explicada em Hebreus 11. Conclui-se que se você mantiver sua atenção fixada numa determinada idéia, essa mesma atenção acabará por dar vida e realização a sua idéia. Mas muitas vezes quem precisa de vida e manifestação é, antes de mais nada, nós mesmos, nossa essência, nossa existência. Daí a importância de práticas como a concentração, meditação, equilíbrio entre trabalho, família e lazer. Tudo converge para um mesmo benefício, fortalecer-nos física, mental e espiritualmente.
Vivemos a vida tão envolvidos em todo tipo de manifestação querendo atrair nosso olhar, que passamos a viver mais fora de nós do que dentro de nosso reduto mental. vive-se para o outro, para o prazer, para o entretenimento incessante e repetitivo e no fim, nada mais somos do que um VAZIO, e sem vida, conduzidos pelas circunstâncias. Creio que RECOLHIMENTO é a palavra. É sempre bom e regenerador nos recolhermos, em silêncio, para repensarmos nossas reais necessidades e intenções. Caso contrário a confusão da vida toma conta e passaremos a vida errantes até sabe-se Deus quando
Ronaud Pereira / Foto hortongrou

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

PRATICANDO A CONSCIÊNCIA






Para esta prática é preciso antes uma profunda compreensão. Praticar a Consciência não é seguir leis, normas, regras ou uma receita de bolo. É sentir Essa Presença Interior e procurar prolongar Sua permanência. Entretanto isso só é possível à medida que o Praticante toma consciência do que está ocorrendo e se esforça nessa direção. Este é o ponto fundamental da Prática. E este esforço muitas vezes requer transformações, na atitude, na conduta, na personalidade, na maneira de compreender situações e solucioná-las, nos desejos e objetivos, na forma de relacionar-se, no seu respeito à Vida, na sua dignidade espiritual.



O exercício é simples! Talvez o mais simples de todos: É Ser e Estar Presente! Consciente de Ser e Estar Consciente. A prática diária é para ampliar a duração deste estado vivencial.

Inicie pela Concentração, quando atingir a Meditação vá fazendo o que Sua Consciência lhe orientar. Vá se melhorando, aprimorando, eliminando de si o que já não serve e substituindo por energias amadurecidas. Assim estará praticando a Consciência, que em Sânscrito quer dizer OM, ou Eu Sou. E somente assim compreenderá porque é tão difícil ensinar o Exercício da Prática da Consciência. A Percepção Ativa de Estar Consciente é uma Prática milenar que tem sua origem no Jñana Yoga.



Às vezes leva-se uma vida inteira e o Praticante não consegue solucionar coisas simples do dia a dia ou de sua personalidade, por outro lado existem determinadas compreensões interiores que mudam tudo, fazendo com que o Praticante se transforme por ter compreendido algo muito maior, além. E sua forma de ser já não cabe mais dentro desta nova compreensão. De toda maneira tudo acontece dentro do Ser, de Si ou Self.

O Eu compreendendo sobre Si Mesmo. Este é o mais puro estado de Consciência. A mais pura Prática!





por Uan

http://desenvolvendoaconscienciadesimesmo.blogspot.com/

REVISITANDO A ATLÂNTIDA

  

Revisitando a Atlântida – o Campo Cristalino de 10.10.2010
Uma mensagem do Arcanjo Metatron canalizada por James Tyberon

Saudações, Mestres! Eu sou Arcanjo Metatron, Senhor da Luz! Saúdo todos vocês num vetor de amor incondicional!
E assim, conforme o dia 10-10-10 se aproxima rapidamente, os poderosos Cristais dos Templos Atlantes em todo o planeta adquirem maior potência. O Cristal Esmeralda da Cura, ativado em 9-9-9, se eleva em importância e serve como canal para a ativação dos outros, na projeção de um vigoroso campo cristalino.

No dia 10-10-10, o Cristal Esmeralda, há muito tempo mantido em repouso sob o Monte Maga, em Arkansas [nos EUA], atingirá 50% de sua potência. E isto se dará às 10:10:10 horas da manhã do dia 10 de outubro.
Então, mais uma vez falaremos claramente sobre o mega-vórtice de Arkansas, o portal da frequência cristalina quântica, que está prestes a emergir. Neste ano de 2010, este vórtice passará a ter uma grande importância com a abertura do selo dimensional que guardou a sabedoria cristalina da Era de Ouro da Atlântida, a sabedoria de frequência mais elevada alcançada no plano terreno.
Na verdade, esse momento chegou. E em 2010 continuarão o fluxo e a expansão exponenciais dos grandes Cristais dos Templos Atlantes, que permaneceram dimensionalmente lacrados por mais de 12.000 anos, no complexo magnético de Arkansas. Muitos de vocês serão levados a participar dessa revelação, pois testemunharam o dilúvio e alguns testemunharam também a consequente mudança desses incríveis Cristais Mestres Atlantes para esta e outras áreas. A nova Era Cristalina é iminente agora.
A fase diamantina da Transição Cristalina da Terra se realizará em 10-10-10, em correlação com a 10a dimensão e com a ressonância do 12º Chacra. A “Cratera de Diamantes” de Arkansas vai liberar energia coerente de ressonância diamantina no Vórtice Cristalino, em 10-10-10. Esta energia será disparada pelo Monte Maga e retransmitida para ele, e em seguida isto ativará as regiões cristalinas e diamantinas da África, América do Sul, Canadá, Rússia, Austrália e Ásia. Todas se conectarão axiotonalmente.
Queridos, a energia Cristalina é uma fonte onipotente de poder, com implicações que estão muito além da atual compreensão da humanidade. A estrutura Cristalina é formada por uma essência de ressonância de luz frequencial que é multidimensional e coerente, existindo na matéria e na antimatéria. É a matriz Metatrônica divina que dá origem a toda manifestação da criação, e forma a composição matricial de todos os planos de existência. É a enzima da realidade e a fonte de vitalidade do próprio Cosmos. Os pensamentos que vocês têm devem se elevar ao formato cristalino coerente para poderem se manifestar. A luz coerente é energia cristalina, a vitalidade da qual é formada a natureza integral de todos os mundos e realidades. A estrutura cristalina forma os limites e divisões aparentes entre dimensões, planos e o flash de matéria/ antimatéria da consciência, em paralelo e probabilidade. Tudo é cristalino.
Na verdade, a graduação do seu planeta – que tem sido chamada de Ascensão – é a conversão da massa crítica do padrão de capacidade de recepção da Terra, de analógico para digital, de branco e preto para colorido. A Conversão Cristalina, através da antena da Grade Cristalina 144, está aumentando significativamente a recepção dimensional da Terra da 3a para a 12a dimensão e além. Isto é semelhante à mudança da recepção da sua televisão através da arcaica antena para recepção via satélite. Assim é a Era Cristalina.
O ponto apical de sustentação foi o Impulso Cósmico. É muita energia para ser administrada! Mas liberem o medo, Queridos, pois desta vez, na Nova Era Cristalina, vocês não a administrarão de forma incompetente.
Três Cristais Atlantes de Sabedoria e Cura, que antigamente irradiavam uma luz magnífica e celestial no Templo da Cura, no Templo do Um e no Templo do Conhecimento, em Poseida, foram colocados sob um selo dimensional nos Campos Cristalinos Atlantes de Arkansas. O primeiro deles foi despertado em 2008 e o segundo em 2009. Em 2010 estes vão ativar e se alinhar com os Templos de Cristal mantidos no Brasil, no Monte Shasta, em Bimini e no Lago Titicaca.
Mestres, o Cristal Violeta do Som, localizado no Brasil vai despertar em 10-10-10, através da ativação do Monte Maga. E entre 2010 e 2012, serão completadas as ativações de todos eles, de forma progressiva.
Na verdade, eles agora energizarão o Disco Solar Dourado, localizado em Arkansas, e se alinharão com os 12 padrões do mesmo, por todo o planeta, e com o paradigma dos 12 Crânios de Cristal, para formarem o padrão do 13 sagrado; aquele do 13-20-33, entendem?
Então, muitos estão sendo chamados para Arkansas, e muitos irão participar deste despertar como parte de um antigo contrato, de uma promessa sagrada cuja hora finalmente chegou. Muitos já estão lá, tendo sido chamados para morar nesses vórtices cristalinos que estarão completos em 2012. Assim, nos restantes Portais de Datas Triplas, aqueles que fazem parte da Lei do Um estão sendo chamados, pois desta vez os Cristais não serão mal utilizados, eles não serão tirados de vocês por forças sombrias gananciosas.
Entretanto, não é sua tarefa ativar os cristais, não é sua tarefa ancorar o vórtice; sua tarefa é se alinhar com este processo de complementação, com esta ativação, com este ancoramento celestial do campo cristalino quântico. Os Sacerdotes Cientistas, os Mestres dos Cristais dos Atla-Ra e os Guardiões do Templo da Lei do Um de Poseidon estão sendo chamados.
Mestres, vocês esperaram éons por esta conclusão, e os que faziam parte dos Atla-Ra, os que frequentavam os Templos de Cristal de Poseida ouvirão o chamado do clarim. Os Cristais Mestres da Era de Ouro da Atlântida estão abrindo agora o arco-íris de acesso dimensional que acelera sua Ascensão planetária e pessoal. É uma promessa que está se cumprindo, uma finalização sagrada.
Com certeza vocês poderão acessar etericamente a energia benéfica e a sabedoria dos Cristais Atlantes da Cura e do Conhecimento. Não é totalmente necessário estar fisicamente no vórtice de Arkansas para receber e tomar parte na ativação. Entretanto, para aqueles que receberem o chamado, será benéfico visitar o vórtice e caminhar pelos campos de cristal. Aqueles de vocês que escolherem visitar as terras sagradas de Arkansas poderão encontrar um cristal pessoal imbuído com a energia da Era de Ouro da Atlântida. Foi concedida a permissão para isto, e os cristais se oferecerão a vocês para este e inúmeros outros propósitos.
Os guardiões de Sírius, Arcturius e Plêiades estão preparando o terreno e esperam que vocês se unam a eles. Enviem energia, luz e intenção de bem maior para o que está sendo chamado de Cristal Azul Mestre do Conhecimento. Ele já reinou em sabedoria e luz no Templo do Conhecimento, e assim muitos de vocês vão vê-lo de novo claramente com os olhos de sua mente, e certamente vão senti-lo em seus corações, entre lágrimas de alegria.
ATLÂNTIDA, O ELO PERDIDO DE PANGAEA
Atlântida é realmente o elo perdido de Pangaea, localizada no meio do Atlântico. Compartilharemos sua história com vocês em detalhes, mais adiante. Mas observem, Mestres, que nem todos os grandes Cristais dos Templos de Atlântida se perderam. Na verdade, alguns de vocês estiveram envolvidos no resgate deles.
O primeiro Cristal de Templo que foi salvo foi o Cristal Azul do Conhecimento. Ele está sob a Terra, sob o centro coronário do Vórtice, chamado Talimena Ridge, num poço sagrado construído há muito tempo atrás. O Cristal Azul do Conhecimento se mantém ereto, com quarenta e oito pés de altura e doze pés de diâmetro. Ele pulsa e irradia um arco-íris de cores prata, turquesa e azul cobalto, conforme é ativado de acordo com um contrato sagrado. Ele conserva a sabedoria e o conhecimento multidimensionais das eras. O segundo que foi salvo foi o Cristal Esmeralda. Agora ele está sob o Monte Maga, o centro cardíaco do Vórtice Cristalino de Arkansas. Ele tem aproximadamente 20 metros de altura e 5 metros de largura.
ATLÂNTIDA: A VERDADEIRA LENDA DA QUEDA
Queridos, estes cristais foram salvos da destruição, e agora os relembramos do motivo disso, pois esses seres cristalinos magníficos oferecem muito a todos vocês. A expansão, a finalização sagrada aplica-se a TODOS! Está na hora de se lembrarem quem vocês foram, de modo a se tornarem tudo o que são neste momento de despertar, neste retorno ao Campo Cristalino Quântico de Atlântida, a uma Era Dourada, uma época magnífica, traída pelo seu fim imprevisto. Então lhes contaremos a verdadeira história dessa extinção.
Vejam, Atlântida existiu por mais de 200.000 anos. A grande maioria dos tempos atlantes foi uma época de luz! Apenas a fase final, o período entre 17.500 AC a 10.500 AC foi uma era de trevas, como vocês dizem, mas uma época rica em lições.
A ERA DE OURO
Nós lhes dizemos que, de fato, o Período Dourado da Atlântida trouxe o nível mais elevado de Consciência Luminosa jamais alcançado no Plano da Terra em qualquer civilização adiantada; mais alto que o da LeMúria, mais alto que o de Mu, mais alto que o de Rama, mais alto que o de Ignacious. Tornou-se moda considerar a LeMúria como uma civilização utópica, mas embora eles tenham realmente alcançado uma fase relativamente curta de consciência elevada, a maioria, naquela época, não estava verdadeiramente em seu corpo físico, mas num estado etérico, semelhante ao dévico, e não enfrentou as dificuldades requeridas pelo estágio físico terreno. Na verdade, a LeMúria nunca atingiu o nível altamente adiantado que existiu na Fase de Ouro da Atlântida, de 40.000 AC a 18.000 AC – uma época em que Deuses caminhavam com os homens e todos conheciam a expressão da alegria. Foi a época abençoada, na qual muitos de vocês caminhavam como Filhos das Estrelas, para mais tarde escolherem a biologia e os ciclos de lições da reencarnação no Planeta Azul chamado Terra.
Portanto, quando pensarem na Atlântida, NÃO se lembrem apenas da sua triste extinção! Esta foi apenas uma fase curta do magnífico mundo antidiluviano, mas não deve ser esquecida, pois muito se ganha ao se compreender essa fase final. E está na hora de se lembrarem, Queridos.
O HOLOGRAMA ATLANTE
E assim falaremos da outrora poderosa Atlântida, e falaremos para todos vocês, pois a Atlântida é uma grande lição holográfica, cuja hora voltou, porque a lembrança da Atlântida não é apenas uma cura. Na verdade, para alguns ela é uma cura necessária, uma limpeza necessária, mas para outros é também um “empoderamento” benéfico. Ela traz de volta um tempo em que vocês viviam em consciência, independentemente dos seus inúmeros papéis na Atlântida. E, Queridos, 70% de todos os que estão no planeta neste momento experienciaram a fisicalidade lá. Atlântida agora os chama.
E o chamado não é apenas para os da Lei do Um, mas igualmente para os Arianos, os Filhos de Belial. Na verdade, muitos de vocês experienciaram vidas em ambas ideologias. Isto os surpreende?
O DILÚVIO DE 17.500 AC – ESPIRAL DESCENDENTE DA FASE FINAL
Falamos da época que se seguiu ao segundo dilúvio, quando a utópica Era de Ouro terminou e a Atlântida se dividiu em 5 ilhas. As três ilhas principais eram conhecidas por Poseida, Aryan e Og. As duas ilhas menores estavam sob o governo de Aryan e eram conhecidas por Atalya e Eyre. E assim, nos dias posteriores à segunda ruptura da Atlântida, o benevolente governo monárquico foi substituído pelo sistema federativo de governo, semelhante ao seu sistema de governos estaduais, em que cada um governava uma das ilhas. Desenvolveu-se, então, um tipo de aristocracia que consistia de duas ideologias opostas. Seus dois componentes principais eram os da “Lei do Um”, sediados predominantemente na ilha de Poseida, e “Os Filhos de Belial”, sediados na ilha de Ayran. A Ilha de Ayran era a mais populosa e exercia influência e controle político sobre Og, Atalya e Eyre.
Na época da Atlântida, Poseida era o complexo de portal-vórtice mais potente do planeta. O agrupamento da ilha de Poseida abrigava o Templo da Cura, o Templo do Som, o Templo do Um, o Templo da Regeneração e o Templo do Conhecimento. Poseida abrigava a maioria dos centros mais importantes de ensinamento superior. Estes foram colocados em Poseida devido à sua localização privilegiada nas redes geodésicas e à sua proximidade com energias eletromagnéticas benéficas que subiam em espiral do centro da Terra. Uma fonte de cura incrivelmente potente fluía em Poseida, perto do Templo de Cura, e sua fama gerou o mito da “Fonte da Juventude” transmitido pelo povo nativo da Florida. Ela ainda corre para os oceanos perto de Bimini.
Os seres altos – a raça dourada de Atlântida, de origem pleiadiana – estavam centrados em Poseida e tinham, em média, 10 a 12 pés de altura. Formavam uma raça pacífica de gigantes, envolvida em atividades culturais, artísticas e educacionais, no coração da Atlântida. Poseida era também a sede e o núcleo da rede de energia cristalina e do sistema de túneis interdimensionais. Os cristais mais avançados, complexos e bonitos estavam lá. Eram de construção Arcturiana e Siriana, um amálgama vivo de muitas formas cristalinas permeadas com uma liga de platina e ouro. Os cristais eram guardados em Templos magníficos, alguns construídos de mármore, outros de placas cristalinas de beril, corundum e diamante. Poseida era também a capital da ilha, e era chamada A Cidade Esmeralda. Os atlantes tinham desenvolvido, com tecnologia arcturiana, a capacidade de criar cristais de todo tipo de estrutura e essência, num crescimento acelerado, nos leitos de cristal subterrâneos de Arkansas, Tibet e Brasil, todos sendo colônias atlantes, acessadas através do sistema de túneis interdimensionais.
Através de toda a Atlântida, cristais da rede de energia, chamados “posers”, eram triangulados e conectados através de uma haste de cobre-dourada sob uma abóbada esférica que podia ser angulada para receber ondas de energia estelar, solar e gravitacional especificas. Este era o sistema usado para fornecer energia aos lares, escritórios, meios de comunicação, teatros, fábricas, centros médicos, escolas e empresas. O sistema “poser” era recebido em cada estrutura através de unidades cristalinas receptoras de vários tamanhos. O sistema “poser” também era capaz de receber luz refratada específica e injetá-la no sistema de energia ley para ser usada no sistema de túneis interdimensionais, e inserir luz cristalina em correntes terrenas condutivas para elevar a frequência a um campo plasmático eletromagnético semiconsciente de energia benéfica, capaz de reter frequências espirituais.
Um grande satélite cristalino, conhecido como a segunda lua de Atlântida, flutuava no céu e recebia, amplificava e refletia energia refinada de volta para os cristais, com vários propósitos benéficos. Ele servia tanto aos “posers” quanto ao Cristal Mestre usado nos Templos. Campos de energia especializada eram projetados em plantações e em áreas de desenvolvimento de cristais, para amplificar e acelerar seu crescimento, assim como em universidades, hospitais, escolas, escritórios, fábricas e locais de trabalho, para criar uma sensação de bem-estar e ânimo nos trabalhadores e estudantes. Falaremos mais sobre esta “segunda lua” mais adiante.
Os Templos eram obras impressionantes de geometria sagrada e arquitetura deslumbrante. Muitos dos grandes templos eram cobertos por uma cúpula de luz cristalina amplificada projetada, semelhante a um campo de força brilhante. Estes eram de várias cores e brilhavam dia e noite. Eles variavam de acordo com o propósito do complexo do templo. Alguns templos projetavam cúpulas e campos de luz vibratória e frequências de som ressonante que ampliavam os sentidos e os chacras, outros amplificavam a capacidade da mente para receber ensinamentos, e outros possibilitavam consciência, comunicação e transporte multidimensionais. Além disto, durante a Idade de Ouro da Atlântida, a maioria das principais cidades tinha cúpulas cristalinas de campos de energia sobre elas.
Depois do segundo dilúvio, só a Capital Poseida tinha uma cúpula de energia cristalina completa, e era de um incrível verde esmeralda.
Antes do dilúvio de 17.500 AC, a maioria das principais cidades, incluindo Meruvia, Capital de Aryan, tinha uma cúpula de energia sobre o seu perímetro. A de Aryan era de um vermelho rubi suave.
Na Idade de Ouro da Atlântida, as Pirâmides eram de três ou quatro lados, dependendo da sua finalidade, e geralmente eram feitas de mármore, granito e cristais complexos. As pirâmides de três lados eram usadas como antenas para atrair e amplificar energias, que eram injetadas na rede de “posers” para fornecer energia às casas, fábricas e criar campos de energia para diversas utilidades. O satélite cristalino era usado para refletir as ondas de energia estelar angulada nessas redes trianguladas. Havia mais de 100 desses complexos de rede piramidal triangulada. Eles foram construídos em padrões triangulares concêntricos por todo o planeta. E estabeleciam uma malha hemisférica de energia cristalina e eletromagnética, dividindo as áreas da Atlântida, América, África, Europa Meridional e América do Sul em centros demográficos diferentes, para prover energia aos centros urbanos, e modular os padrões de tempo e as marés. As áreas da Mongólia e Tibet também faziam parte desse complexo, conectadas por túneis ley interdimensionais. Mas o maior agrupamento deles estava nas terras de Atlântida.
As pirâmides de quatro lados eram, basicamente, conjuntos de Templos construídos como octaedros completos e usados para cura, aprendizagem, regeneração e propósitos espirituais. Estes não eram triangulados, e eram geralmente localizados no alto de montanhas ou ao longo da costa para receberem tanto a energia telúrica quanto as celestiais. A terra sob o plano central era escavada de modo a permitir a construção da pirâmide inversa para formar o octaedro, conectando assim, energeticamente, o acima e o abaixo.
Os adeptos da “Lei do Um” de Poseida eram devotamente espiritualizados e buscavam a igualdade entre as pessoas e a unificação com a Unidade. Embora muita tecnologia e qualidade de vida tenham se perdido nas duas rupturas anteriores da Atlântida (a primeira em 58.000 AC, a segunda em 17.500 AC), a tecnologia ainda se mantinha num nível adiantado. Entretanto, a harmonia vivenciada na Era de Ouro da Atlântida teve uma queda acentuada depois que se desmembrou em ilhas, em 17.500 AC, pois as ilhas passaram a ser governadas por entidades separadas, que mantinham ideologias diferentes, no período inicial e caótico de reconstrução que se seguiu ao rompimento.
POSEIDA E OS ATLA-RA
Uma seita altamente disciplinada e evoluída de sacerdotes cientistas conservava o conhecimento técnico e a competência para gerenciar as redes de energia cristalina. A grande maioria dos Atla-Ra era da raça dourada alta, mas havia também alguns que pertenciam às raças bronze, branca, marrom lemuriano e cetácea. Naquele tempo ainda havia golfinhos que andavam em duas pernas, se comunicavam verbalmente e respiravam ar de modo semelhante aos seres humanos. A seita de sacerdotes cientistas era conhecida como a dos Atla-Ra. Os Atla-Ra ainda conservavam os padrões superiores de consciência e eram capazes de continuar vibrando em altas frequências de consciência, no nível de luz e energia da 12a dimensão e acima, mantendo-se muito puros e sintonizados com o verdadeiro conceito de “Unidade” de Deus/Criador. Eles mantinham contato telepático de dimensão superior com os irmãos espaciais das Plêiades, Arcturius, Andrômeda e Sírius.
Os Sacerdotes Atla-Ra eram muito venerados e estavam tradicionalmente separados, acima e isentos dos controles governamentais. Assim eles mantinham o conhecimento e o gerenciamento superior da tecnologia dos cristais nas mãos sábias e benevolentes da seita, embora houvesse alguns técnicos e engenheiros de cristal da população de Poseida que não faziam parte da ordem dos Atla-Ra. Entre os Sacerdotes Cientistas Atla-Ra havia homens e mulheres e eles eram capazes de grande longevidade, tanto através da regeneração do poder da mente quanto através da tecnologia do Templo do Rejuvenescimento. Muitos viviam numa mesma biologia por 6.000 anos, e outros por 12.000 anos! Desta forma, a tecnologia era preservada através dessa seita sagrada. Muitas almas brilhantes estão entre eles. As entidades que vocês conhecem por Galileu, Isaac Newton, Einstein, Tesla, Edison, Marcel Vogel, Ronna Herman e Da Vinci estavam entre os Atla-Ra. Tyberonn e Oneronn faziam parte desse grupo de sacerdotes cientistas, que tiveram vidas muito longas.
Muitos de vocês, principalmente os artistas, têm muitas lembranças da capital da Atlântida situada na região de Poseida. Ela era chamada de Cidade Esmeralda devido à cúpula de luz verde brilhante projetada sobre ela. Alguns dos seus artistas de fato fizeram interpretações dessa cidade que são bem precisas. Era uma maravilha de arquitetura, cultura e engenharia, de longe a mais linda metrópole que já existiu no seu planeta. Era de tirar o fôlego! Essa cidade, também chamada Poseida como o Estado, era composta de uma série de muros concêntricos e rodeada de canais de escoamento verde-mar. Era repleta de Templos, Universidades, Teatros e Museus, todos lindamente construídos. No topo de uma montanha, e no centro exato dela, situava-se o deslumbrante e majestoso Templo de Poseidon, que era visível de qualquer ponto da sagrada Cidade Esmeralda. No interior do Templo, havia uma estátua de ouro maciço do Deus do Mar dirigindo seis cavalos alados feitos de platina extraterrestre. A estátua era adornada com pedras preciosas de todas as cores e tipos. O Templo era octogonal e, ao longo de cada uma das 8 paredes, havia nichos com plataformas para cristais impressionantes, de 12 pés de altura, que brilhavam como diamantes transparentes. Poseida tinha sido a menos danificada entre as principais cidades da Atlântida, depois do seu desmembramento em ilhas, e ainda mantinha uma frequência muito elevada e ótima qualidade de vida.
ARYAN E O COMPLEXO INDUSTRIAL
Aryan era a maior e mais povoada das ilhas. Era o centro comercial e foi a que teve maior influência, do ponto de vista econômico, agrícola e militar. Depois do segundo dilúvio, Aryan ficou significativamente danificada e teve que passar por um período caótico de reconstrução da sua infraestrutura. Nesse processo, o Estado passou a ser controlado por uma raça “branca” elitista e rica, que adquiriu o controle da economia, poderes militares e o governo do estado-ilha, embora a maioria da população fosse da raça bronze ou vermelha. Em Aryan surgiu uma aristocracia corrupta, voltada para o poder, que procurava bloquear a “Lei do Um” e usar a tecnologia atlante para controlar o mundo, através da utilização da energia cristalina em armamentos, e do uso da genética para o desenvolvimento e conservação de uma raça de seres inferiores que servia como trabalhadores e soldados.
A engenharia genética tinha sua base em Merúvia, em Aryan. Originalmente ela havia sido usada para propósitos benéficos, para melhorar o veículo físico daqueles que tinham encarnado em corpos físicos que haviam sofrido mutações, tornando-se abominações meio homem, meio animal. O trabalho genético tinha sido realizado e desenvolvido em Aryan e era usado para remover apêndices como garras, penas e peles e escamas reptilianas. Isto era feito no Templo da Purificação, uma espécie de centro médico especializado. Mais uma vez enfatizamos que, durante a Era de Ouro de Atlântida, sua utilização tinha sido muito benéfica. Avanços genéticos tremendos foram feitos e se chegou a um grande entendimento de clonagem e da correção de limitações físicas visando o aperfeiçoamento, que era utilizado de forma responsável e ética.
No caos do período de reconstrução, a engenharia genética passou para o controle do grupo Belial, e então se degenerou, sendo utilizada de forma corrupta, voltada para a ganância e o poder. A engenharia genética começou a ser usada para fins obscuros, criando uma raça de trabalhadores escravos e homens animalizados híbridos. Assim como na Alemanha Nazista, isso foi apresentado às massas como o desenvolvimento de uma “raça pura”. De fato, muitos cientistas genéticos formam mantidos na ignorância sobre a finalidade das suas pesquisas e do desenvolvimento dos seus trabalhos, até que já era basicamente tarde demais para detê-lo. Muitos de vocês carregam até hoje uma grande culpa como resultado desse trabalho.
LEI DO UM E FILHOS DE BELIAL
Esta utilização de classes servidoras geneticamente criadas levou à cisão entre a Lei do Um e os Filhos de Belial, sendo que este último grupo acabou ficando tão concentrado e endurecido nas ambições materiais da máquina industrial, que perdeu de vista as éticas espirituais que haviam prevalecido no continente da Atlântida durante a Era de Ouro. Foram criadas literalmente centenas de milhares de mutações híbridas para trabalharem nos campos, além de monstruosidades com mentes controladas para atenderem como autômatos os pedidos dos seus “mestres”. A sociedade agro-industrial de Aryan se tornou muito dependente deles. Almas eram aprisionadas em corpos clonados, chamados “coisas” e “os outros”, que passavam por lobotomias genéticas e tinham a sexualidade e a capacidade emocional anulada. Muitos dos que foram presos em corpos humanos monstruosos ou andróginos e sub-inteligentes ainda carregam a dor terrível de terem sido aprisionados em corpos físicos que não permitiam nenhum aprendizado adiantado, nenhum crescimento espiritual nem expressão emocional.
Durante vários milênios, as duas ideologias se mantiveram imobilizadas sobre esta questão, deixando as agências governamentais em um estado de delicado impasse. Os poseidanos tinham uma natureza muito mais culta e pacífica, para tentarem lutar contra os arianos. Então procuravam educá-los e influenciá-los espiritualmente para mudarem seu modo de ser. Os arianos, três vezes mais numerosos que os poseidanos, não ousavam atacar Poseida, pois temiam que o fornecimento de energia cristalina à nação fosse cortado.
GUERRAS COLONIAIS
Nesse ínterim, foram deflagradas algumas guerras entre as forças armadas atlantes, controladas pelos arianos, à medida que as antigas colônias localizadas nas áreas mediterrâneas cortavam os laços tradicionais e desenvolviam seus próprios governos independentes. As colônias, particularmente as da Grécia e Turquia, tendo percebido a mudança da Atlântida utópica para o estado fascista-militar controlado por Aryan, procuravam se libertar. Embora os arianos tivessem vantagem militar, os estados do Mediterrâneo não sucumbiam, e guerras regionais coloniais violentas se seguiam, sem que nenhum dos lados fosse capaz de dominar o outro. Em Aryan, as facções insistiam cada vez para que a energia cristalina pudesse ser usada para derrubar os adversários, mas isto era terminantemente recusado pelos Atla-Ra e a população de Poseida que fazia parte da “Lei do Um”.
Os arianos fizeram várias tentativas fúteis de aterrorizar os poseidanos, e todas elas foram reprimidas. Os poseidanos respondiam cortando o fornecimento de energia e ignorando os arianos. Os arianos reagiam cortando o fornecimento de alimentos e de bens manufaturados. Isto resultou num grande impasse.
O CONGRESSO DE UNIFICAÇÃO ATLANTE
Então, através de um esquema enganoso disfarçado de plano para unificação, os arianos se aproximaram dos poseidanos com uma proposta de formação de um Congresso Nacional renovado para acabar com suas diferenças cada vez mais tensas e levar harmonia à Atlântida. Foram enviados representantes da Lei do Um e dos Filhos de Belial. O Congresso foi formalizado com uma quantidade igual de representantes das duas partes. Em pouco tempo sacramentou-se uma federação, com a promessa de maior harmonia. Durante muitas décadas parecia que a promessa de mudança e melhoria poderia surgir a partir do Congresso Nacional. Os poseidanos se animaram e muitos deles baixaram a guarda. Os Atla-Ra se mantinham desconfiados dos motivos, pressentindo a decepção.
Inicialmente, o Congresso Nacional realmente melhorou as relações e foram promulgadas muitas leis supérfluas e pouco importantes. Mas os pontos principais de divergência – a escravidão genética e a administração da energia cristalina – permaneciam sem solução.
No entanto, entre os Filhos de Belial havia surgido uma liderança de um carisma hipnótico que seduzia as massas da Atlântida, fazendo-as crer que eles eram a resposta para a volta da proeminência e abundância da perdida Era de Ouro. Os líderes desse grupo eram almas que vocês conhecem como Hitler e Himmler, justamente os supremos nazistas da sua Segunda Guerra Mundial. Grandes legiões militaristas foram formadas e cresceram em persuasão e poder político dissimulados. Os mutantes híbridos eram usados para aterrorizar aqueles que se opunham a eles em Aryan e Og. Isto foi tentado uma vez em Poseida, mas sem resultado.
O poderoso contingente ariano era mestre em manipulação e comunicação. Eles apresentavam argumentos muito bem planejados, que mascaravam suas verdadeiras intenções, e prometiam compromisso mútuo. Superficialmente, a propaganda parecia bem viável e convenceu muitas pessoas, incluindo os moderados e alguns da Lei do Um, da sua esperança por harmonia.
No que parecia ser uma grande oportunidade para a resolução, o grupo de Belial propôs uma lei pela qual a engenharia genética – até então controlada pelo estado de Aryan – passaria para o controle da federação e, em troca, o sistema cristalino “poser” passaria a ser controlado por uma Agência Governamental. Essa proposta foi submetida a uma enorme discussão e ao escrutínio nacional. Um voto foi definido, mas foi reprovado na votação do Congresso.
TRAIÇÃO:
Entretanto, um acordo convincente foi oferecido pela astuta liderança de Belial, através do qual a lei poderia ser aprovada desde que fosse nomeado um conselho de 5 poseidanos e 4 arianos para encabeçar uma nova Agência Governamental para o controle da Energia Cristalina federalizada. O fato de ser dado à Lei do Um uma maioria aparente no controle do Conselho, fez com que o plano parecesse muito promissor para a população de Poseida. A lei não permitia que nenhuma alteração fosse feita sem o consenso da maioria do Conselho, mas incluía a ressalva de que, embora os Atla-Ra se mantivessem em posições de comando departamental, eles não seriam mais isentos dos controles governamentais. Foi incluído um programa de treinamento que permitia que engenheiros das duas partes, que não pertencessem aos Atla-Ra, fossem treinados e lhes fosse ensinada a complexa engenharia.
Inicialmente, apesar da desconfiança dos Atla-Ra, o sistema parecia estar funcionando e promovendo mais harmonia. Entretanto, depois de dois anos, as guerras no Mediterrâneo voltaram a se manifestar mais intensamente que antes, e as colônias rebeldes pareciam estar ganhando vantagem. Isto criou uma pressão cada vez maior para a utilização dos raios cristalinos com propósitos de guerra, sob a justificativa de segurança nacional. Foi agendada uma reunião do Conselho Governante para discussão, debate e votação. A especulação sobre a questão da segurança nacional gerou um sentimento de patriotismo manipulado, que se espalhou por todo o país.
Então a fraude se efetivou. Para grande choque e inquietação dos poseidanos, um dos membros do Conselho, que fazia parte da Lei do Um, mudou de lado. Ele não pertencia aos Atla-Ra nem à raça Dourada. Havia se elevado politicamente como um líder carismático, um negociador confiável, que prometia fidelidade à Lei do Um e com isso ganhou sua total confiança. Ele foi seduzido pelos arianos e acabou sendo vítima de sua própria ambição.
Logo depois, ele sentiu um grande remorso e passou suas encarnações seguintes tentando reparar seu erro. Pois, na verdade, ele não havia previsto o final catastrófico e por isso se permitiu comprometer cegamente, sob promessas de poder e status.
Queridos, assim é a ilusão do poder. Percebam que, quando se adquire poder, aquilo que talvez pareça certo pode muitas vezes ser uma ilusão do ego. Todos os que estão no caminho da Maestria em algum momento deverão escolher entre poder e amor. Mesmo aquele que vocês chamam de Hitler pensou que a existência de uma única raça “Mestre” possibilitaria um futuro melhor para a Terra, pois se todas as almas reencarnassem numa única raça superior, isto reduziria as doenças e eliminaria os conflitos entre raças. Mesmo aquele que vocês chamam de Judas, na sua alegoria bíblica, pensou que se Jeshua ben Josef fosse preso, ele seria forçado a usar seus poderes divinos para revelar sua Maestria ao mundo! Realmente o paradoxo é que aquilo que vocês chamam de “Poder” muitas vezes é a polaridade oposta do amor. Percebem como ego e poder podem iludir?
Assim, através do controle governamental “legalizado”, o uso do complexo e redes de poder cristalino passou para o controle governamental dos Filhos de Belial e infelizmente isso não pode ser revertido.
A SEGUNDA LUA DE ATLÂNTIDA
O que era conhecido como “A Segunda Lua de Atlântida”, as redes cristalinas “poser” e os cristais de fogo, passaram para o controle governamental, e sua utilização foi sendo alterada, conforme os arianos aumentavam seu conhecimento do programa. No começo, os Atla-Ra foram capazes de adiar sua utilização, mas com o tempo foram vencidos.
Como já mencionamos antes, o que era chamado de Segunda Lua de Atlântida, na verdade era um imenso satélite cristalino, de construção arcturiana, que era controlado pelo Sacerdote Cientista da Lei do Um. O satélite cristalino era uma esfera enorme e não tripulada, um projeto brilhante de engenharia, com cerca de cinco milhas de diâmetro. Estava em uso desde a Era de Ouro da Atlântida, e servia a uma infinidade de propósitos benéficos. Ele amplificava e controlava os diversos raios cristalinos enviados pelos cristais do fogo, da cura e da energia. Era uma espécie de macrochip computadorizado que refratava, amplificava e refletia raios de energia poderosamente refinados, para utilização na agricultura, no controle do clima e das marés, nos templos de cura e regeneração, e no aprimorado sistema de energia ley gerado pelo sistema “poser” cristalino. Ele flutuava nos céus da Atlântida e parecia um “fruto” dourado da lua, e assim era conhecido como a segunda lua da Atlântida. Uma faixa de energia semelhante a um arco-íris caleidoscópico de plasma antigravidade rodopiava ao redor da esfera, e muitas vezes parecia o que vocês chamam de aurora boreal. A lua-satélite cristalina não girava em torno da Terra, mas se movia de acordo com o que era programada, mudando constantemente de localização, de modo a desempenhar suas inúmeras tarefas sobre a Atlântida, África e costa leste do Brasil.
Depois que o complexo da Grade Cristalina passou legalmente para o controle federalizado de Aryan, o grupo Belial integrou seus próprios técnicos ao grupo de engenheiros, substituindo rapidamente os chefes de departamentos-chave pelos seus. Os Atla-Ra tentaram bloquear a tentativa deles de reprogramar o satélite para utilização bélica, explicando-lhes que ao sobrecarregarem o satélite, se dissiparia o campo antigravitacional que o dirigia e poderia ocorrer uma colisão catastrófica. Os cientistas arianos não deram crédito ao aviso. Alguns dos Atla-Ra foram ameaçados e destituídos dos seus cargos; outros começaram a desaparecer misteriosamente. Muitos poseidanos se sentiram intimidados e impotentes quando o Conselho Governante permitiu que o satélite se tornasse uma “arma de defesa estratégica”, certo de que ele funcionaria como programado e que terminaria rapidamente com as rebeliões.
Os cientistas de Belial, com a aprovação do Conselho, re-programaram o sistema de bypass e começaram a enviar raios destrutivos de energia luminosa térmica, utilizados para provocar erupções vulcânicas e grandes terremotos contra as nações que se recusavam a se submeter às suas exigências. Eles eram dirigidos às regiões onde hoje se encontram a Grécia e a Turquia, e causaram grande devastação. Realmente isto deu aos fanáticos arianos a vantagem bélica que eles tão fervorosamente desejavam, e entusiasticamente aumentaram sua utilização, com o apoio da maioria do povo.
O COMEÇO DO FIM
A Lua de Cristal começou a se “sobrecarregar”, enfraquecendo o campo antigravitacional que a mantinha flutuando. Os Atla-Ra entenderam as implicações do que ocorreria em breve quando sua programação entrasse em colapso, mas seus pedidos ao conselho continuaram a ser ignorados.
Depois de vários meses de uso bélico prolongado, o satélite começou a se desviar e mudar de rumo, e começaram a ocorrer blecautes de energia. Foram feitas incansáveis tentativas de corrigi-lo, mas todas sem sucesso. Os Atla-Ra foram solicitados a ajudar na sua correção, mas a maioria se recusou. Alguns concordaram em tentar estabilizá-lo e prevenir o desastre iminente, mas todas as tentativas falharam. O conselho recusou a sugestão de incinerar o satélite, não acreditando que ele colidiria com a Terra, e menosprezando os efeitos do impacto, mesmo que isso acontecesse.
MUDANÇA DOS CRISTAIS PARA OUTRAS LOCALIDADES
Tyberonn e Oberonn reuniram um grupo interno entre os Atla-Ra que permaneciam leais à Lei do Um e planejaram uma desconexão do circuito e a mudança imediata dos cristais de fogo e de energia para várias localidades “seguras”, antes da colisão iminente do satélite mestre. Isto foi feito com a tecnologia e assistência dos seres de Sírius B.
A mudança dos cristais preciosos era muito arriscada e exigia um planejamento cauteloso e grande sigilo. Tinha que ser feita antes da queda da “segunda lua” e sem o conhecimento do Conselho Governante.
Simultaneamente outros membros de confiança dos Atla-Ra trabalhavam arduamente para reunir, com segurança e o mais rápido possível, cristais com armazenamento de dados, crânios de cristal e registros históricos gravados, para serem transferidos ao Yucatan, Alexandria e Gisé. Isto foi realizado apenas parcialmente, pois muito não pode ser salvo.
A Atlântida possuía inúmeros cristais poderosos localizados por todas as cinco ilhas e ao longo de rotas de transmissão específicas do sistema de labirinto subterrâneo. Os Atla-Ra sabiam que, uma vez que a “placa-mãe” modulada do satélite-lua de cristal perdesse seu campo antigravitacional, ele despencaria e explodiria estrondosamente, e subsequentemente sua queda faria estragos nos cristais mais importantes e no sistema de energia “poser”, criando explosões secundárias catastróficas, equivalentes ás nucleares, horas ou dias após a colisão.
Os Atla-Ra e Sirianos queriam garantir que os cristais mestres não seriam destruídos ou usados posteriormente para propósitos negativos, e que se manteriam em segurança até que a humanidade pudesse utilizá-los para a finalidade a que se destinavam. Eles entendiam que a energia requerida para transportá-los se perderia depois da colisão, e que era necessário agir rápida e diligentemente
Sete dos enormes cristais principais e dois cristais arcturianos um pouco menores, mas incrivelmente potentes, foram transferidos através do monumental sistema de transportes do sistema de túneis subterrâneos, com a ajuda de Sirius B. Três dos imensos cristais principais foram transferidos para os campos de cristal atlantes de Arkansas, dois para as minas subterrâneas de cristais do Brasil, nas regiões de Bahia e Minas Gerais, um para a fenda subterrânea sob o Monte Shasta, e o grande cristal de fogo foi colocado numa fenda subterrânea sob Bimini Bank, no Mar Sargasso. Os dois cristais arcturianos sagrados foram transferidos para a fenda sob a região de Tiahuanaco, Bolívia, perto do Lago Titicaca.
Todos os nove foram cerrados dimensionalmente, sendo essencialmente desativados e colocados em repouso energético através da tecnologia dos Sirianos. Dezenas de outros Cristais Mestres foram perdidos.
O resto é história, como vocês dizem, uma história pungente que se perdeu na sua perspectiva atual. E o paradoxo da história esquecida é que ela contém a mais rica das lições!
Realmente, depois de alguns meses sendo utilizado para a tecnologia do “raio térmico da morte”, o grande satélite de cristal se sobrecarregou, seu amortecedor antigravidade se enfraqueceu e ele despencou com a velocidade acelerada de um cometa imenso, colidindo com a Terra numa explosão horrível que devastou a maior parte de OG e enfraqueceu seriamente a estabilidade tectônica da placa atlante, vaporizando enormes sessões do substrato. O grande satélite de cristal se estilhaçou em bilhões de cacos de cristal, que hoje preenche as profundezas do Atlântico. Nuvens maciças de poeira e fumaça irromperam, escondendo o sol. Grandes terremotos e tsunamis devastaram a ilha e enviaram ondas sobre dois terços de Aryan. Em poucos minutos, as estações de energia restantes explodiram com a força de bombas nucleares. Os restos da explosão de uma dessas estações de energia podem ser vistos hoje em dia numa área do Nordeste do Brasil, chamada “Sete Cidades” [no Estado do Piauí]
A Atlântida, a costa leste do Brasil e a costa oeste da África foram devastadas por terremotos subsequentes. O pânico e a devastação continuaram por três semanas, enquanto as áreas secas restantes se sacudiam e as massas de terra desmoronavam para dentro do oceano. No começo, a ponte de terra que ligava Poseida e Og ao Yucatan permaneceu acima da água, e foi literalmente tomada por centenas de milhares de atlantes tentando freneticamente escapar, num êxodo cheio de tremendo pânico. Todo tipo de embarcação marítima estava lotado de sobreviventes aterrorizados.
E então, num último suspiro, as terras restantes desmoronaram, caindo no mar. O deslocamento dos mares, que ficou conhecido como a grande inundação, provocou tsunamis imensos que transbordaram sobre a América do Sul, África e Europa.
Esta é uma cena que durante muitas e muitas encarnações atormentou e obscureceu a memória de muitos de vocês, que realmente fizeram parte disso. Queridos, está na hora de liberar tudo isso.
INTENÇÃO E BEM MAIOR
Muitos de vocês acreditam que tudo acontece como deveria acontecer, como foi “destinado” a ser. Queridos, este nem sempre é o caso. As coisas acontecem como acontecem, como um conjunto de vários potenciais. E realmente, de uma perspectiva mais elevada, os eventos acontecem de acordo com a “intenção” de que aconteçam; e nós enfatizamos a palavra “intenção”. Vocês são os criadores do seu horizonte de eventos. Mas, Queridos, os eventos não acontecem como bem maior até que vocês criem o bem maior. A Queda da Atlântida não foi o bem maior, e não o será enquanto vocês não a recriarem como tal.
Se tudo acontecesse para o bem maior, vocês não reencarnariam. Na escola dramática da realidade “holográfica”, vocês passarão por ciclos e ciclos até aprenderem isto. Entendem, Queridos?
Tempo e probabilidade são lindos paradoxos ilusórios… e é por isto que lhes dizemos que a Idade de Ouro da Atlântida na verdade é um horizonte de eventos do seu futuro, que vocês puxaram para o seu passado “aparente”!
OS CRISTAIS DE ARKANSAS
Então, vamos avançar 12.500 anos e observar o papel da colônia atlante que agora vocês chamam de Arkansas.
Arkansas foi escolhida especificamente para abrigar três importantes mega-cristais por diversas razões.
1. Já estava sendo utilizada como área de mineração e extração de cristais. Como resultado, já se havia estabelecido um dos principais túneis interdimensionais de Poseida, e complexos de transportes estavam à disposição para transportar os cristais para essa área. Os atlantes tinham desenvolvido técnicas que permitiam o crescimento acelerado de cristais e havia cavernas pré-existentes tão profundas que estavam fora do alcance das mineradoras.
2. Era pré-entendido que o vórtice localizado na área de Arkansas desempenharia um papel importante na Ascensão planetária em 2012. A geologia exclusiva de Arkansas, composta de quartzo, diamantes, magnetita, ferro, calcário e cavernas imensas, fazia dela uma incubadora perfeita para a criação de cristais. Cristais vinham sendo produzidos em Arkansas desde milhares de anos antes do dilúvio.
3. A presença de metais magnéticos nas jazidas de cristal era uma facilidade pré-existente para a colocação dos cristais atlantes num estado de repouso.
4. No subsolo de Arkansas existe uma colônia de LeMurianos de pele azul, bem como uma base subterrânea de sirianos. Ambas concordarem em ser zeladores dos cristais adormecidos.
Os três cristais situados em Arkansas estão pré-programados em uma rede que os conecta axiotonalmente com os outros cinco enormes cristais mestres localizados no Brasil, em Shasta e em Bimini, e com dois belíssimos cristais de sabedoria localizados sob o Lago Titicada. Estes são Cristais especializados em Cura, Sabedoria, Energia e Transporte, que eram usados no Templo da Cura, no Templo do Som e da Luz, no Templo do Conhecimento, no Templo do Um, no Templo de Toth, no Templo Rubi do Fogo e no Templo da Regeneração.
Os cristais foram colocados especificamente em áreas de suprema importância para a Nova Terra que emergiria na Ascensão de 2012 – áreas que eram facilmente acessadas através do sistema atlante interdimensional de túneis e que emergiriam como pontos de mega vórtice do infinito no seu tempo atual. O Cristal Esmeralda do Feminino Divino age como o gatilho que dispara a reação de todos outros Templos de Cristal.
Tudo isso já está definido, localizado e estabelecido, com as seguintes datas de ativação:
Arkansas:
1. Cristal Azul do Conhecimento 8-8-8
2. Cristal Esmeralda da Cura 9-9-9
3. Cristal Platina da Comunicação 11-11-11
Bimini Bank:
1. Cristal Rubi de Fogo da Energia 12-12-12
Brasil:
1. Cristal Dourado da Cura e Regeneração 9-9-9
2. Cristal Violeta do Som 10-10-10
Monte Shasta
1. Cristal de Interface Multidimensional 9-9-9
Tiahuanaco – Lago Titicaca, Bolivia:
1. Cristal de Luz do Sol-Lua 9-9-9
2. Cristal Sagrado de Thoth 12-12-12
Assim, nós lhes lembramos que, em 2008, o Cristal Azul da Sabedoria e do Conhecimento retomou sua função; em 9-9-9, o Cristal Esmeralda, o Cristal Dourado e o Cristal Om despertaram para projeção ativa. O Cristal Esmeralda do Feminino Divino assumiu o papel de desencadeador do funcionamento de todos os Cristais Mestres.
Então estejam cientes de que em 10-10-10 – dia 10 de outubro de 2010 – a Grade Cristalina 144 será acionada em 84% de atividade e, por sua vez, ativará e mais tarde desencadeará o programa de sequência de tempo para os Cristais Mestres restantes. Cada um se abrirá nos portais de data tripla.
Cada um estará ligado à ativação das duas facetas de 12 lados restantes da Grade 144, o pentadodecaedro duplo. As 10 primeiras dessas 12 facetas da Grade estarão em pleno funcionamento em 10-10-10.
LIGANDO E REPROGRAMANDO
Inicialmente, o efeito desses cristais será muito sutil, mas essa força sutil será imediatamente percebida pelas pessoas sensíveis. O efeito será uma sensação maior de bem-estar, especialmente nos vórtices de Arkansas, Lago Titicaca e Brasil. A todos que visitarem essas áreas vórtices dos cristais, tanto na fase física quanto na etérica, será oferecida a oportunidade de capacitação com o conhecimento e a potência dos seus códigos cristalinos. Mas saibam que é preciso ter um coeficiente de luz suficiente para absorver a frequência Mer-Kâ-Nica.
A primeira fase representa sabedoria, e a segunda fase será a cura etérica da Atlântida e o elo de ligação com a nova Idade de Ouro da humanidade.
Um losango dourado se formará entre o Brasil, Lago Titicaca, Arkansas e Monte Shasta e, em 2020, isto se transformará numa estrela de cinco pontas, que formará uma grande malha com todos os pontos de infinidade do planeta.
O despertar dos cristais, começando em Arkansas, abrirá a porta para a dimensão receptiva que marca o retorno dos irmãos estelares. Retorno é um termo impróprio, pois, na verdade, eles nunca se foram. O que aconteceu foi que a humanidade perdeu a capacidade de percebê-los.
ENCERRANDO:
Os Cristais Atlantes abrem a porta etérica, os portais dimensionais que permitirão que a humanidade, cuja vida é baseada no carbono, se conecte com os seres de vida bioplasmática. Mestres, vocês devem compreender que existem simultaneamente em ambos, dentro da multidimensionalidade paralela. Na verdade, vocês são os sirianos, vocês são os pleiadianos, vocês são os arcturianos, e muito mais! Vocês são todas as centelhas multidimensionais do Deus Criador Mestre! É verdade! Mais tarde o portal vai se abrir no vórtice cristalino de Arkansas, em 2010, e aqueles de vocês que se conectarem com os Cristais Mestres, com o tempo serão capazes de experienciar sua própria multidimensionalidade, com muita alegria, com muita facilidade, à medida que desenvolverem o coeficiente de luz e a impecabilidade para isso.
Queridos, na energia do Vórtice de Arkansas, se encontra uma energia cristalina que nenhum de vocês experienciou desde a Idade de Ouro de Atlântida, há 20.000 anos atrás. Na frequência cristalina quântica, vocês podem curar o que deve ser curado, abrir o que deve se expandir, e oferecer um alinhamento extraordinário com um conhecimento que lhes trará um incrível êxtase. Nesta energia que desperta, vocês serão capazes de conectar com uma força cristalina viva que os ajudará na expansão da sua Mer-Ka-Na para a divindade multidimensional. Para o Eu Divino! É verdade, Queridos, e esse momento é AGORA.
Mestres, é o fim do começo! O sonhador desperta!
Eu sou Metatron e vocês são carinhosamente Amados.
… E assim é.
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Tradução de Vera Corrêa veracorrea46@ig.com.br
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Para os que deicidiram servir ao planeta



Uma disciplina adequada, que não agrida os demais e que chame pouca atenção, é necessária hoje mais do que nunca. Mas trata-se de uma disciplina cheia de alegria e de senso de responsabilidade. Com ela, temos portas abertas para maiores passos. Porém, “ai daquele que espalhou as sementes do mundo no próprio jardim – pois a alegria é para aquele que deu cada semente da compreensão para o Bem Comum”. Esse é o chamado para todos os que decidiram servir ao planeta. Esse é um princípio para viver o Serviço dentro da lei Espiritual.

Tão extenso é o trabalho neste planeta, o trabalho evolutivo, que todas as forças possíveis são necessárias e devem ser reunidas. Todos, sem exceção de ninguém, podem ser os construtores do porvir – há trabalho para todos, em todos os graus de capacidade e de qualidade de intenção. A humanidade encontra ânimo e tempo para tantos trabalhos degradantes, mas é tempo de mudar isso e de ela se dedicar ao trabalho digno.

Sabemos todos que os planos da Nova Terra e da Nova Humanidade agradam quase que exclusivamente as almas simples. O Ensinamento salienta que “às vésperas de uma catástrofe, tentou-se levar as pessoas para fora de uma arena de diversões. As pessoas não somente não saíram, como multidões ainda tentaram entrar”.

Essa é a realidade normal, e diante dela se encontram os que se dedicam à educação ou que se incluem na tarefa de resgatar as almas. Mas diz-se, com conhecimento de causa, que é o espírito solitário que produzirá as formas de vidas futuras. Não estranhemos, portanto, se nos encontrarmos sós. E por que tantos evitam o desconhecido, o inusitado? Não será por serem estimulados nas escolas a viver como a maioria?

Extraído do livro “Sinais de Blavatsky – um inusitado encontro nos dias de hoje”, de Trigueirinho – Págs. 74 a 75

ONDE ESTÃO OS ESPÍRITOS SUPERIORES?

PRAZER DE VIVER 
Wanderlei de Oliveira p/espírito de Ermance Dufaux Ed. Dufaux  Capítulo 15   

ONDE ESTÃO OS ESPÍRITOS SUPERIORES?  

"Com extrema sabedoria procedem os Espíritos superiores em suas revelações. Não atacam as grandes questões da Doutrina se...não gradualmente, à medida que a inteligência se mostra apta a compreender verdade de ordem mais elevada e quando as circunstâncias se revelam propícias à emissão de uma idéia nova. Por isso é que logo de princípio não disseram tudo, e tudo ainda hoje não disseram". 
- O Evangelho Segundo o Espiritismo, introdução, Controle Universal do Ensino dos Espíritos. 

Antero Gomes, doutrinador esclarecido e dedicado, desencarnado em Minas Gerais, na década de 90, pediu-nos o obséquio de enviar sua experiência aos amigos domiciliados a Terra. Conforta o saber que suas palavras poderão ser úteis a quantos dialogam com os desencarnados. 

Após trinta dias no Hospital Esperança, foi encaminhado aos cuidados do doutor Inácio Ferreira, responsável pela ala de médiuns e doutrinadores. 
Doutor Inácio fazia suas preces matinais, quando foi interrompido por batidas na porta de seu gabinete.   
- O senhor é o doutor Inácio Ferreira?    
- Em "carne e osso", digo, em espírito e perispírito - disse com muita espontaneidade.   
- Meu nome é Antero Gomes.   
- Já o esperava.    
- Sempre desejei conhecê-lo na Terra, mas o tempo não permitiu.    
- O senhor perderia seu tempo, posso lhe garantir. Vamos, entre e sente-se aqui. Vamos falar sobre planos de trabalho.    - Sim. Quero começar dizendo o que pretendo fazer, doutor Inácio.   
- Não, o senhor me desculpe. Aqui sou eu quem vai dizer o que fazer.   
- Então não tenho livre-arbítrio? É isso?   
- É!    
- Explique melhor doutor Inácio! Será que depois de uma encarnação servindo e trabalhando terei direito a escolhas por aqui?    
- Não. Sua ficha diz que o tutor de sua encarnação fez o que pôde.   
- Fez o que pôde?! Para quê?    
- Para ensinar-lhe a fraternidade pura sem fronteiras. Não poderá escolher muito por aqui.   
- Mas ...    
- Eu sabia que logo apareceria esse "mas”...  Tenho estudado com cuidado a sua ficha há uma semana, senhor Antero. Apenas posso lhe adiantar que seu tutor, diga-se de passagem, uma alma muito acima de nós, pediu-nos para não lhe satisfazer mais os gostos.   
- Não entendo!   
- O senhor entenderá.   
- Muito estranho! Jamais imaginei que algo semelhante poderia me ocorrer aqui.   
- Esperava regalias?   
- Não. Esperava no mínimo a amizade e o reconhecimento, como tinha dos companheiros no Centro Espírita. Sempre me apoiando.   
- Seus amigos te suportaram, Antero. Com seu personalismo e conhecimento tiveram de se render à sua influência.   
- Engano seu doutor Inácio! Além de rude, não sabe o que fala! Alias, vejo que, para um espírito superior, o senhor anda bem desinformado.   
- Espírito superior! Bom, depende com relação a quem...   
- Faça uma visita ao centro que dirigi e verá o quanto sou querido.   
- Já fiz Antero, já fiz! E sei o que estou falando. Você verá com seus próprios olhos.   
- Quero saber a razão dessa recomendação. Virá mesmo de meu tutor ou é idéia sua doutor? Terei deixado mesmo de aprender fraternidade? Muito estranho!   
- Tenho um palpite ... - falou doutor Inácio, como a provocar uma pergunta.   
- E qual é?   
- Creio que os espíritos superiores andam meio "cansados" do senhor, e por isso o mandaram para mim. Não fosse assim, o amigo não pararia aqui nesse nosocômio. Estaria bem "acima".   
- Chega de brincadeiras doutor Inácio! O senhor brinca em excesso - falou Antero com irritação.   
- E o senhor é sério demais. Qual de nós terá razão? Começaremos o trabalho hoje à noite mesmo. Visitaremos um Centro Espírita. Uma sessão mediúnica.   
- Ótimo. Então quero voltar ao centro que dirigi saber de tudo.   
- Não.   
- Não! Por quê?   
- Porque foi exatamente essa a orientação que recebemos: não lhe satisfazer gostos.   
- Mas que mal há nisso? Rever amigos, ampliar minha visão sobre a mediunidade.   
- Esse é o problema.   
- Novamente, não entendi!   
- O senhor foi excelente doutrinador. As notas de sua ficha, no entanto, falam em rigidez de conceitos e acusação. Aquilo que escapulia do padrão de seu entendimento era alvo de suas críticas ou de sua atitude de indiferença.
- Um direito que me assiste. Não tenho obrigação de aceitar as adulterações ao pensamento espírita. O senhor não concorda?   
- Quanto a isso, eu concordo. Daí a ter de desprezar e mal dizer pessoas e tarefas...   
- Apenas defendia a pureza de nossos princípios.   
- É sempre assim! Os "puristas". Amam a doutrina e deixam de amar o objeto moral de valor da própria doutrina que tanto amam, isto é, o próximo.   
- Doutor Inácio, o senhor vai ficar me criticando também?   
- Vou. Essa é minha tarefa.   
- O senhor não acha que sua sinceridade é ofensiva demais? Se vai me criticar, então o senhor está igual a mim.   
- Engano seu. Eu pelo menos faço isso olhando nos seus olhos. O senhor, o que foi que fez?   
- Quer saber? Vou ser muito franco!   
- Seja.   
- Não estou gostando nem um pouco de nosso encontro. Sua rudeza me incomoda.   
- Ótimo, então está dando tudo certo.   
- Então o que o senhor deseja é me incomodar?   
- Não. Isso, porém, já lhe servirá para sentir o que muita gente sentia em relação a suas atitudes de soberba intelectual e desprezo sutil.   
- É demais! Depois de tudo no corpo ainda encontrar essa espécie de tratamento neste plano.   
- Não viu nada! Como disse, sigo as orientações de sua ficha. O senhor já teve gente demais para ser conivente e bajular. Precisa mesmo é de um doutor Inácio na sua vida.   
- Não sei como Eurípedes permite uma coisa dessas em uma casa de amor.   
- Em verdade, o senhor não sabe muita coisa. Mais do que imagina. Vamos indo. Chega de lengalenga. Vamos visitar o centro de Antonio Crisostomo - falou doutor Inácio usando toda sua influência magnética para "arrastar" Antero ao trabalho.   
- O quê? Nem pensar, pois não entro lá!   
- Posso saber a razão?   
- Aquele lugar, de centro Kardecista só tem o nome. É uma miscelânea de última qualidade.   
- Então é esse que precisamos.   
- Eu não quero ir.   
- Se o senhor não for, só lhe resta uma alternativa: pegar uma vassoura e limpar o pátio do Hospital. O que o senhor prefere?   

Já passava das dezenove e trinta horas quando doutor Inácio, Antero e mais alguns auxiliares chegaram a Centro Espírita Discípulo da Nova Luz. As luzes foram apagadas e a sessão começou ativamente sob orientação de Antonio, experiente e amorável condutor da reunião no plano físico.
   
- O que você vê, Antero?   
- Sinto-me mal com tantos excessos.   
- Que excessos?   
- Veja se os médiuns precisam grunhir como porcos! Olhe aquele lá, babando a ponto de sujar a própria roupa. E aquela senhora de idade rolando no chão?! É muita deseducação mediúnica. Nem usam mesa, assentam-se ao chão, não usam sapatos, e veja o dirigente! Não pára de estalar os dedos e cantar hinos de umbanda. É uma salada de doutrinas. O Espiritismo passou longe disso aqui. E ainda tem mais, o senhor, por acaso, está vendo alguma entidade? Algum espírito superior? E pior, quem será beneficiado com tanto ritual? É pura falta de esclarecimento. Certamente trata-se de uma sessão de descarrego anímica.   
- Excelente crítica, Antero!   
- Não é crítica, é a verdade. É o que estou vendo ou será que o senhor, doutor Inácio, não enxerga?   
- Meus óculos, amigo, ficaram na Terra. Depois que faleci enxergo mais que devia. Enxergo, por exemplo, o que o preconceito fez com você. A acusação é um grilhão mental infeliz. Pesa muito nos ombros enquanto se tem corpo e tira a visão depois da morte. Vamos voltar ao Hospital.   
- Vamos mesmo, pois vou fazer uma queixa formal a Eurípedes sobre todas as suas atitudes doutor Inácio, desde hoje de manhã.   
- Já esperava por isso. É sempre assim. Voltemos.   

O doutrinador expôs a Eurípedes suas queixas. O benfeitor o ouviu com paciência e pediu-lhe que aguardasse nova tarefa. Passaram-se três semanas e Antero começava um quadro de angústia e solidão preocupante. Procurando novamente o diretor do nosocômio, Barsanulfo o orientou:   
- Irmão Antero, essa angústia é pedido profundo da alma por trabalho e libertação. Tenha força para superar seus conceitos e tendências. Doutor Inácio é uma alma sincera, cumpre uma tarefa muito valorosa nesse nosocômio. É tudo que você precisa por agora: quem lhe diga o que pensa. Na Terra, ninguém lhe dizia o que pensava. Sabiam que não seriam ouvidos...   

Após dois dias da conversa com Eurípedes, Antero Gomes procurou o gabinete do doutor Inácio.   
- Estou de volta doutor Inácio. Vamos retomar ao labor.   
- Retomar não, continuar. Seu afastamento era previsível, portanto, é continuação com mais consciência.   
- Desculpe minha atitude.   
- Não fui ofendido. Aliás, isso é algo bem difícil de acontecer a meu pobre ser.   
- O senhor sempre foi tão direto assim?   
- Quando no corpo era um pouco pior. Aqui já melhorei bastante.   
- Não compreendi ainda doutor Inácio, a razão de estar sob suas ordens.   
- É simples!   
-  Simples?!   
- Lei de merecimento.   
- Explique melhor doutor!   
- O senhor não foi um homem mal para merecer as regiões sombrias da dor, mas também não foi um homem que fez todo o bem que podia. Não core de vergonha, a minha situação é a mesma. Evitei o mal intencional, fiz o bem para os outros e para mim mesmo fiz muito pouco. Fui atrevido e intolerante, centralizador e, muitas vezes, excessivamente divertido. Para ser sincero, um zombeteiro.   
- Não é o que dizem do senhor na Terra. Seu nome é lembrado como um vulto do Espiritismo.   
- Vulto ou assombração?! - falou com seu velho tom de humor.   
- Um vulto respeitado.   
- Esse o problema. Os espíritas adoram canonizar quem fez algo para ser lembrado. Não que tenha alguma coisa contra, mas daí a me ver como vulto, vai boa distância. Quando chegarem por aqui, perceberão que, com raríssimas exceções, os vultos do Espiritismo são almas com necessidades comuns. se algo fizeram de especial, foi apenas trabalhar um pouco mais que os demais. A grande maioria, e sei o que digo, "varreu necessidades para debaixo do tapete". E agora a morte levanta os "tapetes", sacode a poeira e, com muita complacência, coloca-nos na mão uma "vassoura" para recomeçarmos o serviço nesse plano.   
- Afinal de contas, quem são os espíritos superiores neste lugar?   
- Os que toleraram nossas loucuras. O que qualifica uma alma como superior é a compaixão.   
- Desculpe a franqueza, mas até agora não distingui se a sua conduta é inteligência, mau-humor ou rigidez.   
- Não tenha dúvidas, são os três! Vamos fazer uma nova visita.   
- Aonde vamos?   
- Não é aonde. É quem vamos ver.   
- Quem?   
- Quer conhecer seu tutor?   
- Adoraria. Mas como sei que meus gostos não vão ser...   
-  Engano seu! Esse gosto vou lhe satisfazer a pedido dele.   
- Em que região superior vamos encontrá-lo?   
- Não é região superior.   

Após os preparativos, partiram os dois em companhia de uma caravana socorrista às regiões abismais. Antero sofreu os lances do caminho. Amparado devidamente suportou o clima e as lutas do local. Chegando a certo ponto:   
É aqui - disse doutor Inácio, em estado de profunda concentração.   
- E onde está meu tutor? - atalhou o doutrinador.   
- Venha. Vou lhe mostrar.   
- O que é isso?   
- O que você vê, Antero?   
- A mesma cena do Centro Espírita Discípulo da Nova Luz.   
- Vá narrando.   
- Espíritos babando. Trabalhadores estalando dedos. Almas rolando de dor no chão fétido. Retirada de objetos do perispírito das entidades e ... Que é aquilo, doutor?   
- Um rinoceronte-alma.   
- Um espírito em forma de animal? - disse o aprendiz com indisfarçável mal-estar. Achava que era fantasia dos livros mediúnicos! Meu Deus!   
- Narre mais Antero. Preciso de sua visão profunda. Aquele homem de guarda-pó verde-claro parece introduzir as mãos dentro da cabeça daquele rinoceronte. Meu Deus! Que é aquilo?!   
- Continue, Antero, não me pergunte nada.   
- São excrementos vivos. Espalham-se! Que nojo! Que fedor! Quantos ruídos fazem essas coisas! Estou me sentindo muito mal. Parece que vou desfalecer - Antero caiu literalmente ao chão.   

O doutrinador foi levado para a enfermaria do Hospital Esperança e cuidado com carinho. No dia seguinte:   
- Antero! Antero! - chamava-lhe na cabeceira o doutor Inácio.   
- Ah! O que aconteceu comigo? Tenho muita náusea. Pesadelos sem conta me assaltaram.   
- Está tudo bem! É a crise de "já desencarnei".   
- O senhor não tem jeito doutor! - falou com extrema dificuldade. Que cena horrível! Em todo meu tempo de doutrinação, mais de quarenta anos, nunca ouvi uma narrativa de tal lugar. Quem são aquelas criaturas?   
- São os espíritos assistidos no Centro Espírita de Antonio Crisostomo que o senhor sempre criticou pelos trejeitos adotados.   
- Então quer dizer que os médiuns não eram anímicos?   
- Apegou-se tanto à forma que não viu os espíritos.  Os médiuns daquela casa amam. Por isso fazem o que fazem. Aquela casa realiza o trabalho que tem sido rejeitado pelos "preparados".   
- Preparados?   
- Os que julgam saber tudo sobre mediunidade e se atolam nos preconceitos e padrões.   
- Mas doutor Inácio! E a doutrina?! Como fica?   
- Fica como deve ser.   
- E como deve ser?   
- Livre, criativa, responsável e universal.   
- É muito para minha cabeça!   
- Sua cabeça precisa mesmo ser cuidada. Como psiquiatra do além, costumo chamar os quadros dos intelectuais da doutrina como loucos pacíficos e controlados. Após a morte, porém, adoram desmaiar.   
- Não zombe de mim, doutor Inácio! Nem comecei!   
- Vá sé preparando...   
- E aquele homem de guarda-pó com as mãos cheias de... Ai, nem quero lembrar! Quem é ele?   
- Seu tutor.   
- Fale sério, por favor!   
- Seu nome é Anísio, o avalista de sua encarnação é mentor do centro que você acusava. Trabalhador exemplar dos abismos. Quando o enviou ao corpo, contava com seu enquadramento nos serviços de amor aos desencarnados. Todavia, o senhor gostava mesmo era de bater papo e fazer catequese de espíritos. Esse o momento de minha chacota: acho que ele está meio cansado de seu palavrório.   

Antero não suportou. Chorou como criança ante as revelações novas. Doutor Inácio, afetuosamente, dispensou-lhe atenção, segurando suas mãos. Depois do desabafo, falou:   
- Falhei não é, doutor Inácio?   
- Nada disso! Perdeu oportunidades! Seu trabalho é reconhecido por aqui. Apenas o senhor tropeçou onde muitos têm tropeçado: cérebro congestionado, pouca ação.   
- Explique melhor.   
- Muito conhecimento, folha de serviço, tempo de experiência, cargo, tudo isso junto, quando a alma não tem vigilância e maturidade, desemboca em preconceito e presunção, os dois ingredientes de uma das mais típicas patologias da mente: a ilusão.   
- Então não terei trabalho aqui?   
- Pelo contrário, há muito serviço. Anísio espera toda colaboração espontânea. Você ajudará muito afastando os efeitos nocivos de suas idéias entre aqueles que foram influenciados por suas acusações de purismo filosófico.   
- E Anísio? Quando virá me ver.   
- Talvez nunca. Ele continua esperando o senhor no trabalho.   
- Nos abismos?   
- E também no centro espírita que o senhor criticou a vida inteira, pois ele é o Espírito Superior que zela por aquela casa e por Antonio Crisostomo, uma alma querida de seu coração.